Cap. 1

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POV: Dinho Alves

1989

Estou andando pelas ruas de Guarulhos. A brisa é boa e gostosa ao anoitecer. Vejo uma multidão e decido ver o que está acontecendo.
Chegando perto, vejo uma banda de 3 homens de provavelmente minha idade, eles tocam muito! O nome da banda é Utopia.

Fico um pouco no show, as músicas são maneiras! Um dos meninos em cima do palco decide apresentá-los.

- Oi, pessoal! Esses são Bento Hinoto, na Guitarra, Samuel Reoli, meu irmão e baixista e eu, Sérgio Reoli, bateirista!! - o então Sérgio os apresenta.

- Canta mais! Toca mais! - a platéia gritava.

- Galera, não temos mais músicas, acabou! - Sérgio disse.

A platéia ficou decepcionada, então eu grito:

- Toca Sweet Child O' Mine!

- Alguém aqui sabe cantar? - Bento pergunta.

Ninguém responde dentro de uns 10 segundos. Foda-se! Eu vou!

- Eu!!

Subo no palco e eles começam a tocar a introdução da música. Espero meu momento e começo a cantar.

She's got a smile that it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything was as fresh
As the bright blue sky

Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I stare too long
I'd probably break down and cry

Oh, oh, oh, sweet child of mine
Oh, oh, oh, oh, sweet love of mine

She's got eyes of the bluest skies
As if they thought of rain
I hate to look into those eyes
And see an ounce of pain
Her hair reminds me of a warm safe place
Where, as a child, I'd hide
And pray for the thunder and the rain
To quietly pass me by

Oh, oh, oh, sweet child of mine
Oh, oh, oh, oh, sweet love of mine
Oh, oh, oh, oh, sweet child of mine
Ooh, yeah, yeah
Ooh! Sweet love of mine

Where do we go?
Where do we go now?
Where do we go?

Where do we go?
Where do we go now?
Where do we go now?

Where do we go?
Where do we go now?
Where do we go?
Where do we go?

Where do we go now?
Where do we go?
Where do we go now?
Where do we go?

Where do we go now?
Where do we go?
Where do we go now?
Now, now, now
Now, now, now, now?

Sweet child
Sweet child of mine


Um tempo depois o show havia terminado. Adorei ter cantado com eles, foi o máximo!

Os três estão desmontado as coisas, me ofereço para ajudar.

- E aí, galera! Querem uma mãozinha? - pergunto me aproximando.

- Valeu, irmão. Pode carregar a bateria até o Fusca? - Sérgio pergunta.

- Claro!

Levo os equipamentos até o Fusca, encaixo na pequena mala. Volto e pego mais coisas, o resto os outros já tinham trago.

Vou conversar com eles.

- Mano, cês tocaram muito hoje!

- A gente? Você que deu um show alí em cima! Você pulava e cantava ao mesmo tempo, isso foi muito dahora! - Bento manifestou suas palavras de forma tão sincera e empolgada que eu estava quase acreditando.

- Não, que isso! Vocês que quebraram tudo! Foi incrível!

- Mano, me ensina como tu faz aquelas vozes! - Samuel fala.

- Muitos anos de prática. - digo me gabando.

- Mas e aí cara, o que cê acha da gente ir bater um papo e comer alguma coisa? - Sérgio questiona.

- Tô dentro!

- Eu também! - Hinoto e Reoli respondem em uníssono.

- O que cês acham daquele restaurante alí?

- Pode ser, é de massas!

Nós dirigimos ao restaurante a pé, já que era perto. Chegamos lá, escolhemos uma mesa. O restaurante estava cheio, mas logo um homem veio até nós para nos atender.

- Olá, boa noite! O que desejam?

- Eu quero um Capeleti ao molho sugo, por favor. - Samuel escolhe.

- Eu o mesmo dele - Sérgio responde.

- Eu vou querer um macarrão gravatinha ao molho branco.

- Mas é muito crianção mesmo! - Samuel diz e dá um tapa na cabeça de Bento. Parece ter doido, pelo estalo que fez.

- Aí, porra! Doeu tá!?

- E eu vou querer um espaguete à carbonara.

- Ok! Algo para beber?

- Um guaraná Antártica de 2 litros, por favor. - Sérgio decide por todos

- Ok, já trago o pedido de vocês.

[...]

Uma hora se passou e nada do nosso pedido. Estamos com fome!!

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Por hoje só, xuxus!
Espero que tenham gostado!
Tem mais no próximo capítulo!

• 614 palavras
• Data de escrita: 06/06/2024
• Data de Publicação: 06/06/2024

Te vejo na Brasília ~ Dinho Alves Onde histórias criam vida. Descubra agora