𝔗𝗵𝗲 𝙋𝙧𝙤𝙥𝙝𝙚𝙘𝙮 | ᵃᶻʳⁱᵉˡ

𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐭𝐰𝐨

 
A sala para qual Rhysand as conduziu era grande como um mesa extensa e oval, de fato havia um grupo de pessoas esparando lá, todos vestidos em couro e armados até os dentes. Annelise sorriu para eles preguiçosa ao sentar na cadeira ao lado de sua irmã, onde o guerreiro cheio de sombras e a fêmea mignon ficaram ao lado. A princesa reconhecia a loira e o guerreiro de cabelo longo que levará Bryce quando caíram ali, mas não a fêmea que usava um vestido de um branco com fundo rosado e os cabelos do mesmo tom das outras duas ao lado estavam entrançados. Annelise não sentia perigo naqueles olhos castanhos como de uma corça, mas a maneira que os demais sempre pareciam atentos a ela dizia que era protegida. Para sua surpresa a garota olhou para ela, não havia medo ou tão poupo desdém, era um olhar tranquilo e suave como se a reconhece de alguma maneira.

— É ela. — virou-se para os demais, que prestaram atenção. Anne esperou uma complementar, mas nada além de um aceno sutil de Rhys foi feito. —

— Teremos uma apresentação formal ou vou precisar chamar todos por algum apelido. — cruzou os braços se recostando na cadeira. —

— Claro. Acho que todos aqui ja sabem quem são as senhorita Bryce Quinlan e Annelise Danaan — Rhysand gesticulou ao ficar em pé, nenhuma delas deu qualquer gesto de cumprimento, apenas ficaram encarando, a segunda com o sorriso de canto. — Minha parceira e Grã-Senhora Feyre Archeron — apontou pada a fêmea tatuada ao seu lado. —, sua irmã Nestha Archeron — a guerreira de olhos prateados e postura perfeita. — nossa imediata Amren — a fêmea mignon. —, minha prima Morrigan. — a loira que levou para o palácio. — meus guerreiros Azriel e Cassian — Annelise sorriu um pouco mais ao finalmente descobrir que o nome do macho envolta de sombras era Azriel, o que particularmente achava que combinava com ele com base nos livros sobre anjos e arcanjos que lerá quando mais nova. O macho tinha um olhar letal sobre ela, qual devolveu. — e minha cunhada, Elain Archeron.

— É um prazer. — foi a única a se dignar a falar algo. —

— Digo o mesmo.

— Helion ja se apresentou, então vou dispensa. — voltou a sentar. —

— Rhysand contou sobre a suspeita de você...— o macho de pele negra olhou para Bryce. — Vocês acreditam que os daglan... esses asteri... querem voltar aqui para se vingar. Depois de quinze mil anos. — Havia dúvida em cada palavra. —

— Os asteris tem milhões de anos, aprederam a ser tão pacientes quanto vingativos. Quinze mil anos pode ser, tipo, quinze minutos para eles. — contestou Annelise, e aquilo paraceu disperta um terror naquelas pessoas. — Não seria a primeira vez que eles querem voltar a um mundo por vingança, existe uma registro nos arquivos dele de mais de cem mil anos atrás, quando outro mundo conseguiu expulsá-lo também. Os asteris levaram trinta e nove mil anos para retornar a ele, e quando finalmente se alimentaram de cada grama de magia que o mundo possuía e então os dizimaram. — sua garganta se apertou. — Eles mantém registro do que fizeram com as pessoas daquele mundo, com as crianças, as mulheres e os homem... —
estômago dela se revirou, e seu rosto provavelmente estava pálido de enjoo. Quando tivera acesso aquelas pastas, quando lera tudo que os asteris tinham feitos... Foi preciso um esforço para não vomitar. — E naquela época eles não tinham metade dos recursos que tem hoje.

— Que tipo de recursos? — as palavras de Rhysand eram frias e afiadas; um líder calculando o tamanho da ameaça para seu povo. Annalise olhou para irmã, que tinha a mesma dúvida: Como começariam a descrever armas, mísseis de enxofre, mec-trajes, barcos ômega ou sequer o poder dos asteri? Como explicariam a crueldade e o terrível alcance de um projétil? E talvez fosse imprudente. —

— Eu posso mostrar. — disse Bryce estendendo a mão para Rhysand e Feyre. Os demais lançaram olhares alarmados para ele. Isso poderia ser uma armadilha. —