Capítulo 30

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Não caguem na minha porta, mas daqui pra frente será só pra trás. Mas leem sem medo, não é sadfic.

🖤

>>>> Jungkook <<<<

— Casa comigo?

— O-o quê? — vejo Jimin prender o ar e arregalar os olhos.

— É, vamo casar. Não podemos vir a Vegas e não casar. — seguro suas mãos, entrelaçando os dedos, e me aproximo. — Sei que esse casamento não conta, mas daqui a alguns anos, neste mesmo dia, podemos casar de verdade. Tornar essa data especial, Jimin.

O silêncio do Jimin está me matando. Se ele negar um casamento de mentira, imagine o de verdade. Ou talvez ele só não quer casar comigo porque estamos molhados e praticamente nus, fugindo da seguranç...

— Aceito me casar com você, Jeon Jungkook. — ele me corta, abrindo um sorriso largo, os olhos se fechando.

— Ai, meu Deus! Eu te amo! — puxo Jimin para um abraço, tirando-o do chão e girando-o. — Vamos nos casar! Ai. Meu. Deus. Vamos nos casar!

Ele gargalha enquanto eu o chacoalho em meu abraço. Nem coloco Jimin no chão, com medo dele correr. Seguro-o, jogando-o sobre o ombro como um saco de batatas.

— Lembra quando nós nos reencontramos no bar e você estava bêbado? Te carreguei assim, filhote de pinscher. — dou um tapa na bunda dele, adentrando a capela.

— Idiota, pervertido! Quer me matar ainda? — ele gargalha, enfiando o dedo no meu fiofó.

— Ei, rapaz, tira o dedo daí! Só mais tarde, amor! — coloco-o no chão, dando um selinho em seu sorriso.

— Ei, meninos! — uma voz feminina nos chama.

Kim Dani é a pessoa mais aleatória que podia cruzar meu caminho. Ela está no altar, usando botas de couro, um casaco de pele e um chapéu com uma pena azul. Ela está se casando com o rapaz que a tacou na parede mais cedo, e ele está vestido de vaqueiro.

— Também irão casar? Que lindo! — ela abandona o altar, pulando nas costas do Chá, como se ele fosse um cavalo. Ela dá chutinhos e ele anda em nossa direção.

— Já temos nossa madrinha — Jimin sussurra, rindo no meu ouvido.

— Jamais! Nossas testemunhas serão os leitores — cochicho de volta.

— Cumprimenta meus amigos, gatinho — Dani diz com a voz visivelmente embriagada.

— Oi, pexuar, bá noite pros cêis! — ele fala de um jeito esquisito e eu não reconheço se é um novo idioma ou só um sotaque.

— Gatinho, já pode sair do personagem. Só volte quando estivermos na cama — ela fala com ele, acariciando sua bochecha.

— Ah — ele raspa a garganta e sorri de um jeito que acelera meu coração — Oi, pessoal! Prazer, me chamo Chá Eun-Woo.

Eu e Jimin nos curvamos em cumprimento, mas sem tocar em nenhum dos dois, sabe-se lá onde estavam e o que fizeram.

— Vão lá, pombinhos! Eu e meu gatinho vamos para nossa lua de mel! Arriba! — Ela nos manda um beijo, e os dois saem, como se ela estivesse montando um cavalo.

— Nós podíamos tentar isso na cama mais tarde, né? Você de vaqueir...

— Park Jimin, nem comece!

O celebrante, um homem de meia-idade vestido como Elvis Presley, nos deu as boas-vindas com um sorriso caloroso. Ele disse que já tinha encerrado os casamentos, mas viu que eu e meu namorado tínhamos um olhar apaixonado e por isso abriria uma exceção.

Azul é a cor mais quente JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora