Capítulo 38

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Leia com moderação, este é provavelmente o penúltimo capitulo :( Mas já tenho uma nova fic saindo das labaredas do tio lulu. Jikook vindo com comédia e fogo no uc.


💙

— Eu não acredito que estou deixando meus subordinados em uma festa de aniversário em vez de levá-los comigo em uma missão. — Hyun Bin olhava desacreditado para os rostos das pessoas ao seu lado, na van.

— Você é coração mole, chefia! — Jackson levantou os dois polegares para o mafioso.

— Se você proibisse a gente e o coelho zóiudo de vir no aniversário da Alice dele, ele lhe matava e se matava depois. — Esta foi a vez de Kim Dani se pronunciar.

— Falando nele, onde ele está? — Hyun Bin se questionou, olhando a localização de Jeon pelo rastreador em seu celular.

Ele não o grampeou por maldade ou possessão. Desde que Jungkook havia ficado em coma alcoólico, ele achou seguro saber onde o outro estava. Deixava sempre um guarda-costas escondido o seguindo. Caso ele bebesse mais, colocando sua vida em perigo, o guarda-costas iria intervir. O seu contato, que ficava de olho no Jeon, lhe enviou uma foto do que o garoto estava fazendo,  Hyun Bin deixou um mínimo sorriso escapar. "O moleque é romântico" pensou.

— Ele vem mais tarde, disse que antes tinha que passar em um lugar. — Dani respondeu.

— Espero que ele não dê para trás. — Jackson murmurou.

— Ah, mas dar para trás é o que ele mais quer fazer. — Dani respondeu irônica.

— Por Deus! — Hyun Bin fez cara de nojo. Não queria imaginar seu "filho" em tais condições.

Não que ele fosse homofóbico, apenas nenhum pai deseja imaginar o seu filho tendo relações sexuais, seja homoafetivas ou heteroafetivas.

Assim que Kim Dani e Jackson desceram da van, Hyun Bin estava pronto para mandar o motorista seguir até a sua missão. Mas antes mesmo de continuar, ouviu murmurinhos do lado de fora.

— Baixe o vidro, Lorenzo. — O mafioso pediu.

— Sim, chefia. — O motorista obedeceu.

Hyun Bin observou pela fresta do vidro quem era o autor responsável por fazer zona na porta de entrada da casa do Park Jimin. Aquele rosto deplorável e aquela voz chapada ele conhecia bem.

Era Park Jay.

O mafioso nunca foi com a cara dele, era cópia cuspida do pai. Seu sangue ferveu quando soube que Jungkook fez de tudo por ele, para no final, o desgraçado voltar à mesma vida. Voltar às drogas, voltar a ser um lixo humano.

Hyun Bin nunca colocou Jungkook nisso, Jeon quis assumir as responsabilidades do Jay. Hyun sabe que  deixou sua mente o trapacear um pouco pois sentia saudades do braço direito,  então quis Jungkook por perto e o tornou seu protegido. E quem ousasse promover perigo ao seu protegido, ele eliminaria. E essa pessoa era Jay.

— Lorenzo, espere aqui. — Hyun Bin pediu ao motorista, descendo da van e indo até o arruaceiro.

— Jimin, por favor, deixe eu entrar. Eu te amo, baby! — Jay gritava, batendo na porta.

— Tcs. — Hyun Bin bateu a língua nos dentes.

Não tinha paciência, idade e nem tempo para rodeios. Jay já tinha o aporreado demais.

— Saco de merda! — Hyun Bin o chamou, lhe dando um chute atrás dos joelhos. Jay gemeu de dor, antes de se virar e ver Hyun  parado.

— Mas o que...

Azul é a cor mais quente JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora