Cap 4

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Cap 4: Não é apenas uma paixão qualquer.

Lovers By Luna..

Eu estava deitada no sofá ao lado de Doarda que estava jogando Mortal Kombat contra Ciclopin. A cada ataque que ela dava nele ele dava um grito agudissimo, que ódio daquele menino, quase que eu saio surda.

Lusca e Pablo estavam quase dormindo, então liguei o ar-condicionado da sala, na mesma hora, Doarda bocejou.

— Vixi, tá com sono já é? — Digo olhando para a mesma que coçava os olhos lentamente.

— Sim, sono pra mim é pouco. — Ela diz apoiando a cabeça no meu ombro. Bom tenho que admitir que fiquei um pouco corada, mas deixei passar.

— Galera, pra mim já deu. Eu to quase caindo de sono aqui, vamos dormir! — Todos concordam e se deitam no colchão e no sofá.

— Eu vou lá pra cima, tá? Se quiser alguma coisa é só ir lá pedir. — Sussurro e me levanto, porém ela puxa meu braço.

— Você vai me deixar dormindo com esses mutante que peida a noite toda é? — Sorrio e levo ela até meu quarto.

O ar-condicionado já estava ligado há um bom tempo, então já estava bem frio dentro do quarto.
Ela se deita ao meu lado e eu coloco um filme pra assistir até nos dormirmos. Eu estava assistindo de boa, quando senti um peso em meu ombro, A Duda tinha dormido praticamente no meu colo. Percebi o quanto era fofa aquela cena e sorri. Passei meu braço pelo seu pescoço para aconchegá-lá mais, fazendo carinho em seu cabelo. Senti a respiração dela ofegar.

No dia seguinte..

Eu tinha acabado de acordar, e Doarda ainda estava dormindo. Já eram nove da manhã então já deveria ter acordado. Tiro a Doarda lentamente de cima de mim e me levanto e desço as escadas para fazer o café da manhã. Os queridos já tinham acordado e me olhavam com malacia.

— O que foi? — Eles riem entre si.

— Você dormiu com a Doarda? Não no sentido sexual, claro. — Lusca diz com sinceridade.

— Oque? Óbvio que não! —

— Deixa de mentira, Sofia! Todo mundo já sabe que você é do Del Vale. Fala logo vey — Ciclopin diz e Gabb da um berrao rindo.

— Não fiquei com ela e pronto! Se não eu já teria falado! — Digo.

— Então por que, ela foi dormir com você? — Lusca me pergunta.

— E por que diabos que ela não pode dormir comigo?! — Digo com audácia.

— É porque a gente shippa vocês duas, né. — Os meninos falam sincronizadamente.

— Vocês combinaram isso? — Digo rindo.

— Não, foi instinto mesmo — Gabb diz rindo.

Dei de ombros, e fui fazer o café da manhã. Fiz ovos mexidos, café, pães torrado, suco de maracujá e etc.

— Gente cadê a sapatona da Doarda? Já faz duas horas que nois acordou e essa peste ainda dormindo. Já são dez horas da manhã cara. — Pablo diz com altas risadas.

— Não é possível que ela ainda esteja dormindo. Eu dei café pra ela ficar mais instável não jogos. Ela já deveria ter acordado. — Lusca disse.

— Quem vai ter coragem de acordar ela? — Ciclopin diz suspirando alto.

— Nem olha pra mim, lindao. — Gabb diz

— Nem pra mim, viu? — Pablo fala, com sarcasmo.

— Deixa que eu subo lá. — Digo saindo da cozinha, em seguida subindo os degraus da escada lentamente.
Abro a porta e me deparo com aquela cena fofa. Doarda dormindo. Oque essa garota tem hein? Até dormindo fica uma gatinha. Sento ao seu lado e faço um leve carinho no seu cabelo.

— Duda, acorda, já vai dar onze horas. — Ela resmunga.

