Victoria Martins

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Não era para me estar pensando nele eu sei , mas não tem como não pensar , ele tá tão lindo todo de preto , quando ele parou e ficou me encarando tão intensamente naquele corredor eu esqueci como se respira , minhas pernas não se movia do lugar , meu coração errou uma batida,  e tudo por causa de um simples olhar,  ele me olhava como se eu fosse a mulher mais linda do mundo , e isso me desconfigurou de um jeito que nem com mil palavras eu saberia explicar.

Quando eu sai do corredor eu acabei esbarrando no Pedro,  aí como ele já estava a caminho da festa resolvi ir com ele até lá,  quando a gente chegou encontramos com as meninas que estavam reservando uma mesa pra gente . Senti alguém me cutucando e percebi que era a Débora

— amiga vamos no banheiro comigo ?

— claro , já estava querendo ir mesmo  — a gente avisou pro pessoal que iríamos no banheiro e saí com a Débora atrás do banheiro.

Ainda bem que não tinha fila para usar o banheiro se não eu não iria aguentar esperar .
Depois de fazer minhas necessidades,  lavei minhas mãos e fui secar, quando eu já estava terminado de secar minhas mãos escutei um barulho de salto batendo no chão , olhei pro espelho e vi que era a desgraçado da Amanda,  oque será que essa vaca quer agora

— oi Victoria — como pode existir gente tão falsa assim em ?

— oi Amanda — a minha vontade era de ignorar mas eu sou educada né

— só vim avisar que é pra você ficar longe do Guilherme okay ? —

— você enlouqueceu? Eu não tenho e nem quero nada com o Guilherme —

— bom mesmo,  porque o Guilherme é meu,  escutou ? MEU! —

— Calma , não precisa ficar insegura e nem vim aqui se rebaixar por causa de um pau — falei com um sorriso Debochado , oque fez ela ficar com uma carranca de ódio no rosto — não precisa fazer essa cara, pode te deixar com rugas ou pé de galinha , e você não quer isso não é Amanda? —

— fica aí debochando de mim princesinha,  quando eu deforma essa sua cara ridícula,  eu quero ver oque você vai fazer — quando ela falou isso a Débora saio do banheiro igual um foguete e derrubou ela no chão — ME SOLTA! ME SOLTA SUA VACA!

— vou te ensinar a ameaçar os outros sua vagabunda mal comida — a Débora bateu diversas vezes a cabeça da Amanda no chão,  bateu no seu rosto até sair sangue do seu nariz e arrancou um monte de cabelo dela — isso é para você aprender a nunca mais mexer com nenhuma de nós sua vagabunda —

— você vai pagar muito caro por isso sua puta....— murmurou a Amanda logo se calando com o tapa estralado que a Débora deu no seu rosto

— pense duas vezes antes de tentar me ofender , se não vai acabar sem a língua —

— VAI SE FODER SUA VAGABUNDA!—

puxei a Débora do banheiro e sairmos correndo da festa para o jardim da casa , sentadas já no banco do jardim , a nós duas se olhamos e começamos a rir da situação que a gente tava .

— agora se a senhorita me permite vou voltar para a festa —

— claro debi , vou ficar mais um pouco aqui , mas jaja te acompanho — Débora saio cantarolando alguna coisa que eu não entendi, e sumiu do meu campo de visão .

Depois de um tempo olhando o céu estrelado , a lua cheia está tão linda que chega ser crueldade abandonar essa vista tão linda.
Uma rajada de vento frio me atinge que fazem meus pelos arrepiam,  e isso é um sinal que está na hora de entrar, e assim eu faço , mas quando eu já estava no meio do jardim uma muralha em pessoa entra na minha frente,  dou um pulinho de susto e recuo dois passos para trás.
Pelo físico e altura não precisa ser um gênio da lâmpada para saber que é um homem , todo de preto literalmente,  e ainda está usando um sobre tudo que vai até suas pernas com uma máscara de ghostface , mesmo por de baixo da máscara sinto ele me encarando intensamente oque faz uma calafrio percorrer minha espinha.

Com uma voz grave e rouca o desconhecido quebra o silêncio entre a gente.

— oque foi coelhinha está com medo ? —

— quem é você,  e oque quer comigo ? — tomo coragem e pergunto com a voz trêmula

— sou uma amigo que só quer brincar com você de pique-esconde oque você acha ?—

— vai se foder , e saí da minha frente —

— calma coelhinha , vamos fazer assim, vou contar até dez para você correr , se você chegar até uma faixa vermelha dentro da floresta eu saio do seu caminho — ele dá uma pausa e fica me avaliando de cima baixo , até começar a falar de novo — mas se eu te pegar , ah meu amor vou fazer você gemer para todos escutarem seus gritos de prazer —

— me deixa em paz e para de graça seu desgraçado — não sei por que mas essa situação está me deixando excitada pra caralho , meu corpo está em pura adrenalina, me sinto tão viva, eu só posso está muito ruim da cabeça —

— 1,2,3,4,5....— ele começou a contar e no Cinco eu já estava correndo para dentro da floresta atrás da maldita faixa , mas sei que não estou sozinha e isso só me trás mais adrenalina .

Tento olhar para traz mas o breu não me permite enxergar nada , e isso me deixa muito ansiosa e com medo do que estar por vir,  sinto seus passos cada vez mais perto e isso me fez querer correr mais rápido,  quando eu avisto um faixa vermelha com um laço,  eu corro o mais rápido que posso , estou tão perto.......
Quando eu estava quase sinto mãos fortes e grandes me Agarrar pela cintura e me prender contra seu peito , sinto meu coração acelerar cada vez mais , tento respirar mas parece que tem lâminas no meu pulmão.
Sinto um alito quente no meu pescoço e um perfume amaderado invade minhas narinas oque me faz suspirar , dou grito de susto quando ele morde o lóbulo da minha orelha,  logo a sua voz se faz presente,  oque me faz tremer de medo

— te peguei coelhinha fujona — só passa uma coisa na minha cabeça nesse exato momento

Estou tão fodida .......

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Agora o cabaré pegou fogo mi amores kkkkkkkkk .
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