Capítulo 4

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Margareth Raymond

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Margareth Raymond

Recupero o fôlego, vou ajudar os Andrews com o jantar, a senhora Andrews gosta de cozinhar e sempre que posso, ajudo. Estou cortando os legumes e pensativa sobre como vai se resolver a situação.

– Aquele senhor, ele é o pai do meu netinho? Ele parece ser um bom homem. – Fico pensando em que momento a senhora Andrews viu o pai de Will, não a vi sair da cozinha.

– Ele é um homem grande. – Ela sorri e mexe a panela.

– Parece ser um homem bondoso. Sabe, minha querida, acredito que tudo acontece na vida por uma razão, e no momento certo. E chegou a hora de minha menina ser feliz. – Fico pensando sobre o que ela pode estar falando. Será que dona Emily vai aceitar se casar com o pai de Will para poder continuar com o filho?

Terminamos o jantar e começamos a arrumar a mesa, Matthew coloca as panelas enquanto arrumo os pratos, talheres e copos. Dona Emily me ajuda. Paro e observo Will brincando com seu carrinho de madeira, próximo à lareira acesa, que mantém a sala de jantar da casa aquecida.

O conde desce com o cocheiro e o advogado, ela coloca mais três pratos na mesa. Will fica curioso e vai para perto do pai, é a primeira vez que vê alguém como ele, os dois ficam brincando. Matthew bufa, me chamando atenção. O olho, e ele está observando a cena calado.

O jantar foi tranquilo, e após, ajudei na retirada das louças e levei Wil para dormir. O ajudo com a higiene e coloco seu pijama, deito-o na cama e me sento ao seu lado.

– Mama? Papa? – Olho para o pequeno e faço carinho em seus cabelos.

– Seus pais estão conservando, coisa de adultos. – Começo a cantar, ele coloca o dedo na boca, se ninando. Estou com o coração apertado e nervosa com essa conversa. O que eles vão decidir? Será que o conde vai levar o menino?

A porta é aberta suavemente e dona Emily entra e se senta na cadeia, suas bochechas estão vermelhas e o olhar distante. Paro de cantar e meus olhos ficam marejados. Será que ele vai levar o menino? Sua voz me tira do pensamento.

– Conde William e eu entramos em um acordo. – Não me contenho e pergunto.

– Ele vai levá-lo? – Ela me olha séria.

– Não! – Suspiro aliviada. – Eu vou com ele para as Terras Altas. – Abro os olhos de susto. Escócia? Ouvi histórias desses homens, são de uma crença pagã e não são civilizados. Sua voz me tira dos pensamentos. – Vamos partir em dois dias, a senhora gostaria de ir comigo? Se não quiser, não tem problema. Aqui continuará sendo sua casa e meu irmão vai cuidar da senhora.

Olho para dona Emily, ela me deu tudo, e não falo só de bens materiais. Ela me deu esperança quando não tinha nada, eu iria com ela até o fim do mundo.

– Jamais a abandonaria, fosse para qualquer lugar que fosse, até o inferno. – Vejo seu sorriso por não ter que ir sozinha.

– Obrigada, Maggie. Não sei o que nos aguarda nessas terras selvagens, mas não posso renunciar a meu filho. O pai dele é um conde, nunca me deixarão ficar com ele, agora que o pai apareceu. – Ficamos em silêncio, pensando. – O conde me garantiu que em sua família, que ele chama de clã, seremos tratadas como respeito e faremos partes dela. Podemos escolher até casamento.

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