Oioi pessoal! Eu estou passando por um momento complicado esses dias, uma confusão emocional e tals, a semana de provas não ajudou muito e acabei entrando em burn out. Então acabei mudando o roteiro desse capítulo todo, a ideia principal era POV do Minho lendo o caderno, mas minha cabeça tá tão bagunçada que eu não consegui fazer um meio termo entre babaca pra caralho e people pleaser (o que é o plano inicial do personagem), coisa que sempre acabava de maneira contraditória, porque ou ele era muito filho da puta ou muito compreensivo, então estava me dando agonia, logo decidi só pular o capítulo, não vai mudar nada na história, já que só não vai mostrá-lo lendo, mas ainda vai ter acontecido. Desculpa pelo desabafo e por tudo que eu tenha feito errado com Alinhamento até agora, boa leitura!
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—Seok, tu viu meu caderno? - perguntei ao olhar pela fresta da porta do quarto de meu irmão, não queria entrar lá e ser afogado em perguntas sobre meu rosto.
—O "diárinho" do Peter? - sorriu largo, ato que acalmou meu coração, não posso colocar em palavras o quanto Hoseok significa para mim, então coloquei em pinturas, no dito diário, tudo o que eu não mando para fora está escrito lá, seja na foto ou no que escrevo logo abaixo. Então estava segurando com força o último fio de esperança de que o caderno estava em casa, não sei o que faria se alguém lesse, as folhas velhas foram as primeiras a saber das minhas espirais melancólicas das madrugadas, da minha sexualidade, das minhas angústias, meus ódios, de mim.
—Esse mesmo. - forcei um riso seco.
—Não, por que? Não me diz que perdeu ele aqui. - seu tom agora era sério, estava genuinamente preocupado, isso me fez perceber que era verdade, Seok não brincaria com isso, não esconderia em algum canto qualquer e mentiria para mim, eu deixei ele na escola, em algum canto, em qualquer lugar, onde qualquer pessoa poderia encontrar.
—Acho que deixei na escola... - murmurei.
—O que? Abre a boca pra falar ou entra aqui, não dá para ouvir nada. - e nisso eu entrei no cômodo, seus olhos arregalaram e os meus marejaram. Nunca apanhei dessa maneira, digo, não desde aquilo...
—Seok...eu não quero chorar, não quero te preocupar, só...sei lá, você pode só me ajudar a limpar tudo e depois esquecer?
—Você tá louco?
—Não me chame de louco.
—Hannie, me desculpe. Senta aí, já volto e não, eu não vou esquecer disso, quando sair desse inferno vou fazer questão de te levar junto.
—Desculpa...
—Você é a única pessoa nessa casa que nunca fez nada de errado e o que Dra. Soyeon falou sobre esses pedidos exagerados? Pode ir parando, pestinha. - sorriu e apertou minha bochecha antes de sair pela porta. Ele sabe como me ajudar, nos ajudamos desde sempre, principalmente quando isso acontece.
—Quer falar sobre? - a pergunta veio junto a ele com seu kit de primeiros socorros.
—Me encrenquei na escola por causa do moleque que me zoa desde aquela apresentação, fui castigado a limpar a biblioteca com ele, que não apareceu, demorei demais e cheguei em casa tarde. - vomitei as palavras enquanto olhava para o chão, não queria ver o remédio seria usado em meu rosto, ele sempre ardia. Se eu ignorar, a dor não acontece, né?
—Por que esse babaca ainda te zoa afinal?
—Porque o pinto dele é pequeno, então ele tem que se amostrar de outra forma. - repeti as exatas palavras de Felix, arrancando uma risada sincera de Hoseok. — Isso é o que Lix diz, mas quer saber minha honesta opinião?
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Alinhamento Milenar - [Minsung]
FanficÓdio gratuito não existe e Han Jisung sabe muito bem disso, mas o que acontece quando o alvo desse ódio todo começa a enxergá-lo com outros olhos? Em suma: Esta é uma estória sobre dois garotos que, mesmo sem perceberem, aprendem um com o outro como...