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Música do capítulo: Porn Star - August Alsina




"Desejo-te com tanta intensidade, que em cada gesto meu possui proporções monstruosas de luxúria." Dentro do seu tão amado inferno, Vênus podia viver na ilusão de que na vida só existiam os prazeres inerentes aos seres humanos.

A maldita me encarava diabolicamente e o estado do meu corpo, naquele momento, não seria capaz de ser descrito. Ela estava de frente pra mim com aqueles olhos ferventes, aquelas curvas perigosas de seu corpo que me tiravam da órbita. A mulher balançou seu corpo de um lado para o outro seguindo o ritmo da música que tocava lá fora. Vênus realizava uma espécie de dança de uma forma extremamente sexy, tinha leveza, tinha fluidez. Tinha experiência. Automaticamente, senti o meu corpo esquentar quando seu olhar encontrou o meu, de novo. Enquanto eu acompanha os seus movimentos, não conseguia tirar da cabeça que hoje ela dançaria exclusivamente pra mim. Porra! Será que sou tão sortuda assim?

Vênus nos levava ao paraíso onde prazer e luxúria eram as principais sensações. Como ela conseguia isso? Que feitiço essa deusa esconde? Eu estava hipnotizada pelo seu corpo e pela forma como ele se movia com aquele olhar diante de mim. Ela começou a caminhar em passos lentos ao redor da barra de ferro que tinha no quarto, sem tirar os olhos de mim, fazendo a minha intimidade pulsar de qualquer forma. A mulher estava balançando seu corpo de um lado para o outro deixando cada vez seu corpo mais evidente ao se esbarrar com a luz clara do quarto.

Curvas de deusa, doce provocação. Ela nem faz por querer, é espontânea a sua sedução.

Eu estava hipnotizada como ela se movia, com seu corpo, suas curvas, sua pele. De repente, a morena suspendeu o seu corpo do chão, segurando na barra de pole dance, entrelaçando a perna, e deixando que seu tronco se inclinasse para trás. Seus cabelos ondulados caiam em perfeita cascata, enquanto suas mãos passeavam por seu corpo. Era a própria visão do Paraíso.

Fechei os olhos por breves segundos, tomando um gole da bebida que estava próxima a mim para molhar a garganta que estava seca, sedenta de provar do corpo daquela mulher que me tirava a razão. Ela descia até o chão de forma lenta e as vezes rápida, provocando sensações estranhamente prazerosas. A todo momento Vênus mantinha um sorriso malicioso em seu rosto, como quem estivesse adorando me deixar naquele estado deplorável de tesão. Eu estava prestes a enlouquecer e de implorar pra ela me foder o mais rápido possível mas não iria ceder.

— Gosta do show particular? – Perguntou num tom baixo que se misturava com a música sensual.

— É realmente surpreendente, Vênus. – Respondi sem muita força.

A baixa iluminação do espaço permitia que ela jogasse com a imaginação, tanto dela, quanto a de quem assistiria. Alguns movimentos escondidos pela falta de luz vinha instigava as minhas mais profundas fantasias. Era visível: Quanto mais a desejavam, mais ela se sentia poderosa. Não que ela precisasse da afirmação de terceiros para se sentir dessa forma, mas a confirmação do que provavelmente ela via na frente do espelho todos os dias era um carinho ao seu ego.

Agarrou firme as suas mãos mãos na barra de pole dance, enquanto jogou todo o seu corpo pra cima na maior das facilidades. Porra, ela era experiente naquilo. Giros e mais giros, sua perna enroscada lhe dando a sustentação necessária para que o resto do seu corpo permanecesse livre. Os seu cabelos soltos dançavam no mesmo ritmo da música, da forma mais sensual.

Meus olhos buscam o dela, pegando fogo como o Inferno.

Eu não queria desviar nossos olhares, nossa conexão. Era um jogo que eu não estava afim de perder, mesmo que não houvessem perdedores. A ilusão de uma realidade que não existe, uma veracidade que só existia no mundo da deusa da sedução.

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