— Se você não acordar, o Ciclopin vai vir jogar um balde de água fria em você. — Digo falando em seu ouvido.

— Deus me livre guarde. — Ela diz sentando na cama e esfregando os olhos. Que fofinho..
Em um impulso, abraço a mesma com carinho, e ela retribui o abraço.

Um tempo depois..

...

Eu estava sentada no sofá, sem absolutamente nada pra fazer. Até que Pablo da um grito.

— Galera! Vamos na sorveteria que abriu lá na praça?! — Ele diz animado e todos concordaram, menos Doarda.

— A não! Eu to com uma preguiça enorme de ir! — Ela diz resmungando.

— Ah, mas você vai sim! — Todos falam igualmente e jogam um monte de travesseiros em cima dela, fazendo ela gritar. Todos pularam em cima dela.

— Ta bom, tá bom! Eu vou! — Todos gritaram felizes e fomos nos arrumar.

Sofia estava com um vestido branco, com um all star cano baixo de plataforma branco. Combinando com uma bolsa da Chanel e uma maquiagem sútil, porém que realçava a cor de seus olhos.

Já Doarda, estava com um uma calça cargo preta, e um cropped grudado verde escuro. Já no tênis, ela estava com um vans preto old skol.

Os meninos se vestiram e fomos.

Na sorveteria..

...

— Qual é seu sabor favorito de sorvete, Doarda? —
Eu pergunto.

— Baunilha com cobertura de chocolate, claro! — Ela diz com um belo e enorme sorriso me seu rosto.

— E o seu, Sofi? — Ela me pergunta.

— Menta com chocolate. — Digo com satisfação.

— Como você consegue gostar de um crime desses? É por isso que eu mantenho distância. — Ela diz fazendo puro sarcasmo.

— Me poupe! — Digo indo comprar os sorvetes junto com os meninos.

Doarda on

Eu estava sentada em uma mesa, acompanhada de Lusca. Estávamos conversando normalmente, pedi licença para ir ao banheiro, depois fui até a Sofia, pois estava demorando demais os sorvetes.

— Vamos logo, que demora toda é essa? — Digo calmamente segurando o seu braço e a puxando para mesa.

— Aai, tá me machucando! — Quando ouvir ela dizer isso, eu já estava soltando, só que simplesmente do nada, apareceu uma garota, provavelmente uns 17 anos de idade.

— Ei garota, solta ela! Você está forçando ela a fazer oque ela não quer! — Olho para ela com uma mistura de raiva e confusão.

— Oque foi garota? Você não sabe de nada e já está querendo se intrometer? — Falo com tom de superioridade.

— E você vai fazer oque? Hein baixinha? No dia que você tiver pelo menos 1,65 a gente conversa. — Ela diz me empurrando com força, me fazendo cair no chão sentada.

Todos estavam olhando, ate que a garota tentou chegar mais perto de mim, porém Sofia entrou na minha frente.

— Se você se quer encostar um dedo dela, saiba que está colocando a mão no fogo. Sai de perto dela! —
Sofia falou empurrando a menina pra longe.

Lusca e meus amigos entraram na discussão e apartaram a briga. Gabb me ajudou a me levantar, mas eu vi a menina arrumando mais uma briga. Só que desta vez com o Pablo.
Senti meus nervos dispararem de raiva e fui pra cima dela, socando a maçã do seu rosto. Me arrependi no mesmo instante. Merda! Eu soquei a cara dela com minha mão machucada.. caramba! Dói muito.. dói mais que o normal.
Afundei minha mão entre minhas coxas e fiquei sentada no chão, mordendo o lábio e me segurando para não chorar. Estava doendo tanto que eu não sentia mais minha mão. Estava sangrando demais.. mas não foi como ontem, a dor estava um milhão de vezes pior.

Meus amigos se ajoelharam na minha frente, e Sofia pegou minha mão delicadamente e arregalou os olhos.

— Chama a ambulância. — Meu dedo quebrou.






......

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