ᴍᴇ ʟᴀᴍʙᴇ, au pejão

açaí

Jão Romania, point of view,
São Paulo.

Chego na sorveteria com meu boné pra trás, uma jaqueta jeans, uma camisa branca simples e uma calça jeans normal disposto a primeiro, tomar um açaí e segundo, pedir o Pedro em namoro.

Olho rapidamente o freezer, decidi pegar um açaí batido com morango. Vou colocando os completos e sigo até o caixa. Quem está lá é Malu.

— Olá, divo! Tudo bem?! Vou chamar seu boy! PEDROO! Pronto, beijos! — Sem nem me dar a chance de responder a garota vai embora, Tófani aparece com um olhar confuso, mas logo sorri ao me ver.

— A Malu é maluca, só pode! Boa tarde, meu amor! — Deu-me um selinho e foi para trás do caixa. — Açaí?! Que novidade!

— Sim, me deu vontade! E ela nem me deixou cumprimentá-la direito! — Respondi ao moreno, ele riu e foi se sentar comigo.

— Ela é assim mesmo, mas vem cá, cê vai fazer alguma coisa amanhã?! — Perguntou Palhares, pondo uma mecha de seu cabelo para trás da orelha.

— Na verdade, eu ia te chamar pra gente ir jantar, se você quiser! — Afirmei, tomando mais um pouco do açaí.

— Eu aceito! — Disse Pedro com um sorriso no rosto, dividi meu açaí com ele, como sempre faço por mais que ele tente negar, e depois de um tempo fui embora.

Amanhã pediria o moreno em namoro.

[...]

Me arrumei de forma simples porém formal, o busquei em sua casa e fomos a um restaurante de massas italianas que eu tanto adoro.

— Hoje temos uma coisa a se comemorar! — Afirmei enchendo sua taça.

— E o que seria?! — Questionou o moreno, levando a taça aos lábios, enquanto encaro essa cena como se tivesse em modo slow motion.

— Primeiro, ontem fez dois meses que nós nos conhecemos e segundo, porque hoje você vai ser meu namorado! — Respondi, o mesmo me olhou surpreso.

— Sério?! — Parecia em choque, então me arrependi de ter falo.

— Só se você quiser, óbvio! Eu não vou te obrigar a nada e... — Sou interrompendo com lábios atacando minha boca. Não prolongamos demais o beijo.

— Óbvio que eu quero, seu idiota! É que eu tava planejando te pedir hoje também! — Disse Tófani, fazendo-me sorrir largamente.

— Como você é lindo e incrível! — Puxei ele e dei-lhe um selinho rápido.

— Não mais que você! — Exclamou o moreno de forma rápida e assim chegou o garçom, sem nem me dar tempo de reagir a sua afirmação anterior.

[...]

— E aí ele demitiu o cara dizendo na cara dele que nunca ia recomendar ele pra ninguém! — Falei rindo alto. Já estávamos em minha casa, de banho tomado, deitados na minha cama.

— Eu adorei isso! Que bom que você se livrou dele, meu amor! — Disse o moreno brincando com meus cachos, ele estava deitado no meu peito. Usava um moletom e um shorts, meus obviamente, enquanto eu estava sem camisa e de calça moletom.

— Finalmente, depois de tanto caos... Seu amor é?! — Perguntei com sorrisinho no rosto depois de raciocinar o que Tófani havia dito.

— Só meu, príncipe! — Me deu um selinho longo. Retirando meu fôlego. Apenas dele.

— Te amo... — Sussurrei, quando o interrompemos o beijo, de olhos fechados.

— Você me ama?! — Perguntou o moreno, fazendo-me abrir os olhos desesperado, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele fala. — Eu também te amo, João! Pra caralho!

— Pra caralho mesmo é?! — Falei rindo, o mesmo se levantou e se sentou em meu abdômen. Desceu um pouco o corpo, ficando rosto a rosto comigo.

— Pra caralho... — Sentindo seu hálito fresco de menta. O beijo com pressa.

Pondo minha mão direita em sua nuca e esquerda em sua cintura. Esqueço o mundo e a chuva que caia lá fora.

Apenas nós dois aqui.

Se todos que rezam por nós soubessem quem verdadeiramente somos quando estamos a sós.

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Estamos chegando ao final, esse é o penúltimo capítulo, leiam o último pois farei um comunicado importante. Esse capítulo foi curto, assim como essa história, mas amei todos os momentos que passamos!

Capítulo Revisado
Palavras: 666