Esposo de faz de conta | taekook version

prólogo

• A história é uma adaptação de um livro. "Um marido de faz de conta - Julia Quinn". 
Algumas coisas não serão iguais, mas os créditos são da autora. Mas quero deixar enfatizado que a história não é minha!

• É ABO. Nunca fiz nada parecido, mas resolvi me aventurar dessa vez.

• Taehyung alfa x Jungkook ômega.

• Se passa no século XVIII, então algumas palavras podem ser um tanto estranhas.

Boa leitura!

1780, Nova York, Estados Unidos.

A cabeça de Taehyung estava doendo. Correção: a cabeça dele parecia que iria explodir.

Não sabia ao certo o porquê da dor. Poderia ter sido baleado, ou nocauteado, dado as circunstâncias de que estava em Nova York (ou seria Connecticut?) e sua ocupação: capitão do exército de sua Majestade.

Afinal de contas, estavam no meio de uma guerra.

Mas aquela dor em específico - um latejar tão forte, como se alguém estivesse batendo várias e várias vezes em sua cabeça com um canhão (não a bola do canhão, o canhão em si) - o fazia acreditar que foi atacado com algo mais pesado que uma bala.

Talvez uma barra de ferro, acertado por trás.

Porém, se desse o trabalho de olhar pelo lado positivo: se estava sentindo aquela dor terrível, significava que sobrevivera ao ataque, de alguma forma milagrosa, dado ao fato que a pancada deveria ter sido realmente forte. Deveria estar morto a essa altura.

Pessoas realmente morrem em uma guerra, certo?

O alfa não estava morto. Era um alívio. Entretanto, estava indeciso em desejar estar vivo e continuar sentindo aquela dor alarmante, ou desejar morrer para não sentir mais dor.

Droga, a cabeça dele realmente iria explodir.

E para piorar, não sabia ao certo onde se encontrava. O passo mais óbvio seria abrir os olhos e tentar se localizar, mas acreditava que manter os olhos fechados faria a sensação de quase morte ser um pouco menor.

Então começou a ouvir com atenção.

Não estava sozinho. Ouvia passos rápidos, alguns ruídos e pessoas gemendo de dor. Com certeza deveriam estar num estado tão deplorável quanto o dele.

A maior parte das vozes naquele local eram masculinas, todos alfas, conseguiu distinguir pelo cheiro. Mas um cheiro em específico lhe chamou atenção.

Morango e mel. Um ômega.

Ele emitia alguns ruídos enquanto ajeitava os cobertores ao seu redor, ou então tocava sua testa com as costas das mãos. Deus, o toque delicado era realmente de um ômega.

De repente, um cheiro mais forte de um alfa ficou presente.

— Como ele está?

Taehyung parou de respirar por um instante.

— Mesmo estado. — O ômega respondeu.

— Conseguiu fazê-lo comer?

— Apenas algumas colheradas, fiquei com medo de ele acabar se engasgando se eu forçasse mais um pouco.

O alfa emitiu um som de aprovação.

— Temo que isso seja preocupante. Se ele não melhorar logo...