O orquidario - parte V - FIM

175 20 3
                                    

Estavam juntas como um casal há pouco mais de quatro meses, nesse ínterim, elas tiveram que tomar grandes decisões, Carol desistira de continuar suas viagens a priori, deixou em segundo plano suas aventuras, está foi uma decisão que tomara logo após dormir abraçada ao lado de Natália, sentindo dia respiração calma e seu cheiro doce contagiar seu olfato sensível, era inevitável, ela nascera para pertencer aquela mulher. ( lésbica emocionada, ainda nem rolou nada e olha a decisão que já tomou.)

Ambas decidiram que Carol continuaria em seu cargo, mas agora, logo seria parte de seu próprio negócio pois o relacionamento delas estava mais do que certo, Natália em uma semana já havia pedido a mão de Carol, e essa aceitou de pronto, afinal, quem não aceitaria? Sem contar no tanto de tempo que elas perderam não confessando o que sentiram.

Pedro amou a novidade, era cristalino como Natália ficara tão extasiada por ter Carol ao seu lado, o clima mudava quando as duas se juntavam, sempre coladas, rindo, felizes... um casal perfeito de novela, seria a descrição exata.

Naquele dia, Natália convidou Carol para jantar, algo que ela conseguia preparar, no caso, uma massa seria a pedida perfeita. Atrapalhada, nervosa, tudo não colaborava com a mulher, cozinheira de primeira viagem, gostaria de melhorar neste quesito. Afinal, logo seria responsável  por mais uma pessoa, Carol! E quem sabe com o tempo, as orquídeas já não estariam sozinhas na linhagem das duas?!

- 8 minutos, água parecendo do mar... joga a massa, 8 minutos!!! Ai!!!! O molho vermelho denso explodia em pequenas bolhas, uma delas pegara no pulso de Natália, a fazendo se assustar. Desligou o fogo do molho e correu pra debaixo da torneira, água corrente para  baixar a temperatura e rezar pra não ficar uma bolha feia. Com a correria, nem percebeu que logo Atrás, Carol fitava toda a interação da nova dona de casa, o esforço que a outra fazia para fazer dar certo aquela relação preenchia o coração da Carol de orgulho, nem em seus melhores sonhos imaginou que afinal conheceria e teria uma mulher maravilhosa para chamar de....

- Meu amor... está tudo bem?

- Você chegou, Carol! Ah... acho que me  queimei um pouquinho com o molho do macarrão, mas nada demais. - Natália sentiu seu corpo ser precionado pelo de Carol, esta enlaçou a cintura da outra e fez questão de deslizar seu rosto ao lado direito do pescoço de Natália, está gemeu sentindo o beijo molhado da mulher, leves mordiscos fazendo a cozinheira perder o equilíbrio.

- Carol... - Natália tentava a todo custo manter a sensatez, mas o polegar de Carol era um grande empecilho, visto que ela o posicionada no centro de seu seio, instigando-o, apertando sem pudores... Natália estava pronta, isso era inquestionável.....

- Carol! Nós ainda nem comemos!

- Hum... mas estou quase comendo, pelo jeito... Já estou muito bem servida aqui. - Natália segurou o pulso da outra, com a pouca força que lhe restara.

- Mas nem a pau! Primeiro vai comer da minha comida, depois nós vemos, onde chegaremos com isso, senhorita espertinha. - Carol, aceitou desolada a ordem de sua senhora, aquele dia era o aniversário de quatro meses juntas, quatro meses de encontros, beijos, abraços, palavras doces, declarações calorosas... quatro meses! E apesar de todo amor revelado, elas ainda não tinham saído das preliminares, Natália sempre relutou chegar aos finalmente, Carol entendia que era seu modo de não ter arrependimentos, mas aquela espera já estava afetando sua sanidade mental.

- Você é impossível Natália... Sério mesmo, heim! - Soltou a outra enquanto reclamava baixinho, fazendo Natália sorrir. Amava ter a certeza que tinha aquela nerd na palma de sua mão.

Finalmente o macarrão estava feito, e toda dedicação da cozinheira surtira efeito, Carol estava maravilhada com o sabor da refeição, o manjericão entregou o frescor que ela jamais havia imaginado experimentar....

- Meu amor.... Posso te dizer uma coisa?

- Claro!!! Pode dizer....

- Com essa refeição espetacular, você já está pronta para casar, mas só deixo se for comigo... - Natália riu da observação boba.

