Onde Pedro Tófani é dono de uma sorveteria que faz sorvetes sem precisar de leite animal. A Cream Grout.
Ou
Onde Jão Romania é um vegetariano com intolerância a lactose e achou o melhor gelato vegano de São Paulo.
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História totalmente autor...
Mais um sábado chegou, não vou negar que fiquei pensando a semana inteira em minha interação com Pedro na última semana, logo saio de casa, decido a arriscar em duas coisas.
Primeiro, pedir o contato do mesmo e dois, tomar um sabor de sorvete que nunca tomei. Me arrumei de forma simples, apenas um moletom preto, uma calça jeans baixa e um gorrinho, pois meu cabelo tinha acordado meio ruim.
— Vejo que voltou, o dia que você deixar de vir sábado vai ser triste! — Brincou Malu assim que me viu entrando na loja.
— Então farei de tudo pra não faltar! — Respondi a garota, que pelo que diz Alana é uma pessoa muito boa, dando um beijinho em sua bochecha.
— Que bom, Pedro fica feliz com isso! Óbvio que eu também, mas se trouxesse a Lana... — Afirmou mesma, fazendo-me sorrir. Ela estava com um shorts de alfaiataria branco e uma camisa preta simples. Cabelos soltos e alguns acessórios como anéis, pulseiras e um brinco de coração.
— Fala isso pra ela, diva! Deve estar lá na casa dela assistindo alguma coisa agora! — Falei indo em direção ao freezer.
— Não, ela está na casa de uma amiga passando um som! E eu recomendo pra você o de menta com chocolate, Pedro fez hoje de manhã, tá incrível! — Disse a morena sorrindo, enquanto saia de perto de mim, me surpreendendo em duas coisas.
Sua real proximidade com Alana e o fato dela saber que quero algo novo...
— Vejo que já encontrou a Malu, não é?! — Questionou Tófani assim que coloquei o pote na balança.
— Sim, ela disse que você fez esse hoje de manhã, e se for tão bom quanto o de flocos da semana passada, você é realmente incrível! — Afirmei e o moreno sorriu tímido.
Paguei e me sentei, enquanto comia, criava coragem para pedir a Pedro seu número como se já não tivesse seu Instagram... Suspirei assim que terminei, e com a pouca força de vontade voltei ao caixa.
— Primeiro, estava uma delícia e segundo, antes que eu perca a coragem, poderia me passar seu telefone?! — Antes mesmo de deixá-lo se quer perguntar o motivo de minha presença ali, falo o que preciso.
— Finalmente! Que bom que você pediu, pois eu não teria coragem! Aqui! — Me deu o celular, aberto em seu número. Peguei meu celular e salvei enquanto ele atendia os clientes.
— Obrigado, Peu! — Agradeci com um sorriso, que o mesmo também me lançou de forma meiga. Saiu do caixa e me deu um beijo rápido na bochecha.
Voltei pra casa como se estivesse flutuando com um sorriso besta na cara.
[...]
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