Capítulo Onze

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Amelia

Felizmente há uma garagem subterrânea no nosso edifício. Nós entramos sem realmente sermos notados. As janelas escuras do SUV impedem as pessoas de olhar dentro e asseguram que não somos fotografados.

Sento no centro da cama olhando meu telefone, que continua tocando a cada dois segundos. Estou
surpresa que a bateria não acabou.Wes e Dean estão ao telefone com seus pais. Seus telefones continuam
explodindo com chamadas.

Eles queriam ligar mais tarde, mas disse para fazer
agora. Eles amam seus pais e não quero que eles se preocupem. Não vou a lugar nenhum. Eles podem ter alguns minutos para chamá-los.Meu telefone pisca novamente e o nome da minha mãe surge em toda a tela.

"Vai atender?" Wes pergunta, encostado no batente da porta do quarto.

Dean entra e se joga na cama ao meu lado, o peso dele me fazendo saltar. Ele olha meu telefone.

"É a sua mãe."

"Por isso não estou atendendo." Eu o desligo e jogo na mesa de lado. Na borda da mesa vislumbro a nota que deixaram.

"Além disso, não deixe uma nota quando sair. Acorde-me." Tento repreendê-los, mas eles apenas sorriem.

"Nós queríamos ter as coisas cuidadas antes de acordar. Pensei que voltaríamos antes." Dean admite.

"Tinha certeza que te usamos bem o suficiente para isso acontecer." Wes acrescenta, se afastando da porta e se juntando a nós na cama. "Ainda estou
fodidamente irritado que esses caras enfiaram câmeras em seu rosto."

Alcanço Wes e me enrolo em suas costas antes que ele possa se levantar.Ele continua querendo descer e dar-lhes um pedaço de sua mente. Ok, talvez um
pedaço de seu punho. Eu o parei porque isso só irá adicionar combustível ao fogo e dar-lhes o que querem, outra história para fazer meus homens perfeitos ficarem mal. Não vou deixar acontecer.

"Eles que se fodam. Além disso, depois de nos casarmos e ter o sobrenome Farmer, eles saberão que isso não é uma merda pervertida, um jogo ou algo assim. Eles saberão que isso é real. Eles também sabem que aquele filho da puta merece ser golpeado depois de como falou sobre nossa menina. Isso será
esquecido."

Wes vira e me puxa para seu colo então estamos encarando Dean, que tem a mão atrás da cabeça, as pernas esticadas, parecendo que estar falando sobre o tempo e não sobre nós nos casando.

"Quer que eu tenha seu sobrenome?" Wes pergunta.

"Você quer casar?" Digo.Ele olha para nós como se fôssemos loucos.

"Bem, sim." Ele senta. Seus olhos vão para Wes. "Você é meu irmão, cara.Você é tanto uma parte desta família como qualquer um de nós. Você é um
Farmer." A seguir, seus olhos vêm aos meus.
"Ela será um, também."

Viro a cabeça para olhar para Wes, cujos olhos parecem estar lacrimejando.

"Sei que não podemos realmente casar, mas teremos os advogados fazendo alguns papéis para nos amarrar juntos. Mas acho que legalmente Wes
deve ser o único com a licença de casamento. Talvez ele vá entender através dessa cabeça dura o quão sério estou sobre ele ser um Farmer."

Com isso, uma lágrima escorre por minha bochecha.

"Não acha muito rápido?" Pergunto.

"Porra, não" Dean rosna.

A boca de Wes vai para o meu pescoço.

"Estivemos te esperando, pequena.Não esperaremos mais. Nós te amamos e sabemos que você nos ama."

"Eu amo." Admito. Minhas costas acertam a cama e Wes prende uma das minhas mãos e Dean a outra.

"De novo. Diga isso de novo." Dean exige.

"Eu te amo. Os dois."

"Porra, também te amo." A voz de Dean sai áspera. Ele olha para Wes."Amo vocês dois. Vocês são minha família. Nós somos uma família."Wes engole em seco.

"Eu amo vocês, também. Mais do que pensei ser
possível." Suas palavras são quase engasgadas.

"Agora que temos isso definido, vamos fazer seu pequeno corpo tremer e gritar mais e mais até ela querer ser nossa esposa."

"E ter nossos bebês." Wes acrescenta.

"Porra, não diga essa merda em voz alta ou vou gozar rápido demais."Dean geme. Sinto molhada entre as pernas.

"Ela já pode estar grávida de quantas vezes gozamos nela noite passada."

"Oh Deus." Suspiro enquanto olho entre os dois, necessidade selvagem em seus rostos.

Ambos atacam, fazendo verdadeiras suas palavras.

O dobro da dorOnde histórias criam vida. Descubra agora