KÖNIG Fanfic (SN)

ᯓ ᡣ𐭩 O ACAMPAMENTO.

Chegando ao acampamento, descemos daquele maldito caminhão militar que ficava balangando toda vez que eu dormia ou cochilava um pouco. Os Soldados desceram com suas bagagens, e eu tentei, pois, o caminhão era alto, mas, König me ajudou levando minhas coisas.
Chegando em minha tenda, eu notei que minha tenda era a única afastada do acampamento, e ficava... Ao lado da do Coronel König. Eu engoli em seco, entrei em minha tenda e fechei o zíper para arrumar e organizar meus pertences.

Depois de alguns minutos eu saí da tenda, e olhei em volta. Alguns Recrutas fazendo ronda, outros seguindo ordens, alguns Sargentos e Tenente em volta da fogueira conversando sobre o trabalho militar. Quando me virei, vi König… Cortando madeira, as mãos firmes e calejadas dele apertando o cabo do machado enquanto quebrava a madeira com força, expondo os músculos e veias do corpo, ele estava sem camisa… E eu fiquei ali, olhando-o com um olhar apaixonado e instigado. Eu fiquei tanto tempo olhando-o que nem notei ele  vindo em minha direção com passos firmes e pesados. Eu pisquei, König estava em minha frente, seu enorme corpo de dois metros em minha frente, cobrindo completamente meu corpo. Ele tocou suavemente meu ombro, a mão calejada cobrindo o meu ombro.

— "Você comeu, recruta? Amanhã você vai fazer uma ronda com Kruëger, ele odeia sons, então seja silenciosa." Disse König me encarando com um olhar suave e um tom severo.

Eu assenti, mas nem respondi, pois, meus olhos estavam sutilmente analisando o abdômen definido dele, eu vi os pelinhos um pouco abaixo do abdômen dele descendo em direção a virilha.

— "O senhor... Devia se depilar." Falei em um tom baixo e envergonhado.

König me encarou com um ar severo, ele agarrou meu pescoço com força, mas não machucando... Apenas o suficiente para me fazer soltar um gemido rápido e tenso.

— "Você por acaso está depilada, boneca?" Questionou ele enquanto sussurrava pertinho do meu lóbulo da orelha.

Eu arrepiei completamente, engolindo em seco enquanto sentia meu coração pulsando. Com um tom baixo e um pouco trêmulo eu falei:

— "Bem... Não."

König riu alto e deu dois tapinhas no meu ombro enquanto se afastava um passo, soltando meu pescoço. Ele falou em um tom severo:

— "Sou um homem, não me depilo, entendeu? Isso é coisa de gays, e eu odeio gays. Agora suma da minha frente e vá fazer algo para eu comer, vou sair em uma ronda logo, logo."

Eu franzi o cenho irritada e assenti que não, König me encarou com um olhar severo, eu engoli em seco e lembrei depender dele para conseguir ser uma sniper de elite, e que ele poderia FACILMENTE acabar com a minha carreira. Eu rapidamente me virei e corri para a tenda aberta que tinha os alimentos do acampamento. König sorriu satisfeito e voltou a cortar madeira.

Enquanto eu pegava uma comida enlatada horrível, eu estava observando o acampamento, o lugar bem natural e calmo... Mas tinha alguns animais selvagens... Eu continuei servindo enquanto observava o riacho ao lado.

— "Droga... Onde vou tomar banho ou cagar? Não vou cagar no meio do mato! E se alguém ver meu rabo?" Pensei comigo mesma enquanto engolia em seco e colocava a proteína por cima da comida, o alimento tinha um cheiro horrível, uma espécie de arroz com uns pedaços de "carne".

Após fazer o "jantar" eu estava sentada em uma cadeira de metal enquanto afiava minha faca para passar o tempo. König entrou na tenda, ele tinha que ficar levemente inclinado, pois, era alto demais. Ele chegou ao meu lado, e se sentou enquanto pegava o alimento.

— "Nem para colocar uma comida você serve, tem sorte que é bonitinha, SN." Disse König rindo.

Ele claramente estava apenas me provocando, eu franzi o cenho e engoli em seco para não mandar ele ir se foder...

— "Eu não tenho culpa se essa comida parece lavagem de porcos." Falei enquanto ria baixinho.

König franziu o cenho e falou com um tom irritado:

— "Isso aqui é um prato típico Austríaco, o meu preferido, inclusive."

Eu parei de rir automaticamente e cocei a nuca, me sentindo nervosa enquanto sentia minhas bochechas queimando de vergonha,  eu olhei para o chão.

König continuou comendo enquanto eu olhava para outro lugar, eu sentia um misto de raiva e... Admiração por ele, ele era estranhamente atraente, mesmo sendo um desgraçado.

Depois de um bom tempo, König finalmente terminou de comer, ele secou a boca e foi lavar as mãos no balde com água do rio. Ele secou a mão me encarando, e eu fiquei olhando para ele com um olhar suave.

— "Acho bom você não dar cordas ao Kruëger, mesmo que ele seja um homem fechado... Ele ainda é um homem, e você tem algo que ele gosta. E sim, é a sua buceta. Acho bom você se manter virgem para mim, você é minha Recruta." Disse König severamente me olhando.

— "Não sou sua mulher, sou uma jovem solteira." Disse irritada enquanto me levantava da cadeira encarando König.

— "Se continuar me desafiando ou ousar dar cordas para outro homem, você vai ser uma jovem morta." Disse König sorrindo enquanto acariciava minhas bochechas com os dedos, me olhando com um olhar genuíno, ele sorriu.

Aquilo foi muito... Sádico. Eu engoli em seco e assenti, enquanto sentia a carícia dele em minha bochecha.

Depois disso, todos nós fomos dormir e alguns Soldados ficaram na guarda noturna, como sempre. No outro dia, pela manhã... Eu acordei bem cedo, e me arrumei, pegando uma mochila pequena com toalha, vestes e sabonete dentro. Eu andei pela floresta e achei um riacho. Eu verifiquei cuidadosamente se não tinha bichos ou alguém vendo. Com cuidado, me despi, coloquei minha bolsa em uma rocha e entrei no riacho... Me banhando.

— "Ah~ finalmente…" Murmurei baixinho para mim mesma enquanto tomava banho.

Depois de um bom tempo, se passaram muitas horas, eu já havia comido e fiquei apenas arrumando meu equipamento, pois König saiu em missão de patrulha e eu estava sem ninguém para me dar ordens ou encher meu saco. Quando o relógio marcou duas horas... peguei meus equipamentos

Eu fiquei sentada em um cepo de madeira, esperando Kruëger, de repente... Eu senti uma mão pesada e grande em meu ombro, eu me virei rapidamente para atacar, habilmente a pessoa me agarrou pelo pulso e me deu uma rasteira, me fazendo cair ajoelhada.