Capítulo 17

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Oi, oi! Mais uma vez, este é um capítulo para se ler escondido kkkk há narração de cenas explicitas +18.

💙

>>>> Jimin <<<<

Seus olhos estão sobre mim, e eu não deveria me sentir tão abalado como estou me sentindo. Me odeio por isso. Me odeio por ter enchido o celular dele de mensagens, me preocupado com sua segurança, ter me aberto para ele, ter contato sobre o meu incidente com o meu pai, e no final, encontro ele aqui. Em uma boate.

Eu começo a rir, rir não, eu começo a gargalhar.

— Não estou entendendo porque esta sorrindo tanto, mas seu sorriso é lindo, Park. — Kang chama a minha atenção.

Ah, é verdade, eu ainda estou dançando com meu antigo colega de natação. Então eu quebro o contato visual com o Jeon Jungkook, Jeon Jungkook... há duas semanas atrás eu estava chamando ele de bebê. Volto a rir da minha inocência.

Encaro o homem bonito a minha frente. Ele está com sua atenção totalmente voltada para meu rosto. Ele não me toca e isso é fofo da parte dele. Eu poderia me aproveitar da situação e esfregar meu corpo no dele, mas eu não vou usa-lo para chamar a atenção do Jeon. Eu não sou tão infantil assim. Não vou fingir que estou em outra, quando na verdade eu sinto falta dele, infelizmente.

Hoje eu vi um pinscher e me lembrei dele. Que droga, eu sinto falta dele. Por que de repente ele virou o capitão gancho? Por que ele não pode continuar sendo meu Petter Pan?

Esses pensamentos me fizeram desmanchar o meu sorriso e comecei a chorar silenciosamente sem perceber.

— Park? — sinto Kang levar suas mãos para minhas bochechas delicadamente, uma de cada lado do meu rosto, esfregando minhas lágrimas com seus polegares — Fiz algo? Está tudo bem? Quer sair daqui?

Eu balanço minha cabeça em negação e busco por Jungkook por cima dos ombros de Song, e não o acho mais. E isso só me dá mais um aperto no coração e mais vontade de chorar. Me sinto ridículo, o que o Kang deve achar de mim?

— Você não parece bem, meu bem, vamos ao bar pegar uma água, hum? — ele me dá um sorriso tímido e eu apenas aceno confirmando com a cabeça.

Quando voltamos ao bar, Hoseok e Taehyung me olham preocupados, mas eu apenas balanço a cabeça, lançando um olhar de "tá tudo bem". Song Kang pede uma água, mas o barman nos diz que acabou de chegar os fardos e estão todas quentes, e se eu poderia aceitaria um suco.

— Pode ser um suco, Park? — ele me pergunta, colocando delicadamente a mão sobre meu ombro.

— Pode sim — Respondo aceitando seu toque.

— Por favor um suco de morango! — Kang pede ao rapaz

— Pêssego.

Esse não sou eu quem responde.

— Ele gosta de suco de pêssego, não de morango, tsc!

Jungkook diz, atrás de nós dois. Antes de ele me olhar nos olhos, ele encara a mão do Kang em meu ombro, vejo ele passar a língua na lateral da bochecha e em seguida ele dá um leve tapinha na mão do rapaz, fazendo ele retirar. Kang apenas me olha confuso. Ouço Taehyung e Hoesok sussurrando ao fundo:

— Acho que fiquei com tesão, vamos comprar umas tatuagens de adesivos e colocar em você, Hobizinho.

— Pra quê? — Hobi sussurra de volta.

— Pra você me comer com raiva, com ciúmes igual o coelhão está aqui do lado...

Misericórdia! Pela graça do som alto, acredito que somente eu tenha ouvido esse diálogo ridículo.

Azul é a cor mais quente JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora