Cap. 7

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POV: Catarina

Bom, já está perto do Natal. Faltam 3 dias, e as coisas estão corridas. Eu e os meninos estamos mais próximos do que nunca! Sério, tem sido tão bom passar esses meses com eles, eu tenho voltado a ver uma cor mais viva e lúcida da minha vida. Nunca tive pessoas tão importantes como eles na minha vida, além da minha família, claro.

E eles estão tentando dinheiro para gravar um disco da Utopia. Quer dizer, eu acho eles o máximo, mas as músicas são deprês, e depois desse tempo todo com eles, parece não fazer muito sentido, eles são muito sacanas. Quando recebo meu salário, dou uns 200 reais pra mudar eles, mas os faço
Prometer que me darão dois discos e que eu devo acompanhar os shows sempre. Sou basicamente uma sócia, tô investindo neles, todos são muito talentosos.

Acabei de sair do restaurante, hoje foi tranquilo, com bastante gente, mas não estava lotado. Eu só troquei de roupa no vestiário. Tô esperando o Dinho chegar aqui. Ele vem me buscar pra gente ir ao shopping dar um rolê.

A gente não tem nada sério, mas de vez em quando a gente sai junto e dá uns beijos, nada mais do que isso. É tipo uma amizade colorida.

Quando tranco a porta, Dinho aparece. Ele está com uma jaqueta de couro cor de café, calça jeans skinny, uma blusa solta e um tênis maneiro. Bom, eu ainda estou suja e capenga, mas óbvio que ele vai passar na minha casa primeiro, porque eu não sou capaz de ir ao shopping assim.

— Oi, Xuxu! — digo abrindo a porta da Brasília amarela.

— Oi, Pitchula! — Ele me dá um beijo rápido após o cumprimento. — Como foi o trabalho hoje?  — Ele pergunta dando partida no carro.

— Bom, foi tranquilo. Mas eu trocaria tudo por poder acompanhar a futura turnê mundial de vocês! Tenho certeza que vão fazer sucesso.

— Turnê mundial eu não sei, mas gravar o disco a gente vai, não adianta querer e não fazer nada pra conseguir.

— Verdade. Ah, vocês já pensaram em mudar um pouco o estilo de vocês? Tipo, eu amo, mas acho que não tem muito a personalidade que vocês têm.

— Como assim?

— Tipo, as músicas são bem deprês e tals, eu gosto e elas são ótimas, mas acho que vocês não tem nada a ver com elas. Vocês são sacanas e engraçados. Entende?

— Aah, entendi. Bom, faz sentido, mas a gente tem que conversar com os meninos, e talvez eles aceitem mais se vier de você.

— É, talvez. Ah, e como está tia Célia, Hildebrando e seus irmãos? Faz um tempo que não vejo eles.

— Minha mãe está bem, só um pouco resfriada. A Grace  vive me enchendo o saco, como sempre, mas pelo menos gosta das músicas. O Marcos é o Marcos, rebelde esses dias. E meu pai não gosta muito da ideia da banda, mas ele não pode impedir muita coisa.

— Manda um beijo pra eles, estou com saudades.

— Pode deixar! Chegamos, Pitchula.

Saímos do carro, estou procurando as chaves. As pego na bolsa e destranco a porta. Entramos e Alecsander liga as luzes.

— Ei, vou subir, querido. Vou tomar um banho rápido, mas eu sei que tem bom gosto para moda. Quer escolher meu look de hoje?

— Ah, eu quero! Você pode ficar combinando comigo, o que  acha?

— Acho ótimo! Vamos.

Subimos, eu estava na frente e ele atrás. Vou até meu quarto, acendo as luzes e abro o armário.

— Pega o que você quiser, vou ser rápida.

— Ok!

Deixo minha bolsa em cima da cama e retiro minha camisa. Jogo ela também em cima da cama. Tiro os tênis também. Senti um olhar em cima de mim.

— Êta, mulher bonita demais da conta! — Dinho diz com sotaque bahiano.

Sorrio pra ele e entro no banheiro. Lavo meu cabelo rápido e passo o sabão no corpo. Termino o banho e passo óleo corporal pra ficar cheirosa. Puxo a toalha e me seco.

Saio do banheiro com a toalha envolvida no corpo. Dinho tinha estendido as roupas que ele escolheu em cima da cama. Era uma calça jeans skinny, uma jaqueta de couro preta e uma blusa dos Roling Stones. Ele ama minhas blusas de banda. No pé, um coturno.

— Gostei, ótima escolha.

— Claro, fui eu que escolhi! — ele diz se gabando.

Rio e vou até o armário. Abro a gaveta de calcinhas e sutiã. Pego uma de renda vermelha e o sutiã combinando.

Passo o tecido de pano fino pelas pernas e ajeito na minha cintura. Tiro a toalha e passo o sutiã nos dois braços, lembrando de que não consigo fechar ele com o gancho. Óbvio que tem outras maneiras, mas é claro que posso pedir ajuda. E a toalha retirada de meu corpo foi uma provocação.

— Dinho! Vem cá me ajudar com isso. — Ele levanta da poltrona e fica atrás de mim. — Não consigo fechar.

Ele se inclina um pouco pra frente e engancha o fecho do sutiã.

— Em primeiro, segundo ou terceiro? — ele pergunta.

— Segundo. — respondo.

Sinto uma cafungada do pescoço e logo sinto um beijo na nuca. Ele me vira de frente, reparando em meus seios fartos e a renda de baixo.

— Você tem um corpão violão, Pitchula. Uma gostosa. — Ele se aproxima e me beija com calor e urgência.

— E você um queixudo lindo demais.

Ele me carrega até a cama enquanto me beija. Me sento na ponta dela.

Ele desce os beijos para o pescoço e seguro seu cabelo. Isso tá tão bom!

— Dinho — O chamo ofegante do beijo. Passo a mão no seu peitoral e seguro seu queixo. — Vamos nos atrasar, os ingressos já estão pagos.

— Ah, Pitchula, mas aqui tá tão bom! — Ele diz me colocando no seu colo, com as pernas entrelaçadas na cintura dele.

— Eu sei, mas vamos logo, antes que percamos os ingressos.

— Aah, tá bom!! — Ele diz frustrado na tentativa de algo a mais. Ele me beija mais uma vez, um puta beijo, pra falar a verdade.

Termino de me arrumar, passo desodorante e perfume. Me olho no espelho. Tô muito gostosa!

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Oi, Xuxuzinhos! Gostaram do capítulo?

Me desculpem por não ter feito o que prometi, mas vou tentar recompensar vocês. Vou fazer uma viagem de carro dia 16 (pra Bahia, de onde o Dinho é 😻) e vou ficar bastante tempo presa no carro. Vou tentar escrever o máximo de capítulos que eu puder na viagem e vou postar tudo de uma vez.

Ah, e uma dúvida! Vocês querem hot? Eu posso fazer, mas preciso que vocês queiram.

Quantidade de palavras: 1015
Escrita: 14/07/2024
Publicada: 14/07/2024

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⏰ Última atualização: Jul 18 ⏰

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