- Pode se sentar? - Pergunto e ele se levanta do chão, se sentando na minha frente, ainda com seu olhar na minha barriga, parecia encantado.
- E então? - Ele pergunta e eu suspiro.
Me mexi na cadeira tentando achar uma posição confortável e acariciei minha barriga, meu filhote finalmente estava calmo.
- Você é, hm, o pai. - Falo envergonhado e ele me olha sério.
- Porque escondeu? - Ele pergunta em um tom angustiado.
- Descobri um mês depois daquela noite, te liguei varias vezes mas você não atendia. Pouco tempo depois, Lee Know me disse que você havia ido para outro país, acabei desistindo e decidi criar sozinho.
- Me perdoe, a culpa foi minha, nós dois fomos irresponsáveis. - Ele fala, me olhando, meu ômega começou a uivar e senti vontade de abraça-lo.
- Eu vou assumir nosso filho, ômega, vou te ajudar com o que precisar. - Ele me olha já se levantando.
- Vamos, vou te deixar em casa.
Assinto e sigo ele até sua SUV inteiramente preta. Ele abre a porta para mim, e me ajuda a me aconchegar no banco.
Estava um silêncio estranho no carro, meu bebê estava feliz com a presença do pai alfa ali.
Quando paramos o carro, esperando o semáforo ficar verde, o alfa olhava minha barriga, imóvel.
- Você quer tocar? - Pergunto baixo e ele me olha.
- Eu posso? - Assinto e ele se aproxima devagar.
Ele toca minha barriga com cuidado e acaricia ali, me fazendo suspirar.
- Oi filhote, seu papai está com você. - Ele sussurra ficando em silêncio logo depois.
Ele volta ao seu lugar e encosta a testa no volante do carro, escuto um fungar baixinho e olho para o alfa, ele estava chorando?
Ele leva o carro á um lugar sem trânsito e estaciona ali.
Arregalo meus olhos ao ser puxado com cuidado para seu colo.
- Oque você.. - Antes que eu pudesse continuar, ele me abraça com força e cheira minha glândula aromáticas, me fazendo ficar molinho com o contato.
- Me perdoe, ômega. Se eu não tivesse ido embora você não estaria criando nosso bebê sozinho e nem indo as consultas e ultrassons sem um alfa! - Ele fala rapido, choroso.
- Alfa, está tudo bem, estamos aqui agora, meu bebê está seguro, e agora vamos á todas as ultrassons juntos, sim? - Pergunto e ele assente ainda chorando.
- Me deixe tentar te fazer meu ômega, por favor. - Ele pede acariciando minha cintura e passando o polegar pela minha bochecha, me fazendo ronronar.
- Eu deixo, alfa.. - Olho aqueles olhos bonitos e ele me olha de volta, aproximo nossos rostos e ele desce seu olhar para minha boca.
- Eu posso? - Pergunta.
Segura seu rostinho com minha duas mão e selo seus lábios carnudos com paixão, logo dando início a um beijo carinhoso.
- Você é lindo. - Ele sussurra em meu ouvido e eu doi uma risadinha baixa.
Voltamos aos nossos lugares e ele liga o carro, apoiando uma das mãos em minha coxa, acariciando.
Ao chegarmos na frente de casa, saio do carro com sua ajuda, e paro em sua frente.
- Você pode trazer camisas suas amanhã? Meu bebê precisa do seu cheiro. - Falo envergonhado e ele ri.
- Você pode me usar como camisa. - Ele fala atrevido e eu coro, deixando um tapinha em seu braço.
- Tchau, senhor Hwang. - Falo ironicamente, saindo dali, mas sou puxado pelo alfa, esse que cola nossos corpos.
Ele sela meus lábios novamente e meu nariz, me abraçando logo em seguida.
- Se cuide. - Ele fala antes de me deixar entrar em casa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
