Capítulo 05.

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Pov: KIM JISOO

OH, Deus, pensou Jisoo, olhando como Chaeyoung entrava no quarto. Nunca, nem em seus sonhos mais selvagens, pôde se imaginar na cama, olhando a uma mulher como essa entrando em seu
dormitório.
Quantas noites tinha estado na cama a estas mesmas horas, sozinha, enfrentando a dor e o desespero? Apertando os dentes, esperando superar as horas mais escuras e solitárias da noite.
Sentindo na alma um profundo cansaço.
Olhar para Chaeyoung caminhando para a cama como uma Viking que espreita a sua presa era, sem nenhum lugar a dúvidas, a recompensa por manter-se viva. Por não render-se e morrer.

Era tão magnífica, todo músculos em movimento e graça feminina e...
Oh, Deus Deus Deus!
Ainda estava ereta. E de que maneira. Todos os livros diziam que os pênis ficavam flácidos depois do orgasmo.
Por que ela não?
E por que pensava as pessoas que os homens sem pelo eram atraentes? Lucy havia dito que a maior parte dos homens que havia no Warehouse. Que tolos. Pareciam meninos.
Chaeyoung parecia uma mulher. Com uns amplos ombros de uns bons centímetros de largura, bíceps fortes e grandes nos quais se sobressaíam as veias como uma atleta.

Estreitando-se na virilha, obscurecendo-se ainda um pouco mais e emoldurando…
Deus, era enorme. A vagina, um pouco dolorida, contraiu-se em resposta. Não acreditava que pudesse fazê-lo esta noite, embora a idéia fosse tentadora.
Era um milagre que tivessem conseguido fazer amor. O pênis quase lhe tocava o umbigo.
Estava segura que não poderia abrangê-lo com a mão, mas queria comprová-lo… pessoalmente.
Queria tocá-la por toda parte, acariciá-la, sentir todos esses músculos poderosos. Afundar o nariz
nela, cheirá-la, saboreá-la, mordê-la.

Chaeyoung estava sentada em um lado da cama, observando-a. Pensava acaso que estava arrependida?
Que lamentava o que tinha ocorrido? Nada podia estar mais longe da verdade. Esta era a melhor noite de sua vida.
—Está bem? —perguntou-lhe Jisoo, olhando-a sorridente.
Tinha a deixado pasmada. Ficou com a expressão em branco durante um momento, logo, pouco a pouco, sorriu.
—Eu que deveria perguntar isso, não? —Abriu-lhe as pernas com suavidade.
—Ah sim? Bom, pois a resposta é muito bem. Não poderia estar melhor.
Estava limpando-a entre as pernas, dando-lhe leves golpes com o tecido quente molhado.

Jisoo se apoiou sobre os cotovelos e a observou. Era terrivelmente íntimo estar fazendo isto ali, no silencioso quarto. Esta mulher enorme, nua e excitada, atendendo-a, limpando-a com
suavidade.
Já a tinham limpado antes, é obvio, quando estava doente, mas não tinha sido assim.
Certamente que não tinha sido assim.
Ela parecia fascinada pelo que fazia, olhando a mão envolta na toalhinha e movendo-a pelas dobras do sexo. Sim, fascinada e… muito excitada.
Sem dúvida nenhuma.
Não era só o pênis ereto, embora certamente isso fosse revelador. Também tinha a respiração acelerada e as fossas nasais inchadas, para absorver mais seu perfume. A pele das
maçãs do rosto estava ruborizada e tensa. Um músculo da mandíbula tinha um tic. Parecia impossível, mas o pênis se alargou. Que desperdício de magnífica virilidade, mas…

—Chae — murmurou —, não acredito que possa…
—Não, esta noite não, sei — respondeu ela distraída, com toda atenção concentrada na mão movendo-se por seu sexo. Sua própria atenção ficou também concentrada ali, na sensação da mão envolta na toalhinha quente, tocando-a com suavidade, de maneira lenta e lânguida, dentro e fora, em compridos, contínuos e úmidos leves golpes.
—Amanhã — sussurrou ela olhando-a nos olhos. Quase retrocedeu ao ver ali o ardor que fazia com que as pupilas marrom claro se tornassem ouro fundido.
—Amanhã. —repetiu ela sussurrando— Todo o dia se achar-se capaz.
Isso fez com que por um momento a respiração falhasse.
—É um encontro.
Sexo todo o dia. Uau. Isso era muito melhor que colocar as prateleiras da lavanderia e acabar  livro do Elmore Leonard¹ , que tinha sido o plano original para o fim de semana.

Midnight Detective. Chaesoo G!POnde histórias criam vida. Descubra agora