KÖNIG Fanfic (SN)

ᯓ ᡣ𐭩 CABO AUSTRÍACO.

Assim que senti meus joelhos batendo violentamente contra o chão, meu corpo estremeceu todo e eu gemi de dor com o impacto dos meus joelhos. Eu fechei os olhos antes mesmo dos meus joelhos chegarem naquela terra fria e dura, eu fiquei tensa e suando frio. Eu pensei comigo mesma: "Cara, tomei no meu cu... Vou morrer! Cadê o König!?".

De repente, senti algo tocando meu queixo... Um polegar, mas com uma textura estranha, como de uma luva, eu abri meus olhos e vi um homem não muito alto, tinha um pano verde cobrindo a cabeça e o rosto. Como o König. Mas esse homem tinha o capacete por fora, ele estava usando uniforme militar, colete, capacete, coldre, etc.

— "Você deve ser... SN" Disse ele com um tom de voz grave e um sotaque alemão.

Eu fiquei parada e em choque enquanto suspirava, o homem me tocou suavemente na garganta, acariciando enquanto eu assentia que sim.

— "Sou o Kruëger, sou um cabo do exército militar. Vamos". Disse ele me soltando abruptamente e me deixando de quatro lá no chão com o coração batendo forte.

— "Oi!?... Oi?..." Foi tudo o que saiu de mim após ter pensado que iria morrer.

Eu suspirei e encarei o Kruëger que estava parado, com os braços cruzados na altura do peito.

— "Eu... Posso fazer uma pergunta que não sai da minha mente? Eu iria fazer ao Ghost, mas tive medo... Dele me... Enterrar viva". Falei com a voz trêmula e hesitante.

Eu me levantei do chão com calma e me aproximei de Kruëger, eu parei e limpei à terra do meu uniforme.

— "O Senhor é loiro, certo?" Questionei hesitante.

Kruëger me encarou com um certo desdém, ele estava se perguntando como eu sabia de uma informação tão delicada como aquela.

Ele suspirou e assentiu enquanto falava com um tom indiferente e ríspido:

— "Sou, meu cabelo é loiro escuro".

Eu fiquei calada, enquanto mexia na barra do meu coldre e criava coragem para fazer a pergunta antes de ir com Kruëger fazer a ronda diurna e perene. Eu suspirei... E suspirei... E… Suspirei.

— "Eee... O Senhor, digo... Bem... Ee... Os... Seus pêlos... Pubianos são loiros?" Questionei hesitantemente desviando o olhar.

Kruëger ficou calado... Me encarando, mesmo ele usando aquele pano no rosto, eu tinha certeza de que ele estava me xingando em alemão mentalmente e me encarando com um olhar de julgamento.

— "Sim". Ele disse friamente, o tom foi muito baixo... Tanto que nem pude ouvir muito bem com aquele sotaque alemão forte e enrolado.

Kruëger saiu andando para a rota, me deixando de lado, eu corri rapidamente para segui-lo. Depois de alguns segundos eu o alcancei.

— "Sinto muito pela pergunta, ok? Eu... Bem, eu sou curiosa". Respondi timidamente.

Ele ficou calado, me ignorando, mas eu não estava esperando que ele fosse dialogar comigo... Até porque todos dizem que Kruëger é um homem estranho, silencioso e quase robótico em comportamento.

Depois de alguns minutos fazendo rota, eu estava andando ao lado de Kruëger enquanto fazia alguns sons com a boca.

— "Faz mais de quinze minutos que sua maldita boca faz sons, fica quieta!" Disse Kruëger enquanto agarrava meu maxilar com a palma direita, e segurava a arma dele com a esquerda.

Eu fiquei quietinha encarando Kruëger e sorrindo igual uma bobinha, querendo encher o saco dele. Eu ri baixinho enquanto ele agarrava meu maxilar e falei docemente:

— "Podemos parar? Estou cansada, quero descansar".

Ele me encarou com um olhar desdenhoso e soltou abruptamente meu maxilar.

— "Fique quieta, caralho, ou você vai sentar na minha pica e descansar em um caixão após sentar". Ele falou abruptamente.

Eu fiquei em choque pensando comigo mesma: "Estranho, por que todo militar fala assim? Ou será que é um temperamento comum entre alemães?"

Eu franzi o cenho e me preparei para seguir Kruëger, quando eu fui andar... Eu acabei tropeçando na raiz de uma árvore e bambeando para frente, pois eu usava uma mochila pesada, eu caí nas costas de Kruëger e ele acabou bambeando para frente, caindo junto comigo.

— "DU VERDAMMTES MÄDCHEN!" Gritou Kruëger.

Eu fiquei em choque sem entender, eu ri de nervoso enquanto me levantava de cima dele.

— "Sinto muito... Não olhei pro chão, eu me sinto cansada". Falei enquanto começava a ter uma crise de risos.