Capítulo 4: O mistério dos artefatos

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Enquanto a manhã avançava em direção ao meio-dia, o acampamento arqueológico em Göbekli Tepe fervilhava de atividade. O artefato encontrado pela equipe de luiz estava guardado em segurança, mas seu mistério e as implicações de sua descoberta pairavam sobre todos como uma sombra.

Robert chama Sofia e pede a ela que conduza a reunião, pois ela seria melhor explicando o ocorrido. Sofia entende que, mesmo que Robert os acompanhe nas descobertas arqueológicas, era acima de tudo, um estrategista militar.

A equipe se reuniu na grande tenda de reuniões. Luiz, o chefe da expedição, juntou-se a eles, enquanto Daniel preparava a comunicação com os especialistas internacionais.

— Temos que agir rápido — começou Sofia, olhando para cada um dos presentes. — Daniel, conseguiu contato com os especialistas?

— Sim, consegui falar com o Dr. Amir, em Jerusalém, e com a Dra. Li, em Pequim. Ambos são especialistas em linguística e estão prontos para ajudar. Também entrei em contato com o Professor Matsuda, de Tóquio, que é um dos maiores especialistas em ciências alienígenas — respondeu Daniel, ajustando os controles do computador.

Sofia assentiu, satisfeita com a eficiência de sua equipe.

— Excelente. Vamos começar a compartilhar os dados que temos sobre o artefato. Precisamos de todas as mentes brilhantes possíveis trabalhando nisso.

Enquanto a equipe se organizava, Daniel ligou a tela do computador e iniciou a videoconferência com os especialistas. O Dr. Amir, a Dra. Li e o Professor Matsuda apareceram na tela, cada um em seus respectivos laboratórios, ansiosos por colaborar.

— Dr. Amir, Dra. Li, Professor Matsuda, obrigado por se juntarem a nós tão rapidamente — começou Sofia, com um tom sério. — Encontramos um artefato em Göbekli Tepe que desafia todas as nossas expectativas. As inscrições não correspondem a nenhum idioma conhecido, e ele emite uma forma de radiação desconhecida.

Os especialistas trocaram olhares preocupados antes de o Dr. Amir falar.

— Recebemos relatórios semelhantes de outros lugares do mundo. Artefatos idênticos a este foram encontrados em ruínas antigas em Jerusalém, Pequim e Tóquio. Todos apresentam as mesmas características: inscrições indecifráveis e um tipo de radiação.

Sofia sentiu um frio percorrer sua espinha.

— Isso significa que estamos lidando com algo muito maior do que pensávamos — disse ela, a voz baixa, mas determinada. — Precisamos coordenar nossos esforços globalmente.

A Dra. Li assentiu, concordando.

— Temos equipes trabalhando nas inscrições. Acreditamos que, juntos, possamos decifrar esses símbolos. Pode haver um padrão que ainda não percebemos.

O Professor Matsuda tomou a palavra em seguida.

— E quanto à radiação? — perguntou ele. — Algum efeito colateral observado nas suas equipes?

Sofia trocou um olhar com Daniel antes de responder.

— Alguns dos nossos membros desmaiaram e sentiram náuseas. Não estamos certos do que isso significa, mas estamos tomando precauções para limitar a exposição.

Luiz, que até então permanecera em silêncio, finalmente falou.

— Precisamos considerar a possibilidade de que esses artefatos estejam conectados de alguma forma. Talvez um sistema de comunicação ou uma rede de informações.

O Dr. Amir, a Dra. Li e o Professor Matsuda concordaram.

— Continuaremos compartilhando todas as informações que obtivermos — disse Sofia. — Juntos, encontraremos respostas.

A reunião prosseguiu com a troca de dados e teorias. Cada nova informação trazia à luz mais perguntas do que respostas. O mundo parecia menor à medida que se conectavam com seus colegas internacionais, todos unidos pelo mesmo objetivo: desvendar o mistério dos artefatos.

Enquanto a videoconferência terminava, Sofia sentiu uma mistura de excitação e apreensão.

— Vamos manter a vigilância e continuar investigando — disse ela, com firmeza. — Não vamos descansar até descobrirmos a verdade.

Terminada a reunião, Sofia sai da tenda e contempla à distância, as ruínas em que o artefato foi encontrado. Seu olhar estava pálido e cansado, como a fraca luz da lua em uma noite sem estrelas.

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