ᯓ ᡣ𐭩 APÓS ROTA.

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Enquanto eu estava rindo de nervoso eu observei Kruëger se levantando do chão enquanto murmurava pragas em alemão, eu ri sem parar sentindo minhas bochechas ficarem quentes e rubras, eu observei Kruëger arrumando o coldre e o capacete.

Quando Kruëger finalmente se arrumou, ele estendeu a mão e me tirou do chão, ele me encarou e apontou para uma grande e velha chamada: Liriodendron tulipifera.

— "Vamos descansar e comer naquele tulipeiro, eu cansei de andar com você murmurando ao meu lado". Disse Kruëger enquanto fazia alguns sons como "hunp".

Eu assenti e comecei a andar toda pomposa com a minha enorme mochila, parecendo que eu iria pular de paraquedas. Eu me sentei no chão, perto da árvore, o local era bem esverdeado e calmo com alguns passarinhos cantando. Krueger colocou a mochila dele no chão e a arma ao lado, mostrando que mesmo em um momento de repouso ele estava com a guarda alta. Ele abriu a bolsa e começou a tirar pacotes de granola e amendoim da dentro. E eu... Eee... Bem, eu tirei pacote de chocolate e água. Foda-se!

Enquanto eu comia eu apontei para um riacho e sorri animada, mas antes que eu pudesse falar algo...

— "Não". Disse Kruëger com a voz fria enquanto afiava a faca e comia alguns amendoins.

Eu franzi o cenho e fiz bico, cruzando os braços e virando o rosto, enquanto empinava o nariz, fazendo birra.

— "Você é chato". Falei irritada.

Kruëger me encarou, eu fiquei olhando aquele pano... Eu sentia vontade de puxar ele para eu ver o rosto de Kruëger. De repente, Kruëger largou a faca e começou a engatilhar de quatro em minha direção, se colocando por cima de mim... Ele agarrou meus pulsos e colocou em cima da minha cabeça, nesse momento eu me lembrei de König: "Acho bom você não dar cordas ao Kruëger, mesmo que ele seja um homem fechado... Ele ainda é um homem, e você tem algo que ele gosta. E sim, é a sua buceta. Acho bom você se manter virgem para mim, você é minha recruta". Antes que eu pudesse tentar reagir, Kruëger desceu minha balaclava até o pescoço... Ele roçou o nariz no meu lóbulo da orelha e sussurrou no meu ouvido:

— "Foda-se". Em resposta ao meu "Você é chato", anteriormente.

Após isso ele me soltou, e eu fiquei com o coração completamente pulsante.

— "Nossa... Por um momento eu pensei que você fosse me comer". Falei enquanto suspirava e me sentia suando frio.

— "Eu não como porcarias". Disse ele se sentando novamente no lugar dele e pegando a faca.

— "Haha, quer dizer que você não come... Pescarias?" Questionei confusa enquanto franzia o cenho ao ver Kruëger rindo, uma risada seca e rápida.. A mais feia que eu já ouvi.

Depois de finalmente comer e descansar, eu e Kruëger voltamos a fazer a rota, Kruëger era um homem... Legal, mesmo sendo muito fechado e hostil. Ele sempre verificava se eu estava seguindo ele, ele me ajudava a passar por troncos grandes ou altos demais, era um homem bem cavalheiro. Quando finalmente terminamos a rota, Kruëger se despediu de mim e foi para o outro lado do acampamento, eu entrei na minha tenda para pegar minhas roupas e ir tomar banho antes do anoitecer.

Chegando na minha tenda, eu entrei e tirei minha mochila, coldre, botas militares, etc. Eu escutei sons pesados de botas fora da tenda e olhei na parte da porta, eu podia ver a silhueta, era König. Ele entrou na tenda e fechou ela, se sentando no meu colchonete.

— "Olá, boneca, como foi?" Questionou ele me olhando de cima a baixo.

— "Foi bom, Kruëger é simpático e cavalheiro" Falei com um tom de voz bem... Estranhamente apaixonado enquanto abria minha bolsa procurando por roupas leves de dormir. Eu notei que passou dez segundos e König não disse nada... Até eu sentir um puxão no meu colete, fazendo eu levar um espasmo de susto.

— "Cavalheiro, é? Simpático, uh? Por quê?" Questionou ele me virando bruscamente e me agarrando pelo colarinho do colete.

— "Ele... Foi atencioso.. Ele… Ee..." COF, COF! "Ele... Me ajudou a atravessar alguns troncos". Falei envergonhada engolindo em seco.

König parecia ter ficado completamente enciumado debaixo daquele capuz de franco-atirador, ele começou a tirar meu colete bruscamente... Puxando ele com veracidade e jogando-o do outro lado da tenda.

— "Ele te tocou? Beijou você?" Questionou König cheirando meu pescoço e verificando meu colo, ele tirava algumas peças do meu uniforme militar.

Eu fiquei completamente envergonhada e em choque quando König colocou o dedo no zíper da minha calças.

— "NÃO FIZEMOS NADA EU JURO!" Gritei tentando impedir.

König estava cego pelo ciúme... Ele puxou meu zíper…

— "Shh!.. Sei still, Liebling.". Sussurrou ele.

KÖNIG Fanfic (SN)Onde histórias criam vida. Descubra agora