Capítulo Oito

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Wes

A garçonete diz algo e olho para cima vendo que ela está inclinando-se em nós e tentando chegar mais perto. Sento para trás na cadeira e viro os olhos de
volta para Amelia.

"Água." Digo, quando ela não sai, e depois de um segundo ela pega a dica.

Dean continua tentando manter os menus na nossa frente, para que possamos nos esconder atrás deles, mas não dou a mínima se ela nos vê. Estamos aqui para cuidar dela, e não pedirei desculpas por isso.

Podemos ter ouvido através de sua porta quando ela conversava com seu pai e descobrimos que ela tem um encontro hoje à noite. Isso pode ser considerado atravessar a linha pela maioria das pessoas, mas para mim é apenas bom senso.

Nós nos preocupamos com Amelia, e queremos ter certeza que ela está segura em todos os momentos. Além disso, queremos matar qualquer um que tentar tirá-la de nós, e precisamos saber onde ela está para fazer isso.

"Deveríamos estar incógnitos." Dean sussurra, e reviro meus olhos.

"Ela sabe que estamos aqui."

"Merda. Você acha?" Ele pergunta, e quero bater a cabeça na mesa.

Que porra estamos fazendo? Realmente vamos sentar aqui e permitir que nossa mulher seja tocada por outro? Isso não é quem somos.

"Nós esperamos a vida toda por ela." Digo, olhando para Dean.

Há um silêncio entre nós, então ouço Amelia rir. Viro para olhar e vê-la tocar o cara com quem está. A risada é falsa. Sei como ela soa quando está feliz,
e não é assim. Ela está dando um show para nós apenas para nos deixar com ciúmes.Oh inferno, não.

Levanto da cadeira tão rápido que ela cai para trás. Dean instantaneamente está em pé e ao meu lado. Caminho até a mesa com nada além de determinação e posse em meus passos. Não vou sentar e assistir isso por mais tempo.

Quando chegarmos lá, seu encontro olha para cima e pisca em choque nos vendo ali de pé.

"Oh meu Deus, vocês são Wes Long e Dean Farmer. Uau, posso tirar uma selfie?" Ele pergunta, levantando-se e tirando o telefone do bolso.

"Amelia está indo embora." Digo, estendendo a minha mão e a esperando pegar.

Ela abre a boca para dizer algo, mas balanço a cabeça.

"Levante da mesa, pequena. É hora de ir para casa."
Dean circula atrás dela e pega sua bolsa.

Ela o olha e ele dá um grande sorriso que mostra a covinha que ela ama. Ela vira os olhos de volta em mim e aceno, deixando-a saber que está tudo bem. Mas só quando acho que ela vai colocar a mão na minha, ela endireita os ombros e vira os olhos para seu encontro.

"Acho que eu vou terminar minha bebida primeiro." Ela diz, a insolência clara em sua voz.

"Você conhece esses caras? Fantástico. Pode me conseguir ingressos para a temporada?" O cara pergunta, e quero soca-lo na cabeça.

Depois de ter sido deixado de lado, decido que estou cansado de ser educado. Inclino-me para baixo então meu rosto está nivelado com o dela e espero ela me olhar. Leva um segundo, mas nós dois sabemos que ela não pode resistir.

"Eu vou contar até três. Então vou jogá-la por cima do ombro e carregá-la para fora. Isso não é uma ameaça. Estou te avisando nosso próximo passo."

"Fez o mesmo com a garçonete?" Ela cruza os braços sobre o peito e levanta o queixo em desafio.

"Espere, você está, tipo, namorando ele?" Os caras perguntam.

O dobro da dorOnde histórias criam vida. Descubra agora