POV: Catarina
Se vocês acham que eu não vou ligar para o Dinho, estão muito enganados. Ele é bem engraçado e bonito. Não teria o porquê não ligar.
São 15:00 do dia seguinte ao último acontecimento do restaurante. Eu não trabalho todos os dias, só quinta, sexta e sábado. E hoje é domingo. Além disso, tenho uma vantagem que posso simplesmente tirar folga alguns dias, ótimo isso.
Pego o guardanapo e disco o número no telefone. Chama. Chama. E... Finalmente ele atende!
Ligação on
— Alô? Quem fala?
— Oi, Dinho! Lembra de mim? É a...
— Catarina! Minha bela moça. — Ele me interrompe, lembrando, provavelmente, pela voz.
— Eu mesma! É... Então, o que podemos fazer?
— Olha, faço parte da Utopia agora, estamos num ensaio na casa do Sérgio e do Samuel. Quer vir nos assistir? Você tá livre?
— Ah, seria ótimo! Me passa o endereço que já já estou aí!
Ligação off
Dinho me falou o endereço, anoto num caderninho e me despeço dele. Já estava tomada banho, só tinha que colocar uma roupa melhorzinha.
[...]
Chego no endereço. Bato palma até alguém atender. Era Bento. Dou um abraço no mesmo e agradeço por me receber.
— Fica a vontade, nuestra casa, su casa! — Acho graça. — Bom os meninos estão na garagem, vamos lá.
Nos dirigimos até o local, encontro os meninos posicionados nos instrumentos e Dinho não estava lá. Achei estranho.
— Oi, pessoal! Como vai? — cumprimento eles, mas há alguém que não conheço.
— Oi, Cat! Esse cabeção aqui é o Júlio. Júlio, Catarina. Catarina, Júlio! — Samuel nos apresenta.
— Prazer! — Júlio diz, o cumprimento com um aperto de mão.
— O seu namoradinho foi no banheiro cagar, aquele mijão! — Sérgio zoa Dinho e eu gargalho.
O moço de maxilar acentuado aparece na garagem.
— Vocês gostam de queimar meu filme pros outros, mesmo em tão pouco tempo! — Ele diz olhando pro Sérgio que ri da cara do mesmo.
— Oi, bela moça! Você está simplesmente linda! — Ele me abraça pela cintura. — Você é tão pitchulinha, tão pequenininha!
— 1,60 que fala, Xuxu!
— Chega, chega, chega! Muita pegação pro meu gosto! — Bento fala — se conheceram tem nem dois dias e já tão nesse grude.
— Igual chiclete — Júlio pronuncía pela primeira vez.
— Falando nisso, como conheceram o Júlio? — pergunto
— É amigo meu, e já que ele toca teclado, pode complementar a banda. — Dinho fala.
Os meninos voltaram a ensaiar e eu me sentei em um sofá que tinha lá. Eles começaram a tocar uma das músicas da Utopia, que eu não sabia ao certo qual era.
[...]
— Parabéns, meninos! O ensaio foi demais!
— Obrigado, obrigado! — Eles dizem ao mesmo tempo, fazendo uma referência.
— Bom, tenho alguns ingredientes em casa para fazer algo diferente pra vocês. Querem jantar comigo? Não é muito longe.
— Não se recusa convite pra comer, estamos dentro! — Samuca disse.
— Com certeza! — O Japonês disse levantando na mesma hora, já que estava sentado todo esparramado no chão.
— Ok, então vamos! Temos o carro do Dinho e o meu. — Sérgio disse coçando a barba.
Nos dirigimos até os carros. Eu fui com Dinho na frente, ele que me chamou, então...
Atrás estavam Júlio, Bento, Samuel e Sérgio. Acabou que fomos todos em um carro só, no caso a Brasília amarela de Dinho, que era bem maior do que o Fusca dos irmãos Reoli.No caminho fui explicando o caminho para o motorista do meu lado, vulgo Dinho que até agora não sei se Dinho é realmente o nome dele. Atrás estava uma barulheira só, o Bento estava deitado atravessado em cima dos três. Era incrível como em tão pouco tempo eles já tinham ficado próximos.
Quando estamos quase chegando, sinto algo na minha coxa. Era a mão de Dinho, ele estava focado na estrada, mas fala algo.
— Pode pegar meu cigarro e o isqueiro dentro no porta luvas? — Ele fala dando umas batidinhas na minha coxa. Fiquei arrepiada.
— Ah, claro. — pego os dois, tiro um cigarro de dentro do maço, acendo um e o entrego. Ele pega e traga uma vez. Mas continua com a mão no mesmo lugar. Pego a mão dele e entrelaço os nossos dedos. Dou um sorriso e olho pela janela, mas já entramos na minha rua.
Ele puxa a mão para puxar o freio de mão após estacionar. Eu estava pegando minha coisas e ia abrir a porta, mas ele chega antes.
— Pitchula, deixa que eu abro.
— Obrigada, você é um verdadeiro cavalheiro.
Ele joga o cigarro no chão e apaga com o pé.
Pego as chaves que estão na bolsa e abro o portão, todos entramos no quintal pequeno. Abro a porta da sala.— Uau, cê tem dinheiro, hein, Catarina! — Júlio diz espantado. Minha casa não é tão grande, mas dou o máximo pra deixá-la arrumada e bem cuidada.
— A mina é rica — foi vez do Sérgio falar.
— Eu juntei dinheiro por um tempo, mas sempre tento deixar a casa brilhando. Ok, fiquem à vontade, vou na cozinha, alguém quer dar um palpite do que fazer?
— Pizza? — Bento pergunta.
— Claro, estão de acordo?
— Sim — os outros quatro dizem.
Eles colocam algo na TV e vou pra cozinha pego os ingredientes, começo a abrir os ingredientes, quando do nada...
[...]
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Oi, Xuxus!! Tudo de boas?
Trouxe um capítulo levezinho hoje, com todos juntos.
O que será que vai acontecer no próximo EP???
Quantidade de palavras: 853
Escrito: 07/07/2024
Publicado: 07/07/2024
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Te vejo na Brasília ~ Dinho Alves
FanfictionAlecsander Alves Leite, um homem um tanto cogitado na sua cidade após entrar na banda Utopia. Catarina, uma menina talentosa demais na cozinha, que tem um coração partido, mas deve concertá-lo. ...