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— S15, Hwang, câmbio

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— S15, Hwang, câmbio. — O alfa posicionou a caixinha em sua boca. — S 78, câmbio.

— S 25, Seo, câmbio.

— Jura que eu tenho de ficar alerto? — Hyunjin cochichou para si, colocando sua caixa no cinto.

 Na penumbra de uma sala mal iluminada, os olhares se cruzam entre sombras projetadas pelas velas trêmulas sobre a mesa de madeira carcomida. Ali, reuniam-se alguns dos indivíduos procurados pela polícia, cada um com sua aura de mistério e perigo. O ar estava carregado de tensão, perceptível nos gestos furtivos e nos sussurros conspiratórios que preenchiam o ambiente.

Sob a luz oscilante, os rostos eram parcialmente obscurecidos, revelando apenas o suficiente para manter um ar de anonimato entre aqueles que viviam à margem da lei. Cada um ali tinha um motivo, uma ambição ou um desejo que os levava a quebrar as regras estabelecidas. E naquela sala, esses desejos se entrelaçavam em uma dança perigosa de acordos e promessas.

O líder, um homem de poucas palavras e muitos contatos, dominava a conversa com sua presença imponente. Sua voz baixa era como um murmúrio ameaçador que ecoava pelas paredes descascadas. Ao seu redor, subordinados trocavam olhares cautelosos, medindo palavras e gestos enquanto discutiam planos obscuros e negócios ilícitos.

O ambiente era carregado de tensão e um silêncio expectante pairava sobre a mesa, interrompido apenas pelo ocasional estalo das velas. Ali, naquela sala de pouca claridade, conspirações eram forjadas, destinos eram traçados e o futuro da cidade era moldado pelas mãos dos que viviam nas sombras da sociedade.

 Hwang observava cada pequeno movimento dos marginais, e ficava atento a todas as palavras que saiam de suas bocas. Todos os 10 homens estavam armados, e ele sabia que precisaria de uma ajuda.

— S 59, Hwang, câmbio.

— Quantos?

— 10. — Suspirou. 

— S 63, Yang, câmbio.

 Basta esperar. Pensou.

— Vocês três ficam com a polícia. — O homem que sentava na ponta da mesa, disse. — Vocês cinco estão encarregados de pegar as drogas. — Se levantou, apontando para um grupinho — Eu e Jay ficaremos de vigia.

— Começaremos que horas? — Um deles perguntou.

— Estejam no portão principal às 01:00AM.

— Sim senhor. — Disseram em uníssono.

— Mais alguma pergunta?

— Levaremos armas?

— Claro que sim! — Riu irônico. — Por que desperdiçar essa grande oportunidade?

— Repita o nome do remetente, por favor. — Um homem musculoso, em uma das cadeiras da direita, disse.

𝐓𝐞𝐥𝐥 𝐔𝐫 𝐁𝐨𝐲𝐟𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝Where stories live. Discover now