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João Vitor
São Paulo - ponto de vista
15/06/2021

Pedro aceitou meu convite, mas disse que vai trazer a filha dele.

Ela parece ser uma menina educada e comportada, não vou ligar muito, aliás, sempre gostei de crianças e meu sonho é ser pai.

Vou adorar a companhia deles hoje. E Pedro disse que ela gosta de gatos. Então, posso apostar que eles-meus gatos- não vão negar uma boa companhia também.

Pedro Augusto

Assim que aceitei o convite olhei pra' Malu.

- Vitor tá me chamando para casa dele, e vou levar a Lia.

- Então eu posso sair com o Lucas?

- quem é Lucas?

- Um menino da faculdade que eu ando trocando mensagem.

- por isso você tava rindo atoa ontem!

- Olha sua filha! Tá indo em direção ao lago. - Olhei pra' Lia, chamando ela, que veio correndo. - A gente volta com essa conversa depois! - me ajoelhei na altura da Lia.

- Princesa, a gente vai na casa de um amigo do papai.

- Ele tem amiguinhos? - Era assim que ela chamava outras crianças.

- Não.. mas ele tem gatinhos. Vamos?

- Tá bom!

- Vou aproveitar que a gente vai deixar a tia Malu em casa, porque você ainda não pode andar de moto, e a gente pega um caderno para você desenhar.

- Ebaa!! Tá bom!

Assim fizemos. Entramos no carro e deixamos Malu em casa. Entrei, pegando tudo que é necessário para ficar com uma criança na casa de outro cara. E obviamente, o caderno dela e os lápis de colorir.

Deixei tudo do lado dela e dirigi em direção a casa de Vitor. Espero que ele goste de crianças espoletas.

(...)

Chegamos no prédio do Vitor. Desci Lia e coloquei a mochila dela nas minhas costas. Vocês devem imaginar como ficam.

Ergui Lia no interfone, e vi que era um interfone novo, onde a pessoa podia ver a cara de quem o chamava.

Lia apertou o 12 como as minhas instruções e logo ouvi a voz de Jão.

- Oi ruivinha, seu pai tá com você?

- Vim sozinha!

- Ah! Pode entrar então! - Lia riu e Jão abriu o portão, enquanto íamos pegar o elevador para irmos ao seu apartamento.

- Se comporta, não fica colocando a mão nas coisas, cuidado com os gatos, eles podem te machucar, não maltrata os bichinhos, fica sempre do meu lado, pede pelas coisas e não pega sem pedir. E se precisar de alguma coisa me cutuca. Entendeu? - Falei tanto antes de bater na porta e Lia me olhava com os olhos arregalados.

Jão abriu a porta.

- O corredor faz um eco danado. Deixa a menina, Pedro!

- Ouviu tudo?

- Ouvi! E ela é muito bem vinda pra' fazer o que quiser! - Ele se abaixa na altura da Lia, pondo a mão para um toque.

- Toca aí! Tudo bem? Seu pai é chato, né? Fala para ele, que ele é jovem! Não velho. - revirei os olhos enquanto Lia ria, dando o toque na mão dele.

- cadê seus gatos?

- Estão na sala! Você quer ver?

- Uhum!

- Vem então! - Ele se levantou, curvando um pouco, dando a mão para ela, acompanhando ate a sala. - Pode entrar Pedro! - ele disse quando estava saindo da cozinha. Entrei e fechei a porta.

É, acho que ele gosta de crianças

Fomos para sala, onde Lia fazia carinho nos gatinhos, e Jão, apresentava eles para ela.

- Papai! A gente pode ter um gatinho também?

- Meu Deus! Deixa eu levar minha filha embora, ela tá pegando síndrome de João Vitor.

- Ela tem mais que razão! Gatinhos são tudo!

- Eu vou pensar, tá bom?

- Tá! - Ela segui fazendo carinho na, se não me engano, chicória.

- Então, me chamou porque?

- acabei de escrever dois capítulos sobre você, acho que tu vai adorar.. - Ele disse com um sorriso de canto vindo com o computador para mim.

É, acho que dá pra' sermos amigos.

   .                                                                          .     

A linda visão do Jão no interfone.

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