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Olá Amores capítulo de Comflex fresquinho, deixem o comentário nesse capítulo que fiz com muito carinho...

Lee Felix

Fico encarando o homem na minha frente que agora sorri de uma forma descontraída, ele conhecia o senhor Seo, ou melhor trabalhava para ele e esse era um retrato hilário da minha vida, no meio de um cidade como a que vivo encalhou de eu encontrar justamente alguém que conhece o motivo do meu porre, o homem sorri e então me estende a mão.

- Sou Bang Chan, mas pode me chamar apenas de Chan, é como todos os outros me chamam.

- Sou Lee Felix, ou o promíscuo como seu chefe me nomeou hoje mais cedo.

- O Bin te chamou de Promíscuo?

- Daí pra mais, mas podemos começar pelo Promíscuo já que foi o mais leve. - falo sorrindo.

- Aquele vacilão.

- Babaca para ser mais exato.

- Ele tem um bom coração, a cabeça dura  mas um bom coração.

- Não é muito fácil acreditar nisso.

- Mas pode, ele é um cara incrível, ótimo pai, chefe, amigo, conselheiro. – ele fala.

- E porque não procurou ele?Para te ouvir?– questiono  e ele parece pensar.

- Bom, dado o que aconteceu com a Jae e o fato de ele desmarcar seus compromissos por causa de uma forte dor de cabeça achei melhor afogar minhas mágoas pelo Hyunjin sozinho.

- E você e esse tal Hyunjin? Qual é o lance?

- Bom, eu sinceramente não sei, talvez alguma coisa ou nada.

- Do jeito que fala dele não parece não ser nada.

- Transamos algumas vezes mas ele sempre arruma uma desculpa para todas elas. – o observo arqueando a sobrancelha achando a situação meio estranha.

- Desculpas?

- Sim, ou estávamos bêbados, ou com carência excessiva, ou tesão reprimido.

- Tá mais para amor reprimido iaso sim!

- Pode até ser,mas tenta convencer ele disso. – ele dá uma risada.

- O Changbin é assim? – pergunto  realmente curioso. - Ele é do tipo que tem amnésia?

- Ah não! O Bin não é assim, ele quando se apaixona é o primeiro a se declarar, ele é do tipo romântico, não parece mais é.

- Romântico? Ser um escroto preconceituoso é seu tipo de romance? Tá precisando melhorar essa sua régua.

- O Changbin não é assim, acredite ele é a pessoa mais grudenta e apaixonada que eu conheço. – ele fala e dou um risada de desdém.

- Não foi a impressão que ele passou.

- O Changbin é do tipo que manda flores, faz declarações e literalmente vive em prol da pessoa, eu já vi de perto como ele se dedica... Já faz um tempo, mas eu já vi. – ele fala e vejo um tom triste tomar conta da sua voz.

- Faz muito tempo que ele não se relaciona com ninguém?

- Desde que a Nayeon se foi. – ele fica observando e girando o copo de bebida na mão.

- A esposa dele, eu suponho.

- Sim, ela mesmo. – ele dá um suspiro triste.

- Você a conhecia?- pergunto já prevendo a resposta pela sua reação.

- Sim, éramos um quarteto  inseparável quando mais jovens, Changbin, Nayeon, Hyunjin e eu.

- Vocês tem uma história então?

- Sim, uma muito longa, ao nível de acabarmos por nos envolver entre nós, Hyunjin e eu, Changbin e a Naye. – ele fala.

- Fala dela com muito carinho. – falo ao observar um misto de carinho e saudosismo na voz dele.

- Impossível não falar dela assim, ela era uma pessoa muito doce, ela era incrível. – ele suspira e em seguida se volta para mim. – Conhece  a Jae não é? O Bin falou que ela é sua aluna.

- Sim! Ela é uma das minhas alunas, doce e carinhosa.

- Pois é, parte dessa fofura e carinho vem dela.A outra vem do Bin, por mais que não pareça. – ele sorri e vejo que ele está tentando facilitar para o amigo.

- Ela é uma menina doce, muito doce. – falo e então encaro meu copo, engulo em seco, de repente tudo ao meu redor pareceu estar querendo me sufocar.

- Foi leucemia. – ele fala e viro o olhar para ele. – Foi o que levou a Nayeon embora.

- Sinto muito. – falo apertando o copo em mimhas mãos.

- Eu estou bem, aprendi que tudo na vida tem um porque e que  por mais que não quiséssemos infelizmente todos um dia vamos partir, o Bin é quem mais sofreu com tudo isso, ele se fechou para o mundo e para tudo exceto a Jae. – ele sorri. – Até achei que ele jamais iria se interessar ou se impressionar por alguém, pelo menos era isso que eu imagimava até ele conhecer alguém sábado, isso me faz ver que talvez eu estivesse enganado. – ele fala e o observo surpreso.

- Como é?

- Pois é lourinho, você fez alguma coisa que o deixou balançado e não falo isso em tom de piada ou provocação relacionado a nada fisico.

- Como é?

- Conheço o Changbin desde sempre Felix e a única vez em que vi ele perder o sono ou ter coragem de fazer algo como ir em um banheiro com um completo desconhecido para fazer o que vocês fizeram, foi com a pessoa que ele casou. – o observo curioso. – Ah não! Ele não foi para um banheiro com a Naey, é só uma figura de imagem par te mostrar que ele não faz isso com frequência.

- Está me dizendo que o Changbin se interessou por mim além de uma única vez?

