A brisa suave do entardecer trazia o cheiro do mar e o som das ondas que se quebravam ao longe. No quintal da casa nova, as amigas riam e conversavam animadamente enquanto a churrasqueira exalava o aroma delicioso de carne assada. Carol e Natália estavam de volta ao Brasil e comemoravam essa nova fase com um churrasco.
— Eu ainda não acredito que estamos de volta — disse Natália, sorrindo para Carol enquanto ajeitava a mesa com saladas e acompanhamentos.
— Foi a melhor decisão que poderíamos ter tomado — Carol respondeu, apertando carinhosamente a mão de Natália. — Estamos cercadas de pessoas que amamos e ainda podemos seguir nossos sonhos.
As amigas estavam todas presentes, brindando a nova vida do casal. As risadas enchiam o ar, e o calor humano era reconfortante. Natália sentiu uma paz que não sentia há muito tempo. Estar de volta ao seu país, rodeada por amigos, fez com que as dificuldades enfrentadas no Canadá parecessem distantes e quase irreais.
Quando a noite caiu e as estrelas começaram a brilhar no céu, o churrasco estava no auge. As luzes penduradas nas árvores do quintal davam um toque mágico à cena. Carol se aproximou de Natália e sussurrou em seu ouvido.
— Está gostando da festa?
— Muito — Natália respondeu, sentindo um arrepio ao ouvir a voz de Carol tão próxima. — Mas acho que estou gostando mais de estarmos de volta ao Brasil, com todas as pessoas que amamos.
— Eu também — Carol disse, beijando levemente o pescoço de Natália. — Você quer dar uma escapada daqui?
Natália sorriu e acenou com a cabeça. As duas se afastaram discretamente do grupo, indo em direção ao interior da casa. Elas subiram as escadas e entraram no quarto, fechando a porta atrás de si.
Carol puxou Natália para perto, suas respirações se misturando. — Senti tanto a sua falta, mesmo quando estávamos juntas no Canadá. Sentia falta dessa nossa conexão, desse nosso lar.
Natália respondeu com um beijo profundo, suas mãos explorando o corpo de Carol com um desejo renovado. Elas se deitaram na cama, a urgência de estar perto uma da outra guiando seus movimentos. Carol tirou a roupa de Natália devagar, aproveitando cada momento, cada toque.
Quando estavam completamente despidas, Carol se posicionou sobre Natália, suas peles se tocando e criando uma eletricidade que só aumentava o desejo entre elas. As mãos de Carol deslizavam pelo corpo de Natália, explorando cada curva, cada suspiro.
Natália arqueou as costas, sentindo o prazer crescer dentro de si. — Carol... — ela sussurrou, o nome escapando de seus lábios como uma prece.
Carol sorriu, beijando o pescoço de Natália antes de descer os lábios pelo corpo dela, parando em seus seios, brincando com os mamilos, fazendo Natália gemer de prazer. A mão de Carol deslizou entre as pernas de Natália, encontrando seu ponto mais sensível e começando a estimulá-lo com movimentos precisos.
Natália agarrou os lençóis, seu corpo tremendo de prazer. — Eu te amo, Carol — ela disse, sua voz quebrada pelo êxtase.
— Eu também te amo, Natália — Carol respondeu, intensificando seus movimentos, levando Natália ao seu clímax.
Natália gritou o nome de Carol quando o prazer a atingiu, seu corpo se arqueando enquanto ela sentia cada onda de prazer invadi-la. Carol continuou a estimulá-la até que o prazer diminuiu e Natália caiu na cama, exausta e satisfeita.
Carol se deitou ao lado de Natália, puxando-a para um abraço. — Prometo que nunca mais vamos nos afastar assim.
— Eu sei — Natália respondeu, sorrindo e se aconchegando nos braços de Carol. — Estamos finalmente em casa.
Enquanto o som das risadas das amigas ainda ecoava lá fora, Carol e Natália se perderam na intimidade do momento, gratas por terem superado todas as adversidades e estarem juntas, mais fortes do que nunca. A chama do amor delas brilhava intensamente, iluminando um futuro cheio de promessas e felicidade.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sob o Frio Canadense, o Calor do Amor - Narol
Fiksi PenggemarEm meio ao inverno rigoroso de Kingston, Canadá, Natália luta contra o isolamento e a saudade do Brasil enquanto sua esposa, Carol, mergulha em uma pesquisa científica que não pode abandonar. Entre noites solitárias e conversas dolorosas, as duas te...