- Não aceitaria me casar com mais ninguém, bobinha! - ofereceu a mão para Carol, que a puxou, fazendo-a sentar em seu colo, permaneceram em silêncio, olhos nos olhos, lábios entreabertos e a respiração delas ficava cada vez mais intensa.

Lentamente Carol deslizou seus dedos, puxando a alça fina do vestido de sua amada, tendo livre acesso ao colo exposto de Natália, afastou os cabelos para trás, vendo a pele macia e sedosa pedindo, clamando para ser beijada e assim fez, a doutora beijava com intensidade a pele perfumada, sugava e lambia, cada vez com mais volúpia ao escutar os gemidos baixos de Natália, no mesmo tempo que o corpo da outra ficava mais mole em seus braços...

- Você é a perdição, sabia?!  - Natália ria das afirmações de Carol, sendo que a recíproca era válida, aqueles tinham sido os quatro meses mais difíceis de toda sua vida, até mesmo porque se você parar para analisar, foram 120 dias resistindo a todas as investidas de Carol, e acredite... essa mulher era a atacante que faltava na seleção brasileira....

- Carol... vamos pro quarto? - Finalmente os louros de ter aguardado tanto tempo aquela mulher aparecer em sua vida era exatamente o que Carol  pensara.

Natália estava com sua mão fria, Carol notou assim que seus dedos se entrelaçaram...

- Você está nervosa?! Questionou-a. - Natália acenou a cabeça, afirmando as palavras da outra, sentou na cama, respirou fundo...

- Podemos esperar mais, se você quiser Natália, não precisa ser hoje! Eu não faria isso conosco.

- Mas eu não quero mais esperar, Carol... você não sabe o quanto eu tive que aguentar! Eu quero, só estou nervosa... Não quero mais esperar... - Puxou Carol para cima de seu corpo, quero você, sentir você, seu gosto, sua voz gemendo meu nome, seus beijos por todo meu corpo, você em mim...
Eu te amo, Carol... você sempre foi a minha pessoa certa, eu sempre soube...

As palavras de Natália eram simples e tiveram o valor de um encantamento, os olhos brilhando, e o sorriso nos rostos das duas, Carol declamou versos muito parecidos com os que Natália acabara de declamar... quase como uma declaração decorada.

- Eu amo você, perdidamente... - e assim  Carol deslizou seu rosto, aspirando a pele de Natália, sentindo o poder que tinha sob a mulher que fora destinada amar, os pelos eriçados... sorriu. Os pequenos seios de Natália permaneciam protegidos pelo tecido de algodão, capturou lentamente a aréola com seus lábios treinados, sugava o direito, enquanto seus dedos apertavam o esquerdo, deslizava sua língua, molhando o tecido claro, revelando o centro endurecido de Natália, Carol estava satisfeita com a situação, se apenas dando atenção aos seios dela, Natália ficara ofegante e puxava os lençóis com fervor, seria inebriante imaginar o que ela faria quando os lábios de Carol finalmente chegassem ao centro de Natália e finalmente sorvesse o mel a tanto sonhado e degustasse daquele néctar...

- Carol... O que ... está... fazendo, comigo? Terminou a frase com muita dificuldade....

- Estamos fazendo amor, Natália.... a primeira vez de muitas... com toda certeza, querida... - Natália gemeu ao sentir os dedos de Carol deslizando para cima e para baixo, apertando seu centro com destreza, arfava a cada toque, Carol amava sentir a umidade de Natália, a resposta que ela tinha ao seu toque, inefável.... deslizou o tecido da calcinha de lado, observou o líquido deslizando da fenda rosada de sua amada, aproximou seu rosto sentindo o cheiro inebriante de Natália, deslizou sua língua nos lábios rosados de Natália, lambeu toda umidade que transbordara, gemeu ao sentir o doce misturado com a acidez dela, Natália arfou, se debatia, gemendo o nome de Carol a cada 10 segundos, ofegava e ao sentir os dedos de Carol invadindo seu canal, ela era estreita, apertada, quente, tudo o que Carol mais sonhara, introduziu mais um dedo, tentando adaptar aquele canal inabitado, assim que sentira o corpo da outra relaxar, iniciou o movimento de vai e vem, primeiro lentamente, depois com mais vigor,  sentia as paredes de Natália apertarem seus dedos, enquanto ela gritava seu nome, até que seu corpo relaxou os espasmos de Natália revelavam que Carol havia conseguido fazê-la gozar, sem a menor dificuldade.
Ela era perfeita, em todos os sentidos.

Contos Narol Onde histórias criam vida. Descubra agora