Mansão Hansen. (1 de setembro. 1997)
— Se me arrumar mais problemas naquele lugar, saiba que essa sera a ultima vez que vai pisar la. — O homem alto e de cabelos negros disse, passando a mala para a mão de sua filha. Ela havia saído da linha nos ultimos 5 anos, e mesmo que fosse seu ultimo ano, ele adorava ameaça -la com coisas que ela gostava, mas no final apenas encobriria seus deslizes.
— Adhara, esta pronta querida? — Sua mãe descia as escadas, ainda colocando um de seus brincos. — Pegue leve com ela, Escobar. Sabe que ela ainda é uma criança, — Uma criança de 16 anos, mas que pra ela ainda era um bebê. — não pode culpa-la por se divertir.
A jovem bufou e segurou a mala com as duas maos, porque estava consideravelmente pesada. — Ja podemos ir? Eu vou me atrasar desse jeito. — Deu as costas aos dois e caminhou ate a porta de saída, esperando-os do lado de fora.
[...]
— Sera que podem ter conversas civilizadas, só agora? — Zabini murmurou para o restante dos alunos presentes no vagão, que a pouco estavam contando suas experiências mais quentes. Foi quando a porta se abriu, e a garota de cabelos escuros entrou. — Imaginei que estariam aqui. — Ela sorriu e se sentou, entre Theodore Nott e a paisagem da janela. O trem ja estava andando a alguns minutos, e ela estava sentada sozinha em um vagão quando se lembrou que tinha amigos em algum lugar do trem.
A viagem ia ser longa, e o assunto de mais cedo continuou, Adhara não chegou a compartilhar nada e apenas ouvir a todos, dando a desculpa de que nao gosta de comentar sobre algo intimo. — Admita coelhinha, é virgem, nao é? — Pansy perguntou com seu tom sínico.
— Claro que não. Eu só nao saio espalhando como fodi com alguem. — Mentiu. Ser virgem para ela era sinal de vergonha, mesmo que ninguem se importasse com isso.
O assunto continuou, e ela apenas ouviu a partir daí, ora prestando atenção, ora focada apenas na paisagem. Enquanto observava as montanhas ela acabou adormecendo com a cabeça no vidro da janela, estranharam o ambiente ficar silencioso de repente, ja que sempre que o assunto terminava Hansen sempre dava um jeito de começar outro, foi quando perceberam que estava dormindo, Malfoy começou outro assunto em seguida e todos começaram a falar, as vezes rindo alto, bem alto. — Oh seus vermes! Dhara esta dormindo, nao sei se notaram. — Pansy disse tentando fazer com que nao a acordassem, a garota fingia nao ir muito com a cara de Adhara, mas ela se importava muito com ela, e ate gostava dela. Um pouco.
— Desde quando se importa com ela, Parkinsson? — Crabble diz, com um sorriso sarcástico.
— E quem disse que eu me importo? Só acho que é falta de educação, e... — Ela é interrompida por Draco jogando uma almofada pequena que Goyle havia trazido para o vagão em Adhara, bateu em seu rosto e caiu em seu colo, a fazendo despertar meio assustada. Ela encarou a almofada e então olhou para eles. — Quem foi? — Segurou a almofada na intenção de jogar de volta. Theodore estava rindo da situação, então ela supos que tinha sido ele, e bateu em seu rosto com a almofada, e acabou rindo dele. — Nao fui eu sua maluca! Foi o babaca do Malfoy. — Ele diz pegando o pequeno travesseiro das mãos da garota e jogando no loiro, todos riram e Pansy revirou os olhos, mas ainda sim sorriu de tudo.
Esse grupinho foi formado apenas depois do terceiro ano, ja que metade dos integrantes nunca se deram bem, e hoje são quase obrigados a conviver. Pansy e Adhara viviam de intrigas, mesmo que no primeiro ano tivessem a intenção de serem amigas, brigas bobas as fizeram começar a nao se suportar.
[...]
Depois de algumas horas dentro daquele vagão, todos ja estavam cansados dos rostos dos proprios amigos, ao ponto de ate começarem a se estranhar. Assim que o trem chegou a estação todos se retiraram do vagão. — Finalmente! Juro que se eu tivesse que passar mais dez minutos junto com o Draco eu me mataria. — Nott murmurou se retirando. Pansy riu e foi atras dele, blaise estava logo atrás. Uma parede de alunos se formavam em frente a porta do vagão, deixando presos Adhara, Draco, Crabble e Goyle ali dentro, teriam que esperar ate o movimento diminuir, era sempre a mesma coisa. Crabble empurrou uma garota que estava parada em frente a porta esperando a "fila" ir para frente, fazendo então uma pequena passagem, a paciência dele estava acabando, Goyle foi logo atras dele, empurrando todos a sua frente para passar rapidamente para fora do trem.
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Inimaginável. - Draco Malfoy.
FanfictionAdhara Hansen, uma bruxa de sangue puro e da casa sonserina em hogwarts, muitas vezes taxada de problemática por seus pais por não seguir suas regras rígidas. Seu des-querido colega de quarto, Draco Malfoy, seria o motivo do seu inferno pro resto da...