Maiara Carla:
Suas investidas dentro de mim são lentas, mas também fortes. Está por cima, com os braços apoiados no colchão a cada lado da minha cabeça, me olha nos olhos. Agarro seus braços e entrelaço minhas pernas em sua cintura, tento puxá-la para deitar sobre o meu corpo, mas ela prende. Diz que não.
Sua língua brinca em meus lábios, enquanto mordisca os mesmos. Arranho suas costas sentindo ela ir cada vez mais rápido. Minha coxa queima ao sentir o peso da sua mão. Meus gemidos, já descontrolados, saem sem nexo. Ela não dá um piu, mas está ofegante. Prefere ouvir meus gritos de prazer do que qualquer outra coisa.
Ela se ajoelha na cama, sentando em seus calcanhares. Cavalgo ali de maneira lenta, olhando-a revirar os olhos enquanto morde o lábio. Com uma pegada bruta, ela agarra minha cintura e me puxa para seu colo. Me apoio em seus ombros, sentando com força, sentindo suas mãos apertarem minha cintura me incentivando a ir ainda mais rápido.
Ela agarra meus cabelos, tomando meus gemidos num beijo desesperado. Arranho suas costas sentindo ela cada vez mais fundo dentro de mim. Sua mão deixa sua marca a cada tapa que dá, e a única coisa que consigo pedir é que continue, que me foda. O jeito que ela domina secretamente me excita. Não faço especificamente o que ela quer, ela quer que eu ache que estou no comando, quando na verdade, é ela quem comanda.
- Levante-se. - Diz em meu ouvido. A obedeço. Me ajoelho na cama à sua frente. Seus olhos comem meu corpo sem qualquer disfarce. Ela se levanta da cama, prendendo seus cabelos num coque, sem tirar seus olhos dos meus. - Quero você de quatro. Agora!
Sorrio de canto, indo até ela de quatro na cama, mas não vou fazer o que me pede, não agora. Quero provoca-la.
Passo minha língua desde seu abdômen, até seus lábios. Ela acompanha meus movimentos com os olhos. Agarra meus cabelos com força, os puxando para trás. Sinto dor, mas não reclamo, ao contrário, mordo o lábio. Aquele jeito bruto acaba comigo.
- Agora, Carla. - Diz tomada pelo tesão.
Nego com a cabeça e a beijo. Ela retribui, forçando sua língua em meus lábios, lhe dou espaço e ela me domina. Agarra minha cintura, pondo minhas mãos para trás. Gemi em sua boca, surpresa. Antes que eu pudesse retrucar, ela me pôs de costas para ela, me jogando na cama, empinando minha bunda. Uma de suas mãos prende meus pulsos em minhas costas. Ouço o barulho de seu cinto sendo tirado da sua calça, e logo cinto meus pulsos serem presos com uma certa força pelo couro.
- Mendonça... - Ofego.
Seus dedos entram por meus cabelos, os agarrando. Sua mão aperta minha cintura, empinando minha bunda. Em questão de segundos, sinto sua língua quente passar por toda minha buceta. Meu corpo treme e minhas pernas fraquejam, mas tento manter o controle.
Sua língua dança dentro de mim, mas também me enlouquecem quando resolve brincar com meu clitóris. Tento me soltar, mas é impossível, ela me amarrou de uma forma que não consigo sair. Rebolo gemendo seu nome, e parece que aquilo a excitou ainda mais, incentivando a intensificar o movimento da sua língua em mim.
Reviro meus olhos, sentindo todo meu corpo ir adormecendo, tremendo, em poucos segundos, chego ao clímax. Posso sentir seu sorriso enquanto entra com a língua dentro de mim provando meu sabor pela segunda vez na noite.
Não consigo mais segurar meu corpo naquela posição, deixando meu corpo cair no colchão, e ela me segura, subindo meu corpo para o centro do colchão. Ela me solta, me virando para ela. Seus dedos tocam meu rosto num carinho lento.
- Você está bem? - Pergunta visivelmente preocupada.
A puxo e a beijo lentamente. Suas mãos levam as minhas para cima da minha cabeça, entrelaçando seus dedos nos meus. Entrelaço minhas pernas novamente em sua cintura e cinto ela entrar em mim devagar. Gemi sentindo ela descer seus beijos para o meu pescoço.