Cap. 4

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POV: Catarina

Esbarrei na farinha e caiu tudo no chão! Que merda!

— Puta que pariu! — Fiquei bolada mesmo, dane-se.

— O que houve? — Sérgio perguntou.

— A farinha caiu toda no chão vou ter que jogar fora.

Todos os outros  pareceram na porta, me olhando incrédulos.

— Nananinanão, já que já está no chão, vamos reaproveitar. Cabeça de ferrugem, cê pensou no que eu pensei? — Dinho falou

— Eu não sei se ele pensou, mas eu pensei!— O Japonês falou empolgado.

— Guerra de farinhaaaa!! — Júlio gritou.

Meu Deus, a partir desse momento começou a voar farinha pra tudo que é lado.  Dinho pegou um punhado de farinha na mão e jogou na minha cara, peguei mais farinha e joguei de volta. Peguei mais farinha e taquei no cabelo do Samuel.

A gente ficou nessa guerrinha por uns 15 minutos, até que a farinha acabou e ficamos cansados. Todos estamos sentados no chão, encostados na ilha e nos armários da pia.

— Bom, acho que temos que arrumar essa cozinha.

— Vamos fazer um mutirão pra ser rápido.— Júlio comentou.

Arrumamos tudo bem rápido. Como todos estávamos sujos, dei uma toalha pra cada um, mas só tenho dois banheiros.

— Meninos só têm dois banheiros. Vamos ter que dividir. Dinho, eu e Júlio ficamos com o banheiro do meu quarto, Bento, Samuel e Sérgio ficam com o daqui de baixo. Tem shampoo, condicionador e sabonete. Podem ficar a vontade. Vamos subir, meninos.

— Ah, eu vou esperar aqui, quando Dinho descer eu subo para tomar banho.

— Ah, okay.

Eu e Dinho subimos. Faço uma pergunta aleatória à ele.

— Qual seu nome de verdade? Porque tipo, eu adoro seu apelido, mas é só um apelido né?

— Ah, é só um apelido. Meu nome mesmo é Alecsander Alves Leite.

— Ahh, gostei. Parece o nome do meu pai.

— Qual o nome dele?

— Alexandre.

— Espero me apresentar formalmente um dia. — Alecsander abre o sorriso mais lindo que já vi.

— Espero que isso aconteça. — eu disse com um sorriso de orelha à orelha.

Entro no meu quarto.

— Alecsander, este é meu quarto. Que que cê acha dele? — falo sobre meu quarto de paredes azuis Pantone. Eu simplesmente AMO azul. Também tenho uma cama de casal e um armário com uma escrivaninha de madeira.

— Pitchula, tem certeza que não tem dinheiro? Porque esse quarto aqui, só Jesus pra colocar tanto dinheiro no bolso.

— Hahaha, eu já disse que juntei dinheiro por bastante tempo. E minha mãe e meu pai deram uma ajudinha.

— Mas cê sabe que se for pra ficar comigo, vai ser pobreza mermo, mas com alegria, né?

— Hmhum, sei. Mas não tenho nenhum problema com isso. Mas vamos logo tomar banho que eu ainda tenho que ver algo pra vocês comerem.

— Oxi, a gente junto ou separado? Porque se for pra ser junto eu também tô querendo!— Rio, ele dá uma piscadinha e faz uma cara sedutora engraçada.

— A gente separado, que se não eu chamava logo todos os meninos de uma vez.

— Vixe, essa parada não tá certa não. O teu corpão violão é muito lindo pra passar na mão daqueles imbecis nojentos e tarados.

— Você fala como se não fosse amigo deles e como se não fosse um tarado. — gargalho — cê tá me dando mole desde o momento que me viu.

— Claro, oportunidade não se perde assim! E eu não sou tarado, imbecil nem nojento.

— Tá bom, vamos logo com isso. Vou tomar banho, você espera aqui.

Entro no banheiro, tomo um banho mais ágil. Putz!! Esqueci que minha roupa está lá fora. Abro a porta e bisbilhoto se Dinho está lá.

— Oi, Dinho! Então, vou passar de toalha aqui, tá?!

— Como se isso fosse um problema. Pode ficar á vontade.

Abro as portas do guarda roupa e pego um short jeans claro, uma calcinha, um sutiã e uma blusa dos Guns N' Roses.

— Tá, agora vira pro outro lado — Alecsander resmunga e vira de costas.

Coloco as partes de baixo. Mas estou com dificuldade para o sutiã. Como não sou boba nem nada, claro que vou pedir ajuda.

— Dinho! Me ajuda aqui rapidinho, por favor. — Ele vira de frente e logo entende o pedido. Caminha até mim, para atrás e coloca o ganchinho no outro fecho.

— Obrigada! — agradeço e ele me vira pela cintura, ficando cara-a-cara.

— Você é tão linda!

— Ah, muito obrigada! Você também é lindo. — Ele pega a blusa da minha mão e observa. Ajeita o lado da camisa e por algum motivo ele começa a me vestir com ela.

— Ao que parece você também gosta deles. Foi cantando Sweet Child I'm Mine que eu conheci os meninos.

— E você sabe a letra?

— Não, claro que não. Mas eu fiz palhaçada, como sempre. — Sorrio e o observo. Involuntariamente começamos a nos aproximar. Estávamos no clima, mas...

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Oi, docinhos de côcoooo!
Tudo bem??

Será que vai rolar um beijo aí ou não? 🤨

Quantidade de palavras: 795
Escrita: 08/08/2024
Publicada: 08/08/2024

Te vejo na Brasília ~ Dinho Alves Onde histórias criam vida. Descubra agora