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Oi amores! Att de comflex porque fiquei com saudades! Não esqueçam de comentar e dar amor a essa história!

Lee Felix

Abro os olhos lentamente e os sinto arder pela claridade que vem através da janela, percebo que já não estou mais em casa e pelo cheiro do lugar aonde eu estava sabia muito bem que estava no hospital, uma mulher não muito velha vem na minha minh direção e checa os equipamentos e o soro que estava em meu braço, dou um suspiro e ela sorri, em seguida um homem de cabelos grisalhos e óculos de lentes grossas vem até mim com uma prancheta nas mãos.

- Lee Felix? – ele pergunta com convicção na voz e percebo ser apenas por uma mera trivialidade.

- Sim, sou eu. – me ajeito na cama.

- Sabe aonde está? – ele questiona.

- No hospital eu suponho, depois de um desmaio.

- Exatamente, e sabe o porque desmaiou?

- Passei por um período de atividade da minha doença. – falo certo daquilo, eu tinha total consciência.

- Exatamente, você teve uma atividade de sintomas exagerado, poderia ter vindo a óbito. – ele fala. – Não  tem se medicado?

- Doutor sei bem que minha doença é auto imune, que ela não tem cura, devo deixar de aproveitar das coisas que me dão prazer só para viver mais alguns dias, meses ou anos sendo que vou morrer de qualquer jeito?

- Sabe que sua doença tem tratamento não sabe? Pode não ter uma cura, mas hoje em dia graças a medicina seu tempo de vida pode ser igual ao de um pessoa comum, desde que se trate. – dou um risada soprada daquilo, ouvir algo assim parecia patético.

- A base de remédios esperando que eles tornem as dores mais suportáveis?

- Existem períodos de remissão senhor Lee, eles podem  até mesmo ser bem longos,mas é necessário que você se medique e se cuide.

- Ah sim doutor, me dopar de remédios apenas para tentar ser alguém normal que não sente dor quando por dentro nem vivo mais eu estou.

- Senhor Lee, devia se consultar com nosso psicológico, ele pode te ajudar a perceber as coisas de um perspectiva diferente. – ele fala e quase reviro os olhos, eu estava cansado das pessoas quererem me dar a fórmula da felicidade e otimismo.

- Ok doutor, prometo que farei isso.

Não, eu não faria, eu só estava tentando me livrar de mais um esporro ou um daqueles discursos de que a vida continua, que devemos ser otimistas e que com a medicina de hoje uma pessoa na minha condição pode sim viver de forma normal  através  dos tratamentos, mas a verdade é só uma, eu nunca ia poder ter uma vida normal, não quando as pessoas não estão preparadas para viver com alguém com uma condição como a minha. O homem sai e observo o dia lá fora, as pessoas viviam suas vidas normais, reclamando do calor, de seus trabalhos chatos, de seus dias corridos, todos com suas preocupações rotineiras,  dou um suspiro e penso que eu queria ter esse tipo de preocupação, e não viver preocupado se hoje ou amanhã vou ter outra crise, viver sempre com alarmes em horas específicas as quais eu tinha que tomar remédios, ou preocupado em quanto tempo mais eu tenho de vida. Em meio aos meus pensamentos amargurados escuto leve batidas na porta e fico surpreso ao ver Changbin parado ali, com certeza ele havia me socorrido. Mas é claro eu tinha que ter passado mal justamente na presença dele, dou um sorriso mínimo, eu não posso negar que vê-lo ali aqueceu meu coração, e com isso acabo ficando envergonhado pelo meu estado que com certeza devi estar deplorável.

- Está se sentindo bem? – sua voz soa calma e controlada.

Comflex ~ Changlix Onde histórias criam vida. Descubra agora