traumas pessoais pt1

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   Quando a gente acorda de manhã, tudo que sentimos são possíveis 3 coisas: fome, sono ou ressaca, não é o caso dos rebel Angels... No caso, fome, sono e ressaca também foram sentidos por eles, acontece que o MEDO foi o sentimento predominante. Falar com Nana Jackson era uma boa escolha, sair também era, os jovens já sabiam que os espíritos dos falecidos membros da Vagaband queriam "ajudar", entre muitas aspas, que existia um assassino e uma seita, existia conspiração e sobrenatural, muito sobrenatural! Acontece que o primeiro período passou, a NEGAÇÃO, a resolução e a negociação são novos pensamentos na mente desses jovens sem noção e seguindo essa lógica todos se reuniram no treiler...

— acredito que a gente deveria meter o pé... – Scott – ...A gente já se apresentou, não tem mais nada pra fazer aqui.

— Claro que temos algo pra fazer aqui: obrigação moral! – Sarah

— Obrigação moral? Qual é! Sabe oque vai acontecer Sarah? A gente vai morrer e daqui á alguns anos seremos nós os fantasmas tentando tirar as próximas vítimas da cidade. – Scott

— Obrigação moral sim! Com a ajuda da Nana e ficando JUNTOS, vamos conseguir derrotar esse assassino marionete e vamos descobrir mais sobre essa seita, vamos acabar com essa história, sem mais mortes. – Sarah

— Não somos heróis. – Scott

— Deveríamos ser! – Dylan

— Falou você né? Herói de quem? Do Mark? – Scott

— por que você não cala a sua boca? Caramba Scott, você não cansa de falar merda? – Amanda – Você insiste em usar nossos problemas pessoais como justificativa e você é o pior de nós, tá apontando o dedo pra nós e sabe? O único entre a gente que não seria nem hoje e nem nunca um herói é você, você é um covarde, um fujão, nunca vai ser ninguém!

— Eu sei!!! EU JÁ DISSE, Não... Não... EU NÃO SOU UM HERÓI!!! Nem um de nós é, eu prefiro ser um covarde vivo do que um herói morto!, e você, principalmente você sua caipira estúpida, não vai me convencer que ficar é o correto. – Scott, gritando e tendo um ataque de ansiedade e pânico, gritando na cara de Amanda e aí mesmo tempo se escondendo com as mãos, quanto mais gritava, menos ar tinha e sua respiração ficava ofegante, como uma chaleira prestes a ferver.

— Eu tô cansada... Olha Oque tá acontecendo com a gente? – Alana

— Não tá acontecendo nada... – Dylan, engulindo seco Oque disse depois de ver o olhar de ódio e empatia ao mesmo tempo de Alana, que queria voar em sua garganta e ao mesmo tempo queria abraçar.

— Não tá? O Mark não tá nem falando por sua causa e por causa do que aconteceu com ele ontem e parte disso é sua culpa, Sarah não tem nem local de fala aqui e ela é a mais inteligente, tá sempre delirando, vendo coisas ou pesquisando sabe se lá oque, Scott tá tendo um ataque de ansiedade... Não tá nada bem, eu não tô nada bem, se tem alguém aqui que deveria fugir sou eu, todos sabem que eu vou ser a primeira a morrer... Todo mundo sabe que eu vou ser a próxima vítima.– Soltou Alana, como um desabafo, como se estivesse em um longo mergulho e essa foi a primeira vez em horas que respirou e soltou o fôlego.

— você não vai ser a próxima vítima, você não vai morrer. – Sarah

— Quem disse que não? O meu fantasma ou sabe oque é, é o Jonathan Mitchell, por que ele? Me diz? – Alana

— Porque são só fantasmas... – Sarah

— fantasmas... É isso! – Dylan, levantando do sofá e inda até Sarah, ficando de frente com todos.

— Como assim Dylan? – Sarah

— Quando o fantasma me atacou, ele usou um trauma meu como principal referência para me atacar, o único jeito que o Alex Marques me atacava era por um trauma meu... E foi o mesmo com o Mark quando a gente tava no parque. – Diz Dylan, fazendo com que Mark, que estava de cara virada no canto feito uma criança se virasse e olhasse com mais atenção para Dylan e Sarah.

— Alguém mais foi atacado dessa maneira? – Sarah, todos ficam mudos e a garota perde a paciência. – Digam logo, não temos todo o tempo do mundo!!!

— Quando eu estava na sorveteria com a Lola e as meninas, o fantasma do Lorden me disse algo que a minha mãe falou pra mim quando criança... – Scott – antes do meu pai... antes dela morrer..."Você é um menino tão bobinho, nunca vai ser o suficiente para ninguém seu merdinha miserável".

— Aconteceu comigo também... Foi no shopping..."Me parece que está na hora de trancar as portas do quarto querida" foi por causa do meu padrasto, ele...ele tentou tocar em mim muitas vezes na adolescência, minha mãe tinha mais raiva de mim do que tinha dele. – Amanda, virando seu rosto vermelho para o lado e tentando esconder a cara com seu cabelo ainda mais vermelho.

— Eu não quero falar sobre isso mais sim, também tem haver com meus traumas... – Alana

— Mais é claro que tem, tem haver com todos os nossos maiores... A gente precisa urgentemente ligar para a Nana Jackson... – Sarah.

vire o disco (Ou Morra Tentando)Onde histórias criam vida. Descubra agora