Jão Romania, point of view,
São Paulo.Dessa vez eu estava decido, sairia em um encontro com Pedro Tófani.
Peu, tudo bem?!
Peu (meu coração)
oi João! Tudo sim, e cntg?!tô meio nervoso com a pergunta que eu vou fazer, mas lá vai
vcquersaircmg?!Peu (meu coração)
tá falando sério?!tô mas se vc não quiser tudo bem
euPeu (meu coração)
cala a boca, é obv q quero sair com vc
mas pode ser na minha casa?!
tô afim de ficar no meu sofá esses dias kakakaktudo bem gatinho, é só marcar o dia, mandar o endereço, que estarei aí
Peu (meu coração)
q bom então, próximo sábado, vc aqui na minha casa
localização 📍estarei aí
Peu (meu coração)
mas então...Continuamos o diálogo com um alívio no peito e um sentimento muito bom florescendo. Algo novo nascendo, eram sempre bom esses segundos de liberdade.
[...]
Visto uma regata branca, uma calça jeans wide lag, pulseiras e ponho um brinco de coração. Giovana me ajudou a fazer a finalização dos meus cachos e juntos compramos um vinho bom para não chegar de mãos vazias. Peguei minha bolsa e fui em direção ao endereço que o mesmo havia me enviado de carro.
— João Romania, ou Jão, vim visitar Pedro Tófani! — Afirmei sorrindo para o porteiro, Seu Márcio.
— Ah, menino! Boa noite, sua entrada tá liberada! Pode subir! — Afirmou o homem, sorri para ele.
Apreensivo, marquei o andar que subiria, e fui em direção ao apartamento. Segurava uma caixa de Ferreiro Roche e um vinho escolhido a dedo. Apertei a campainha, depois de alguns minutos e alguns miados, a porta foi aberta, e encontrei um Pedro de camisa com manga longa de botões, um shorts preto, descalço e um cabelo incrível. Ele estava lindo.
— Oi, João! Entra, tô terminando de fazer o jantar! — Ele abriu espaço, um de seus gatos tentou sair, mas logo pegou o bichinho no colo e assim que entrei fechou a porta.
— Oi, Peu! Põe onde isso aqui?! — Levantei o vinho e a caixa de bombons, ele ficou levemente vermelho, e com cuidado pegou os objetos de minha mão, pondo-os na mesa.
— Obrigado, não precisava! — Se aproximou agradecendo, pondo as mãos em meus ombros. Em um surto de coragem, levo minhas mãos a sua cintura, fazendo os lábios do moreno ficarem entreabertos.
— Faço tudo pra agradar! — Sussurrei, o mesmo fechou os olhos, sorri com o efeito que tinha sobre ele. Fui até seu pescoço devagar, deixei um beijo casto no local, fazendo o mesmo apertar mais meus ombros, enroscando seus braços em meu pescoço. — O que tá fazendo pro jantar?!
— Uhum?! — Perguntou afoito, parecia "acordar", e um biquinho fofo se formou em seu rosto. — Fiz massa...
— Eu adoro massa! — Afirmei, e o mesmo sorriu pra mim. Nós soltamos devagar, a contra gosto, para ele verificar o macarrão e eu tirar meus calçados.
[...]
— Sabe uma coisa que eu achei muito especial em você?! Seu jeito! Na verdade tudo em você parece milimetricamente planejado! — Exclamou o moreno, com um sorriso travesso no rosto.
Nós já havíamos jantado, e agora estávamos com as pernas emaranhadas no sofá de sua casa, bebendo vinho e falando besteiras, com seus gatos observando tudo, o laranja, Santiago, estava no encosto da poltrona enquanto o cinza, Quito, estava no assento da mesma.
— Eu gosto de quando você diz essas coisas, é romântico! — Soltei, bebericando meu vinho, e ele, que achei que ficaria envergonhado, apenas sorriu pra mim, levantando um pouco a taça.
— Gosto de ser romântico com você... Você sempre sabe como retribuir! — Respondeu Pedro, passando o pé levemente em minha coxa. Sinto algo se acender em mim, fazendo meu sorriso aumentar mais um pouco.
— E você gosta quando sou romântico com você?! — Perguntei, fingindo inocência, ele me lançou um olhar atravessado, girando um pouquinho seu vinho na taça.
— O que você estaria fazendo aqui que se eu não gostasse?! — Disse de forma sarcástica, olhando-me de forma indecifrável. Pus a minha taça com cuidado em sua mesa de centro, recolhi minhas pernas enquanto o moreno analisava todos os meus movimentos.
Quando consegui desenrolar minhas pernas das dele, fui para frente com cuidado. O mesmo deitou as próprias pernas, pondo sua taça no chão, me arrastei sobre ele, até encontrar seu rosto.
Ficamos nos encarando por alguns segundos até suas mãos subirem até minha nuca, puxando levemente meu cabelo naquele local. Fechei os olhos, jogando a cabeça um pouco pra trás, quando voltei a olhá-lo, sorria pequeno, sorri para o mesmo atacando seus lábios.
Juntei nossas bocas e foi questão de tempo até Tófani abrir a própria boca, como um convite para entrar sentindo nossos lábios juntos, nossas línguas dançando em perfeita sincronia, encaixou de primeira. Palhares ofegou durante o beijo, fazendo sair de sua boca e ir até seu pescoço, apoiei-me apenas na mão esquerda, explorando seu dorso abaixo de sua camisa com a mão direita.
Pedro gemeu baixo e rouco com meus toques, e então Quito miou alto, fazendo-nos acordar para a realidade e começarmos a rir.
— Meus filhos... Eu esqueci! — Falou o moreno, logo me pus a observar seu rosto risonho, eu tava fodido com o quão lindo ele é.
— Eles fazendo sala pra mim e eu faço isso, tadinhos! — Ele sorriu pra mim e seus olhos ficaram pequenos. Não aguentei e lhe dei um selinho rápido.
— Quarto?! — Perguntou o Tófani, e após alguns minutos de surpresa levantei e lhe ofereci minha mão.
— Quarto! Me leva?! — O Fernandes pegou minha mão e me arrastou pra lá o mais rápido o possível.
Foi uma ótima noite.
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Estamos tão perto do final... Até!Capítulo Revisado
Palavras: 949
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ᴍᴇ ʟᴀᴍʙᴇ, au pejão
FanficOnde Pedro Tófani é dono de uma sorveteria que faz sorvetes sem precisar de leite animal. A Cream Grout. Ou Onde Jão Romania é um vegetariano com intolerância a lactose e achou o melhor gelato vegano de São Paulo. -------- História totalmente autor...