IMAGINES - Benjicot Blackwood

My Fiance

Benjicot Blackwood X S/N Targaryen

O salão de Harrenhal ressoava com murmúrios enquanto nobres e cortesãos se reuniam para testemunhar o firmamento da união política entre as casas Targaryen e Blackwood. S/N, ao lado de sua amada mãe Rhaenyra Targaryen, observava o banquete oferecido em comemoração ao seu noivado com uma expressão impassível. Ela sabia que estava ali não por escolha própria, mas sim para cumprir com o dever que lhes foi dado.

Benjicot Blackwood entrou no salão com uma aura de autoridade e seriedade. Seus olhos varreram o salão com uma frieza calculada antes de se fixarem em S/N. Ele não esboçou nenhum sorriso de cortesia ao ser apresentado à sua futura esposa, apenas fez uma leve inclinação de cabeça.

"Babaca" Pensou S/N. Por mais que a mesma entendesse seu dever e amasse sua mãe mais que tudo, ela sentia repulsa em se casar, ainda mais com um desconhecido. "Pelo menos ele é apresentável" resmungou em seus pensamentos.

S/N sempre fora uma menina arisca, de personalidade muito forte e de uma língua afiada, muitos diziam que todo esse gênio foi herdado de seu tio-avó ou melhor, seu padastro Daemon Targaryen. Ela era como sua versão feminina, imprudente, remungona e não deixava que os outros tentassem a dominar. Era uma selvagem, em outras palavras.

...

Após o discurso formal de Rhaenyra, os convidados se dispersaram em grupos, e S/N, notando Benjicot sair para o jardim, decidiu abordá-lo. Ela não tinha interesse em fingir cordialidade além do necessário.

- Senhor Blackwood. - disse S/N com uma voz carregada de ironia, aproximando-se dele. - Espero que esta união forçada seja do seu agrado, pois certamente não é do meu.

Benjicot a encarou com uma expressão gélida, sem se deixar intimidar pela franqueza dela.

- Princesa S/N. - respondeu ele em um tom igualmente cortante. - Não estou aqui para agradar ou desagradar. Estou aqui porque o dever assim exige.

O diálogo entre eles continuou, marcado por uma troca de palavras afiadas e sarcásticas. S/N questionava as motivações de Benjicot em aceitar um casamento sem amor, enquanto ele defendia sua posição com argumentos pragmáticos sobre a estabilidade política do reino.

A tensão entre eles culminou em uma discussão acalorada durante um banquete mais tarde naquela noite. S/N, com sua língua afiada e sarcástica, questionava cada decisão que ele propunha, enquanto ele, com sua postura rígida e voz áspera, rebatia cada um de seus argumentos.

- Você chama isso de estratégia, Senhor Blackwood? - S/N provocou, os olhos azuis brilhando com desafio. - Parece mais uma receita para o desastre!

Benjicot cerrava os punhos, o olhar fixo em S/N.

- Você não entende nada sobre as realidades das Terras Fluviais, Princesa! Não podemos nos dar ao luxo de sermos impulsivos como você!

S/N riu ironicamente. - Ah, então agora você tem a coragem de dizer que eu sou a impulsiva aqui? Pensei que preferisse rotular minha natureza como 'inadequada' para a sua visão de mundo perfeita!

A tensão entre eles atingiu o ápice quando Benjicot, num movimento rápido e decidido, segurou-a pelos ombros firmemente, pressionando-a contra parede gelada. S/N arfou, surpreendida pela intensidade repentina de sua ação.

Sem dar a ela tempo de reagir, Benjicot capturou os lábios dela em um beijo bruto e agressivo. Ele a beijou com a fúria contida em si, com os lábios ásperos e a pegada firme transmitindo sua frustração e seu desejo reprimido pela princesa desde quando a viu ser arisca da primeira vez, ele queria dominá-la. S/N até tentou resistir inicialmente, mas a ferocidade de Benjicot e a forma como ele segurava suas mãos acima da cabeça deixando-a à mercê dele, a deixou sem defesas. Era um beijo cheio de conflito e de uma nova paixão tumultuada, onde cada movimento dos dois era uma expressão de tensão não resolvida.

Os corações de ambos batiam forte, enquanto os dois se entregavam àquele momento de pura irracionalidade e impulso. S/N sentia uma mistura de raiva, excitação e uma estranha fascinação pela intensidade de seu noivo. A Targaryen, filha mais velha de Rhaenyra, nunca havia sido tocada, nem por si mesma, então o momento com Benjicot a trazia novas sensações das quais nunca havia experimentado, e ela queria mais. Cada toque desferido por ele era como uma promessa de algo mais profundo e perigoso entre eles.

Quando finalmente se separaram, o ar estava carregado com a eletricidade daquele momento. Benjicot olhou para S/N com seus olhos escuros e intensos, com a respiração pesada. Ela, ofegante e atordoada, sentiu uma mistura de emoções que a deixaram sem palavras.

- Sua voz me irrita, S/N. - disse Benjicot com a voz rouca e com seus dedos firmes nos seus cabelos, o puxando levemente, a fazendo o encarar profundamente - Você não passa de uma princesinha mimada, acostumada a ter tudo do seu jeito. Mas aqui você não irá mandar, terá que se adaptar ou será uma vida longa e difícil para nós dois.

S/N piscou, incapaz de articular uma resposta imediata diante da intensidade do olhar do seu noivo. A princesa que até então possuía uma língua afiada havia perdido a fala.

Benjicot continuou, com seu tom firme e desafiador: - Vou domar você, S/N. Nem que eu passe parte da vida aprendendo alto valiriano pra isso, mas você será meu dragão. Vai deixar de ser tão arisca e encontraremos um equilíbrio nisso, entre eu e você. Até mais ver, minha noiva.

Enquanto o salão continuava a celebração, S/N e Benjicot trocavam olhares carregados de desafio e desejo. Entre o tumulto das emoções e a força da atração que os unia, ambos sabiam que o caminho adiante seria tumultuado, mas também cheio de promessas e possibilidades inesperadas.

_______________________________________________________________