22#🔞 Anseio 🔞

21 0 0
                                    

Atenção: Essa história que me veio a cabeça é mais violenta e explícita. Se você não conseguir ler, não leia. +18 anos.
Nota: Sem qualquer revisão, estou escrevendo enquanto vem a mente.
Nota2: eu tinha tirado por medo de estar muito fora da caixa mas já que  escrevi vou postar, qualquer coisa tiro depois kkkkkk'

Eu não sei em que momento tudo passou a dar errado, não, talvez eu saiba sim. Foi naquele dia, a cinco anos atrás, ao responder "sim" a um idiota de merda. Um merda que tinha roubado meu coração e talvez um pedaço da minha alma, essa era a única explicação.

Ao completarmos um ano de casamento, o meu maldito presente foi um empréstimo em meu nome numa soma muito maior do que eu conseguiria pagar. Mas, burra como era, entendi que ele estava tentando dar uma vida melhor para nós, começando uma empresa...

Empresa essa que a começo começou a dar certo, acredite ou não. Ele me pagou tudo de volta e festejei feliz ao seu lado. Conforme ele fazia mais dinheiro, menos tempo o via, mais presentes ganhava, mais luxo, um carro, casa, a vida dos sonhos. E eu pensei que estava tudo bem.

Até um dia, que voltei da minha pós ( já que nunca parei de estudar e com a vida que tínhamos eu podia pagar quantas faculdades quisesse. ) estava cansada e apenas queria me deitar nos braços da pessoa que amo e saber que o dia seguinte seria melhor ou no mínimo consolar a minha alma cansada.

Mas ao chegar em casa, encontrei uma trilha de roupas jogadas. Minha pressão caiu, meu sorriso ao imaginar o meu marido, se desfez. Fiquei ali parada, olhando, em choque. O ar pareceu terrivelmente pesado, assim como meu próprio corpo. Engoli em seco, seguindo a trilha. Não precisava na verdade ver nada para saber o que estava acontecendo, mas eu precisava ver com meus próprios olhos. E conforme meus passos seguiam as peças, o som de gemidos iam chegando aos meus ouvidos.

No entanto ao ouvir os gemidos, parecia que algo dentro de mim desligou, simplesmente desligou. Uma calma absurda, sem peso, sem incomodo, sem tristeza, sem nada. Um eterno nada. Uma casca, uma existência sem propósito.

Parei meus passos, não existia um motivo para ir até eles, então, me voltei para a cozinha, aos sons dos gemidos do casal. Peguei um pouco de café na cafeteria, coloquei em uma xícara e bebi, fiquei imersa em pensamentos enquanto olhava o líquido escuro caindo na xícara.

Eu deveria estar gritando, chorando... Mas não, em algum momento, não sei qual, talvez tenha deixado de amar o homem? Não, a pouco tudo que queria era deitar em seus braços. O que será que houve? No entanto, o líquido preto me lembrou sangue, espesso, denso... E senti uma súbita vontade de ver sangue jorrando da mesma forma.

Assim como um desejo louco de comer algo, ao ponto de causar agonia, o desejo de sangue. Ver caindo, sentir seu calor, seu cheiro, seu gosto.

Em um looping minha mente pareceu voltar à vida, mas apenas com esse desejo, fazendo-me abrir um sorriso. Estendi minha mão sobre a mesa e peguei a maior faca que tinha do faqueiro. E retornei naquele caminho anterior,  com um propósito desta vez.

Engraçado, que comigo ele não demorava tanto. Pensei ao ouvir ainda os gemidos. Ele dizia que amava meu corpo, que era gostosa. Mentira. Ela gritava como o pau dele era grande, o que quase me fez rir. Não era pequeno, mas mediano, tampouco era grosso, mal poderia preencher mais que dois dedos.

Parando na porta do quarto, a porta estava aberta, sem a menor preocupação com nada. E vi a mulher com a bunda empinada como uma cadela, enquanto seu rosto se esfregava na cama conforme ele fodia a sua boceta. Ele segurava seus braços, usando eles como apoio para a puxar com mais força em suas estocadas.

Do meu ângulo de visão, não era uma cena bonita, via. Bunda peluda dele, e devido a todos seu empenho, o seu cu estava visível tbm, suas bolas balançavam freneticamente. Sexo não era bonito, ou sexual aos meus olhos naquele momento, só algo sujo, odioso e foi aí que decidi onde veria o sangue escorrer primeiro.

Me aproximei em passos calmos e antes que eles se dessem conta da minha aproximação, era tarde demais. A faca que peguei da cozinha já tinha sido socada do anus do homem, e eu já estava puxando para cima, abrindo um grande corte. O sangue como eu queria jorrava cobrindo a minha mão rapidamente. Mas quanto mais o líquido quente tocava a minha mão, mais eu desejava tê-lo.

Num reflexo, meu marido virou e me golpeou, me fazendo cambalear para trás, abrindo ainda mais a ferida. Senti o gosto do meu próprio sangue na boca e sorri. Aos meus ouvidos os gemidos se tornaram gritos de pavor e dor. Segurando firme a faca, a tirei de dentro dele e me afastei.
Ele segurava seu traseiro desesperado em dor, enquanto não parava de sangrar. A garota se encolhia na cama, muito mais nova me olha do em pavor. Ele pedia desculpas, mas eu não sentia sequer raiva, para que pedir desculpas? Deveria apenas me dar mais e mais sangue.

Me diverti naquela noite com os dois, ele lutou, é claro, até me machucou. Mas o sangue sendo meu, dele, dela, não importava mais. Enfiei a faca novamente nele, na primeira oportunidade, a altura da barriga e ele me olhava como se não me conhecesse. E de fato, essa minha versão ele não teria conhecido em qualquer outra situação. A garota tentou fugir mas enquanto ele caia no chão, a segurei pelo braço e pelo mesmo braço que segurei, perfurei com a faca e puxei.

Rindo, tirei a faca apenas para fazer dela um saco de brinquedos, furando e tirando a faca, até que ficasse satisfeita.

No final, o quarto, estava todo vermelho, vermelho sangue. Com dois corpos que não podiam me dar mais diversão. Então, a alegria que senti ao finalmente ter um propósito se foi. Não tinha mais marido, não tinha mais amante, não tinha mais vida perfeita, não tinha mais nada. Nenhum motivo de fazer nada.

Assim, sai do jeito que estava mesmo, de casa e comecei a caminhar pelas ruas. Era noite e a rua não estava movimentada, afinal era um bairro residencial, no entanto, eu ouvi o som de algo, não muito distante em uma viela. Caminhei até ela e encontrei um homem, batendo em outro até a morte, sangue pingava em seu rosto, fazendo-o subitamente mais atraente, seja em seu nível de violência ou pelo súbito desejo de lamber o sangue em sua face.

Ele se voltou para mim e me perguntou o que queria, antes de se dar conta que eu estava banhada em sangue. Dei alguns passos em sua direção e ele estranhou meu comportamento, a viela era escura, mais escura que a rua. E antes que ele entendesse qual a minha intenção, segurei-o pela roupa, o puxando mais para mim o suficiente para beijá-lo depois de lamber parcialmente o canto da sua boca sujo de sangue.

Não sabia o que me esperava, mas não tinha nada que me importasse mais naquele momento, tudo que queria era voltar a sentir que estou viva de alguma forma aqui dentro.

•••

Obrigado por ler.

Não sei bem porque escrevi isso, mas, achei que deveria fazer parte dos pecados escritos a sangue.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 02 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Pecados - Escritos à sangue.Onde histórias criam vida. Descubra agora