Leedo estava ansioso para voltar para a Coréia o mais rápido possível. Ele se dirigiu ao balcão do aeroporto para fazer o check-in.
- Quero uma passagem de ida para Coréia do Sul no próximo voo, por favor classe econômica.
- Será voo 304. Está com sorte. Ainda resta um lugar.
- A que horas o avião parte?
- Dentro de vinte minutos. Está em cima da hora para embarcar.
Dois guardas uniformizados pararam ao lado de Leedo. Um deles perguntou:
- Sr. Leedo?
- Só eu.
- Está preso.
É Leedo sentiu as algemas em seus pulsos.Leedo estava sendo levado algemado por um dos guardas através do aeroporto. Ele sentia o peso da situação e a angustia de não saber o que viria a seguir.
Ao ser colocado no banco de trás da radio patrulha preta e branca com grade de asso, separando-o dos policiais. O carro partiu rapidamente, com a luz vermelha piscando e a sirene gritando, chamando a atenção de todos ao redor.
Enquanto o veículo cortava as ruas da cidade. Leedo tentava entender o motivo de sua prisão.
A delegacia de policia para onde Leedo foi levado, ficava no distrito da zona oeste de Nova Orleans.
- Nós o pegamos no aeroporto. Tentando escapar.
- Eu não estava ...
- Tirem as algemas - solicitou o sargento.
- Foi um acidente. Eu não tinha a menor intenção de mata-lo.
- Você e mesmo Sr. Leedo? Indagou o sargento bruscamente.
- Sou eu sim.
- Leve-o para cela.
- Não! Espere um instante! - suplicou Leedo - Eu tenho ... o direito de dar um telefonema.
- Conhece a rotina? Quantas vezes já teve em cana? - O sargento deu uma risada irônica.
- Nenhuma.
- Pode dar um telefonema. Três minutos. Que número você quer?Leedo não conceguia lembrar o número de Hwan.
- Vamos logo não posso ficar esperando a noite inteira.Leedo finalmente lembrou do número. O sargento discou e entregou o fone para Leedo. Ele ouvia o telefone tocando. Ninguém atendia.
- Seu tempo acabou.
- Espere, por favor! - gritou Leedo.Então, Leedo lembrou-se que Hwan colocava o celular no silencioso a fim de não ser incomodado.
- Já acabou? - perguntou o sargento.
- Já sim.Um guarda levou Leedo para uma sala onde ele foi fichado. Depois foi levado para uma cela sozinho. A pesar de estar assustado. Leedo tentava manter a calma.
- Terá uma audiência pela manhã - informou o guarda, afastando-se e deixando-o sozinho.Um guarda trouxe para Leedo um café morno e um mingau de aveia frio as 6h da manhã. Ele não foi capaz de tocar em nada. Seu coração estava pesado, sua mente distante.
Um inspetor veio buscá-lo as 9h.
- Está na hora.
O homem destrancou a porta da cela.
- Preciso dar um telefonema - pediu Leedo.
- Mais tarde. Não vai querer deixar o juiz esperando.Ele acompanhou Leedo por um corredor que dava para um tribunal.
Leedo foi levado a uma cadeira. Logo depois foi anunciado.
- O povo contra Leedo.O juiz examinou o papel à sua frente.
- Meritíssimo, não foi homicídio. Atirei nele é verdade, más foi um acidente - Leedo estava tentando se explicar.O promotor distrital interrompeu-o.
- Meritíssimo, não vejo sentido em desperdiçar o tempo deste tribunal. Esse homem arrombou a casa do Sr. Bonanno, armado com um revólver, roubou um quadro de Renoir no valor de meio milhão de dólares. Quando o Sr. Bonanno surpreendeu em flagrante, ele atirou a sangue frio e deixou-o como morto.Leedo sentiu o sangue subir para o seu rosto.
- Más ... más do que está falando?
Nada daquilo fazia qualquer sentido.
- Temos a arma com que Sr. Bonanno foi ferido. As impressões digitais dele estão na arma.
- Então Joseph Bonanno está vivo? - pensou Leedo.
- Ele fugiu com o quadro, meritissimo. Provavelmente se encontra na mão de algum receptor a está altura. Por esse motivo o estado solicita que Leedo seja julgado por tentativa de homicídio e assalto à mão armada, com finança fixada em meio milhão de dólares.
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Amor e Ódio
FanficLeedo é um rapaz fascinante, com uma mistura única de culturas em seu sangue. Filho de pai coreano e mãe americana, ele cresceu em meio a tradições e modernidade. Com um bom emprego em um dos bancos mais bem sucedidos da Coreia do Sul, Leedo se dest...