Família

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Marília narrando:

Bom, como vocês sabem, sai de Goiânia pro Tocantins pra não morrer de apanhar e nem perder meu neném.
Já faz um mês que tô aqui e continuou na casa do Henrique, já que não trabalho eu faço tudo( lavo, passo, cozinho, essas coisas) diferente do meu marido ele agradece, não sei se ele vai mudar mais diz que minha comida é gostosa e essas coisas. Não sei se é pro gratidão por tudo que ele faz e fez por mim, mais sinto algo diferente por ele e até já fiquei com ciúmes e as meninas perceberam e tiraram onda com a minha cara já que sou transparente e não consigo esconder. Eu conheci todos da família dele, a mãe dele é um amor comigo sempre vou pra lá ajudar nas coisas de casa, fico com a Tomtom pra moh quando ela trabalha e ela me paga, mais ficaria sem precisar pagar, mais ela insiste em me dá. Todo mundo gosta de mim, pelo menos demonstram gostar e eu deles. No dia que eu tive ciúmes foi uma "amiga " deles que começou a da em cima dele, não sei se ele tava dando cabimento mais aquilo tava me matando.
As meninas tiraram tanta onda com a minha cara por causa disso. Enfim! Por causa do custome lá onde morava acordo cedo, ainda tá escuro bem dizer. Tô tendo pesadelos e choro sempre, só que ninguém sabe de manhã coloco o melhor sorriso e saio como se nada tivesse acontecido. Hoje eu vou ficar com a Tomtom pra moh trabalhar e vou ajudar a tia Maria enquanto ela dorme. Sinto saudades da casa dos meus pais, da minha mãe e irmão. Meu pai que me colocou onde tô hoje. Choro de saudades todos os dia. Ainda tô sem Cel, não tenho notícias de ninguém e nem sei o que ele disse pra meus pais. Meu pingo tá quietinho bem dentro de mim, tomo maior cuidado.
Levantei e já fiz minhas higienes e ajeitei minha cama, vou fazer o café pra quando o Henrique acordar já tá pronto. Ontem lavei a farda dele pra não ir pro trabalho com a farda suja. Coloquei o café no fogo e já peguei a farda dele pra passar, passei e vou deixar no corredor do quarto dele e ele ver assim que sair. Deixei e voltei pra cozinha pra terminar de preparar o café. Coloquei umas roupa na máquina, limpei o chão a campainha toca vou atender.

Moh; bom dia Lila( me abraça)

Lila: bom dia moh. Oi princesa ( dou um beijo na sua cabeça) vem com a tua meu amor.( Ela vem rindo)

Moh: trouxe ela logo porque minha sogra não pode ficar com ela agora, meu sogro passou mal ela tá com ele lá que não quer ir no hospital, aí a Isa veio e já viu ele e deu remédio e ele tá deitado.

Lila: meu Deus tadinho do tio Edson, já já vou lá com essa princesa ver se a tia Maria precisa de ajuda. ( Sinto uma mão na minha cintura olho e era o Ricelly) Bom dia

Henrique: bom dia meninas.

Moh: seu pai passou mal, mais já tá bem tá? To indo Lila, xau mamãe.

Lila: fala xau amor, fala. (Ela fica rindo pra mãe e a moh sai) Você vai lá nos seus pais?

Henrique: vou saber o que aconteceu.

Lila: toma café primeiro, eu lavei e passei sua farda tá na poltrona do corredor.

Henrique: eu vi, você é um anjo Lila. Né titio (pega a Maria) vamos tomar café.

Lila: vamos. ( Fomos pra cozinha, tomamos café e ele subiu pra colocar a fardar e eu coloquei a Tomtom no chão e coloquei as louças na lava louça e peguei ela e esperei o Henrique pra ir pra casa da tia Maria que era bem perto, chegamos lá o Henrique abriu a porta e entramos, a tia Maria tava na cozinha. ) bom dia meu amor( beijo sua cabeça)

Maria: bom dia minha princesa. Oi vovó, oi meu filho.

Henrique: oi mãe. O que aconteceu com o pai?

Maria: teimoso que ele é demais, fica comendo as coisas que não pode a pressão subiu demais .

Henrique: eu não sei o que o pai quer da vida não. Vou lá ver ele. Vem Tomtom vamos ver o vovô.
( Ele saiu com a Tomtom e eu fiquei olhando e logo voltei em si kkk)

Lila: a senhora parece nervosa.

Maria: e to minha fia. Tenho medo do meu velho infartar e me deixar 😭( abraço ela)

Lila: nada disso vai acontecer tia, fica calma, vamos todos nós cuidar dele pra que ele fique bem e pare de ser teimoso. Senta aí que eu vou fazer um chá de camomila prós dois pra ajudar. ( Fui pro fogão e coloquei a água no fogo e virei pra conversar com ela)
A senhora tem que se cuidar também tá? Pra não ficar doente.

Maria: eu vou minha filha, obrigada por ser esse anjo que entrou nas nossas vidas. Você pode ter certeza que já te amo muito minha filha.
( Pra que ela foi falar isso, me desabei em choro) Não chora minha filha, não disse isso pra você chorar. Queria tanto que cê fosse minha nora, botava maior fé. ( Me abraçou)

Lila: ah tia, só tô chorando porque tô com saudades da minha mãe. E a senhora é como uma mãe pra mim, vocês todos me acolheram tão bem, me sinto em casa e em família. Vocês pra mim são minha família.

Maria: e você pra gente também meu amor. ( Ficamos um tempo abraçadas, saímos do abraço fiz o chá e coloquei pra ela que começou a beber o Henrique desce sem a Tomtom)

Lila: cadê a Tomtom?

Henrique: dormiu e eu coloquei ela no quartinho dela.

Lila: ok, vou levar essa chá pro tio Edson e já volto tia.

Henrique: vou pra delegacia tá? ( Balanço a cabeça e ele beija minha testa)

Lila: vai com Deus e bom trabalho. Se cuida tá?

Henrique: pode deixar. ( Ele sai e eu subo pra da o chá ao tio Edson)

Lila: aqui que tem um rapaz dodói

Edson; minha filha, bem aqui me dá um abraço( vou e dou um abraço nele)

Lila: trouxe um cházinho pro senhor pra ajudar na pressão e vamos cuidar da alimentação né senhor?

Edson: sim senhora minha enfermeira kkkk

Lila: kkkkk, mais é sério tio, te que se cuidar a tia chorou morrendo de medo de perder o senhor.

Edson: eu vou minha filha, a Maraísa brigou muito comigo e eu vou sim.

Lila: acho bom. ( Ficamos conversando mais um pouco e ele toma o chá, pego passo no quarto da Tomtom e ela tá dormindo, desço pra cozinha e a tia tá começando a fazer o almoço ajudo ela, a Tomtom acorda pego ela e dou o leite dela, dou banho ajeito ela e já é quase hora do almoço. Vou saindo do quarto e o tio Edson ia descer ajudo ele e descemos pra cozinha já tava as gêmeas e o Ju que pegou a Maria, ajudei o tio Edson a sentar e a moh chegou e por último o Henrique. Sentamos e o Henrique sentou perto de mim e ficava me olhando e eu com vergonha. Começamos a comer como uma verdadeira família, era o que eles era pra mim.
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