Nesse universo aonde Jão e Pedro se conhecem desde pequenos e são destinados a ficarem juntos, mas como nem tudo é rosa, um problema criado bem antes deles nascerem os impedem
Jão sonha em ser artista
Pedro sonha em ser diretor musical
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-batata frita com muito cheddar e bacon – Pedro riu e saiu até o balcão, enquanto eu ficava e tirava foto com o celular dele - a câmera do celular não é tão boa- um guri apareceu do nada me dando um sustinho. -ui que susto – falei colocando a mão no peito - desculpa – falou estendendo a mão- prazer José -João- peguei a mão dele- então você gosta de câmera? - muito. Tenho algumas câmeras antigas- vi o Pedro se aproximando da mesa -fez o pedido? – perguntei levando o foco pro Pedro -fiz. Vão chamar o seu nome – falou sentando do meu lado -obrigado amor- dei um leve beijo na bochecha dele – peu esse é o José. José esse é o Pedro -prazer- José estendeu a mão e ele pegou - o Pedro que gosta de câmera- falei pro José – ele tem uma coleção de máquinas fotográficas - que legal, qual é a sua favorita?- perguntou e eu escutei meu nome ser chamado e fui lá buscar. Quando voltei eles estavam num papo tão profundo de câmera, mas nem me importei, só queria comer o meu lanche.
Tá quando eu disse que não me importei era mentira, eles estão falando de câmera a quase uma hora - vamos peu? – chamei a atenção dele – daqui a pouco vai ter trânsito - vamos sim? – falou pra mim- você quer carona? -não precisa, vocês vão na direção oposta da minha. Eu ainda vou trabalhar, mas espero te ver na USP - me dá seu número – Pedro pediu e eu cruzei os braços impaciente. Eles trocaram número e Pedro seguiu até a porta conversando com ele - Tchau – falei primeiro apressando o Pedro e o José falou tchau - tchau – o Pedro falou dando um beijo de despedida e o José retribuiu – espero te ver Sai andando até o carro puto, estava putasso, entrei e bati a porta do meu próprio carro e logo depois me arrependi - desculpa Josefina – falei fazendo carinho no carro – descontei em você atoa- Pedro entrou logo em seguida dando partida no carro - o nome do carro é Josefina? – perguntou - uhum- -por quê? - porque eu quis- Pedro não falou mais nada, apenas dirigiu Paramos num engarrafamento e Pedro perguntou -quer comer? - já comi - e estava bom? - estava uma delícia -então por que estar com essa cara de cu? - eu não estou com cara de cu -aham – falou debochando. Depois disso eu não falei mais nada e nem ele, só que chegou um ponto que eu deixei escapar sem querer - eu acho engraçado que- me auto interrompi - o que você acha engraçado? - nada não, pensei alto - pois agora termine. Eu quero saber o que você acha engraçado - você – falei apontando pra ele- oferecendo carona pra um desconhecido - ele não é um desconhecido - ah sim, claro. Até porque ele é super conhecido e confiável por apenas gostar de câmera – falei sarcástico - sinceramente eu não estou te entendendo - esquece Augusto – me encolhi no banco – esquece Levamos meia hora até chegar na USP, assim que passamos pela porta do quarto Pedro me agarrou pela cintura e me beijou, sabe o pior? Eu estou com raiva e não quero parar, que ódio desse filho da puta gostoso. Fui descendo a minha mão até a barra da blusa dele, a levantando logo em seguida, ele tirou minha jaqueta e a minha blusa do Taz. Fomos nos beijando até a minha cama, mas aí eu lembrei que estou com raiva -pera aí Augusto – falei me separando -o que foi Jão? – falou com a voz rouca - eu preciso de um banho- falei levantando da cama e Pedro sentou olhando na minha cara perguntando se era sério – seríssimo Augusto – falei indo pro banheiro e Pedro se jogou pra trás deitando Faz meia hora que eu estou debaixo do chuveiro e escuto uma voz - precisamos conversar – Pedro falou abrindo a porta e sentando no chão – o que houve? E nem vem falar que não é nada, eu te conheço – falou pegando uma caixa de lego que deixamos no banheiro. - sei lá cara- não mentir, fui sincero- não sei o que deu em mim, eu só sei que não gostei – falei enfiando minha cara debaixo do chuveiro - do José? Ele é legal - ele é – falei suspirando - isso foi ciúmes? – falou meio apavorado pelo seu tom de voz- olha eu realmente não sabia que você gostava dele, e só pra deixar claro eu não dei em cima dele, eu não sou talarico -que ? – ele falou tão rápido que quase não consegui acompanhar- eu não gosto dele. Me passa a toalha por favor – ele levantou e foi pegar a toalha pra me dar – eu nem o conhecia. Obrigada -então por que ficou bolado? - sei lá, ciúmes – falei passando por ele com a toalha amarrada na minha cintura - mas pera – falou vindo atrás de mim- sentiu ciúmes de quem?-falou com um sorriso idiota no rosto encostado no batente do banheiro -vai se fuder Augusto – exclamei -eu vou te fuder- falou - eu não, chama o seu novo amiguinho, o José - larga disso vida