Capítulo 6

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Margareth RaymondHoras antes

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Margareth Raymond
Horas antes

Fico pensando no homem que vi ao lado do conde William, será que ele é seu irmão Logan? Ele é lindo!

– Margareth, se não gostou do quarto, posso te arrumar outro! – Olho para Gerlane ao ouvir sua voz e me desculpo.

– Perdão, gostei muito. Estava pensativa. – Vejo seu sorriso gentil.

– Sobre nosso povo saudar a chegada de meu irmão? – Confirmo para não demonstrar que estava pensando no belo homem que vi no andar de baixo. – Nosso povo é assim, quando um Macduff viaja e volta é bem recebido. E se ele traz convidados para nossa casa, é porque são pessoas que ele estima, então essas pessoas são recebidas de forma especial. Sei que não é o costume dos londrinos e que somos considerados atrasados, espero que a senhora goste das Terras Altas. – Sorrio, lhe passando tranquilidade.

– O pouco que vi, estou gostando, não vou negar que é diferente de tudo que vivi, mas é bom ser bem recebida.

– A senhora é viúva? – Vou até a janela e olho a paisagem, vejo belos campos verdes.

– Sim, há seis anos.

– E não se casou novamente? Meu Deus, os londrinos são lentos! Com sua beleza, terá muitos pretendentes no clã. – Lembro do homem que vi na escada ao lado de Macduff e suspiro.

– Não pretendo me casar novamente.

– A senhora não foi feliz em seu casamento? Foi forçada a casar?

– Fui muito feliz, me casei por escolha, mas hoje, depois de tanto tempo, não sei se me casaria novamente. – Ela sorri e anda até a porta, antes de sair fala algo que me deixa assustada.

– Mesmo se não se casar, não precisa passar as noites frias sozinha, os rapazes ficariam felizes em te fazer companhia. Preciso voltar à cozinha. – Ela sai me deixando assustada, isso seria um escândalo, me envolver para alívio do corpo sem um casamento. Aqui eles não acham isso imoral?
Sento-me na cama e fico pensando: como as viúvas podem ter homens sem compromisso firmado? Elas não são condenadas ou julgadas? Não sei o que pensar em relação a isso.

Uma batida na porta me tira do pensamento, e uma mulher entra trazendo água para a higiene.

– Obrigada. – Ao agradecer, vejo-a sorrir. Ela sai, faço uma pequena higiene, lavo o rosto para me refrescar. Me olho no espelho. Há três anos não sou mais a mulher maltrapilha, tenho um trabalho, ganho meu dinheiro e me visto de forma decente. Dona Emily me ensinou a usar os talheres, me portar à mesa e me pentear corretamente para cada ocasião. Ela fez por mim tudo que minha irmã deveria ter feito e nunca fez. – Não sei que quero vê-la novamente, se mamãe fosse viva, jamais aprovaria isso. – Falo para mim mesma e novamente me olho no espelho. Antes de conhecer Dona Emily, sempre acreditei que a forma como minha irmã me tratava era normal, só que não é. Ela me tratava pior que os empregados que preparavam os jantares em sua casa, nunca me viu como irmã e tinha vergonha de mim.

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