Annelise tinha algumas certezas após recobrar a consciência. Primeiro, aquela fêmea que mandara a fêmea mignon pergunta seus nomes ordenara também que ela e Bryce fosse apagadas; segundo, eles levaram todas as suas armas, adagas e aparelhos digitais; terceiro, haviam levado ela e a irmã para uma câmara tão abaixo das montanhas que a luz do dia só poderia ser um mito para as criaturas que ali habitavam. Para um lugar que, aparentemente, não era o Inferno, os arredores decerto se assemelhavam a ele.Annelise abriu um pouco dos olhos para avaliar a cela onde tinha sido colocada, Bryce estava, assim como ela, acorrentada a cadeira com correntes de ferro no pulso e tornozelo. Havia mais quatro pessoas diante dela: a fêmea mignon vestida em seda cinza, aquele macho parecido com seu irmão que se apresentou com Rhysand, a fêmea que mandou apagá-las e o macho alado com armadura pretas parecida com escama que a tinha carregado. Mas apenas a pequena fêmea e Rhys falavam com Bryce na língua dos Estrelados, os outros dois pareciam não saber, então esperavam uma breve tradução dos outros dois.
Voltando a fechar os olhos, ela pensou em tudo que tinha acontecido, desde sua chegada a Cidade Eterna até aparecer em um mundo novo. Soltaria uma risada se a situação não fosse tão embaraçosa, mas se sobrevivesse ao menos teria mais uma história para contar aos futuros filhos. A mente de Annelise começava a trabalhar outra vez, aqueles estranhos poderiam ser a única ajuda que teriam para voltar para casa e derrotaros asteri, ja que, por alguma obra do destino tinha indo para exatamente no mundo que os haviam expulsado. Um perigo confiar naquelas pessoas, mas também a única solução, o que poderia fazer? Matar todos e desbravar um mundo desconhecido com sabe lá o que esperando. Annelise queria muito trazer Danika dos mortos apenas para matá-la novamente por coloca o maldito Chifre nas costas desua irmã.
— Em meu mundo, há portões que se abrem para outros mundos. Durante quinze mil anos, eles se abriram, na maior parte das vezes, para o Inferno. Bom, a Fenda do Norte se abre diretamente para o Inferno, mas... — escutou Bryce tagarelando. Aquele era o melhor plano da sua irmã? Não que fosse ruim fingir ser uma tola, mas fucionaria melhor em Midgard onde as pessoas acreditavam que era garota festeira. Anne achava muito difícil que algum daqueles presentes fosse acreditar. — Esse Portão me mandou para cá, com uma passagem só de ida.
Eles teriam passagens nesse mundo? Meios de transporte modernos? Achava difícil.
— Um amigo meu apostou que conseguiria me mandar para o Inferno usando o poder dele. Mas eu acho... Em meu mundo, há uma profecia que envolve a minha espada e uma faca perdida. Ela diz que, quando as duas forem reunidas, os feéricos de Midgard também se reunirão. Então, talvez eu esteja aqui para isso. Talvez a espada tenha sentido essa adaga e... me trazido até ela.
Silêncio. Anne abriu um pouco o olho novamente para ver quem tinha soltado um riso baiximnho, encontrando o guerreiro taciturno encarando sua irmã com sarcasmo. Ela o analisou, as sombras... elas dançavam ao redor do seu corpo e algumas em seu ouvido, só poderiam ser elas suas informantes. Como se em resposta da sua pergunta uma delas serpenteou até ela e voltou para o mestre, e no minuto seguinte o guerreiro a olhou.
Nada de jogar com mentiras, precisaria escolher as palavras certas ali. Ela quis rosnar, mas ao menos não cometeria burradas. O macho falou com uma voz baixa que fez correr um arrepio pela espinha dela. Rhysand olhou para ele com as sobrancelhas erguidas, então traduziu para Bryce com o mesmo tom ameaçador:
— É mentira. — Então o guerreiro falou de novo, e os quatro para de olhos foram para ela. — Não gostaria de se juntar a conversa, senhorita Annelise?
Ela forçou um sorriso ao abrir os olhos totalmente e erguendo a cabeça, fuzilando o macho alado com sombras.
— Não, mas obrigado pelo convite, senhor Rhysand. — ele traziu aquilo, a fêmea com tatuagem até o cotovelo bufou um riso falando algo que não pode entender. —
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𝕿𝗵𝗲 𝙋𝙧𝙤𝙥𝙝𝙚𝙘𝙮 | ᵃᶻʳⁱᵉˡ
Fantasy𝕬 𝙋𝙧𝙤𝙛𝙚𝙘𝙞𝙖 | ❛ 𝚅𝚊𝚖𝚘𝚜 𝚌𝚑𝚊𝚌𝚘𝚊𝚕𝚑𝚊𝚛 𝚊𝚜 𝚎𝚜𝚝𝚛𝚎𝚕𝚊𝚜.❜ Annelise Danaan sempre sentirá estranha e diferente, não só por seus dons raros, mas por a constante sensação de vazio, de que não fazia parte daquele mundo. Mas as cois...