Capítulo Dois

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Amelia

"Pai, este lugar é demais." Olho ao redor do apartamento totalmente decorado, minha emoção latente com a ideia deste espaço ser meu para fazer o
que quiser.

O lugar é incrível. Mais do que poderia ter esperado, e só cheguei à sala de estar. Há uma enorme lareira e um grande sofá secional cinza suave que parece macio e confortável. Grandes almofadas se alinham na maior parte e parece acolhedor.

Há luz em toda parte, brilhando das janelas do chão ao teto com vista para Vegas.Viro para olhar meu pai. Seu cabelo está um pouco mais grisalho do que
da última vez que o vi. Ele usa um terno como sempre, mas hoje está um pouco menos tenso que o normal.

Ele parece relaxado. Ele é bonito, e sempre me
perguntei por que nunca se casou novamente. Talvez minha mãe arruinou a ideia para ele. Ele nunca teve qualquer mulher em torno também.

"Este lugar é perfeito." Ele coloca as mãos nos bolsos. "A maioria do time vive aqui durante a temporada. A segurança é de primeira." Ele acena para um telefone. "Pode pedir comida sempre que quiser e eles têm uma academia e um spa no térreo. Tudo que precisa com apenas um telefonema. É seguro." Ele continua. "Você pode ficar comigo, se preferir. Adoraria tê-la em casa, mas pensei que pudesse querer seu lugar."

"É perfeito." Amo meu pai e estou tão feliz de estar aqui, mas quero meu espaço. É hora de começar a abrir as asas.

"Sei que gosta de cozinhar." Ele acena para a esquerda e corro até a cozinha. Não apenas amo cozinhar, mas amo comer.

"Papai!" Grito e minha emoção transborda. Quase não usava a cozinha em casa.

Minha mãe odeia bagunça, embora eu limpe depois. Ela também odeia ter qualquer alimento calórico em casa. Só conseguia cozinhar quando ela saia pelos
fins de semana ou sabia que ela ficaria fora a noite.

Às vezes podia me esgueirar até a casa do meu pai e cozinhar. Ele sempre me deixa fazer o que quisesse.
Corro a mão ao longo da bancada de granito branco e olho todos os aparelhos de aço inoxidável.

"Ainda não viu nada ainda." Ele diz, enquanto caminha até a despensa.

Ele puxa as portas e revela uma pequena sala forrada com prateleiras.Entro e vejo que está amontoado de alimentos. É tudo perfeito, com rótulos e embalagens, e quase não quero tocar em nada.

"Um designer organizou a comida?" Brinco, mas o olhar no rosto de meu pai me faz pensar que acertei. "Nunca vou ser capaz de comer tudo."

"Vai ter que convidar seu velho para muitos jantares." Ele envolve um braço em mim, me puxando para perto, e beija o topo da minha cabeça.

"Gosto da ideia." Concordo. "Está com fome?"

"Gostaria de poder ficar para o jantar, mas tenho uma reunião." Posso ouvir o pedido de desculpas em seu tom.

"Eu moro aqui. Nós teremos um monte de jantares. Além disso, preciso desembalar minhas coisas." Tento tranquilizá-lo.

Saímos da despensa e vou para a geladeira que está super abastecida. Seguro a risada e pego duas garrafas de água. Deslizo uma sobre o balcão para ele.

"As caixas que mandou estão no quarto principal. Se não quiser desembalar, posso enviar alguém amanhã."

"Pai, posso fazer isso." Balanço a cabeça em exasperação carinhosa.

"Eu sei que pode." Ele toma um gole de água. "Como disse, a maioria do time vive no edifício." Seus olhos se apressam em direção a porta da frente.

"Estou começando a me arrepender da unidade que peguei para você."

O dobro da dorOnde histórias criam vida. Descubra agora