- Sim, estou dizendo que não sei de foi uma conexão ou qualquer putra coisa que seja explicada por química ou destino, sei lá em que acredita, mas o Bin realmente se interessou em você. E se posso te dizer uma coisa bem sincera é que você deveria talvez tentar o conhecer além dos primeiros encontros e aparências, ele é a pessoa mais incrível que conheço.

- Achei seu amigo interessante, um pouco arrogante e preconceituoso mas interessante... Porém não fui eu quem iniciou uma situação chata, foi ele... Daí não sou eu quem deveria ir atrás ou dar uma nova chance, ele foi quem julgou primeiro e tirou conclusões...

- Sinto por esse comportamento dele, você parece um cara legal.

- Valeu! Você é legal também!

- Isso é bom! Mereço seu telefone então? – ele pergunta e me surpreendo,ele sorri de forma espontânea e dou um sorriso de volta.

- Claro! Porque não? – ele me entrega o telefone e anoto meu número, ele pega o telefone e envia um oi.

- Só para ter certeza de que não me passou o número de uma velha em um asilo. – dou risada.

- Vou salvar como B.C amigo do precon... – nesse momento minha cabeça dá uma fincada e meus pulmões se apertam, meu estômago se revira e minha visão fica turva.

- Está tudo bem?- ele pergunta se levantando ao ver minha expressão acredito que de dor.

- Sim! Eu acho que bebi demais.

- Quer que eu te leve em algum lugar? Um hospital? Para casa?

- Não! Eu vou ficar bem! Só preciso de um pouco de ar. Foi um prazer Chan! Te vejo por aí!

Falo e saio rápido dali, meu estômago doía e minha cabeça parecia prestes a explodir, ligo para Han torcendo para não perder a consciência, minha visão estava turva e meu corpo inteiro tremia e parecia  prestes a ceder, me escoro em uma pilastra e faço um esforço enorme para manter minha respiração controlada, o gosto de ferro já tomava conta da minha boca e vejo algum rastro de sangue quando limpo os lábios, meu corpo treme de leve e pequenos espasmos  dão sinal em alguns dos meus membros, quando dou por mim estou sendo colocado no banco de trás de um carro com Jisung ao meu lado e Minho dirigindo.

Sinto meus lábios sendo molhados e o líquido que desce pela minha garganta a faz arder e minha vontade é de cuspir tudo, porém mãos seguram minha cabeça elevada e sei que é um dos meus amigos, o Han para ser mais exato, não demora  e me sinto perder os sentidos, quando acordo estou deitado na minha cama com Jisung e Minho me encarando, e ja sei que a bronca é certa.

- Que merda você pensa que estava fazendo? – Han pergunta quase chorando.

- O que foi? – pergunto  atordoado.

- O que foi? Eu devia te dar uns bons tapas!  - ele eabraveja.

- Felix o que deu em você? Beber em um dia de semana?   Misturar as bebidas com o seu remédio?

- Foi mal Minho! Eu só estava tendo um dia ruim e...

- E decidiu se matar? – han pergunta bravo. – Caralho Felix! Que susto da porra!

- Eu não achei que ia passar mal se bebesse um pouco!

-Como não? Você bebe remédios controlados, como achou que não ia dar problemas? – Han questiona.

- Porque ele não está tomando eles. – Mimho fala e Han o olha surpreso e depois volta o olhar para mim.

- Está tentando se matar caralho? – ele esbraveja.

- Para que me entupir de remédios Han? Eu vou morrer de qualquer jeito!

- Félix não fala mais uma coisa dessas nem de brincadeira! Você enlouqueceu?

- Sabe que é verdade Han!

- Eu devia te dar uns bons tapas e...

- Não é hora para isso Han! O Felix está cansado e tenho certeza de que no momento ele precisa descansar.

- Ok! Ok! Mas a nossa conversa não acabou aqui, e só saio depois que tomar seus comprimidos um por um, e se não for por bem te enfio eles goela abaixo.

Han fala me estendendo o coquetel de remédios, tomo um por um me sentindo julgado pelo meu amigo, dou um suspiro e eles permanecem ali até que eu adormeça, acordo no meio da tarde do outro dia, era terça feira e o dia estava agradável, sinto uma leve dor de cabeça e não sei se pelos remédios que voltei a tomar ou se pela bebida, ou talvez sejam os dois, dou um suspiro pesado e me sento atordoado na cama, minhas atitudes de negligênciar  meu estado de saúde nos dias anteriores me faz semtir uma leve vergonha.
Tomo um banho e me sento na sala procurando algo para ver na televisão, Minho me dispensou por dois dias para me recuperar e colocar o juízo de volta no lugar, dou um sorriso e resolvo olhar minhas mensagens, Minho me avisava que daria minhas aulas no meu lugar, meus pais mandaram algo sobre uma reunião no natal, alguma empresa estava me oferecendo um serviço de internet melhor, Han me dava uma bronca e por último uma memsagem me pedia um favor.

Pego minha jaqueta e as chaves da moto, eu conseguia pilotar estava apenas com os primeiros sintomas reversos dos remédios, dor de cabeça e estômago, por sorte dessa vez tontura não fez parte do combo. Paro a moto e camimho calmamente até o ligar aonde a mensagem me pedia para ir, quando vejo a imagem em minha frente congelo, Changbin estava de joelhos chorando copiosamente, dou um suspiro e reúno mimhas forças, eu detestava estar em cemitérios porque sabia que logo,logo eu poderia estar ali, retiro dos meus pensamentos essa sentença da minha mente e vou até o homem me ajoelhando e o puxando para um abraço reconfortante não sei se para ele ou simplesmente para meu conforto.







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