8 - Lee Donghyuck

7 3 0
                                    

Acordei com uma dor de cabeça insuportável, e pra variar hoje o dia não estava colaborando comigo. Fui até a cozinha e tomei um remédio qualquer, voltei para minha cama junto com meu companheiro de vida, meu violão. É tão chato ouvir as pessoas falando o quão lindo meu sorriso é e que eu deveria sorrir mais vezes, meus pais eram o motivo do meu sorriso, e por isso ele morreu juntamente com os meus pais naquele acidente. Eu sei que a dor passou, mas a saudade de te perdido eles será eterna, eu não sinto tanta vontade de viver desde aquele dia.

Fiquei tocando algumas músicas até a hora do trabalho, tomei um banho rápido e me vesti em seguida. Saí de casa e uma tempestade caía, abri meu guarda-chuva e segui para o trabalho. Chenle já estava lá, mas Jisung pelo visto está atrasado.

– Olha você não deveria ficar fazendo o Jisung se atrasar - falei passando ao lado de Chenle.

– O que? - veio atrás de mim na cozinha - Eu não fiz ele se atrasar

– Como não? Eu sei que vocês passaram a noite juntos, fazendo coisas de adulto - dei uma piscadela para Chenle que me olhava com os olhos arregalados.

– Hyuck você é vidente? - perguntou - Como descobriu que passei a noite com ele?

– Seu pescoço todo roxo talvez tenha te entregado, podia te acordado o menino pelo menos né.

– Aish, ele foi embora ontem mesmo - falou triste - Nem pra ficar lá quando eu acordasse.

– Relaxa vocês ainda vão dormir muitas vezes juntos

– E você?

– O que tem eu?

– Quando vai dormir com alguém?

– Me perguntei a mesma coisa – Jisung falou entrando na cozinha - Boa tarde gatos

– Boa tarde - falou e Jisung lhe deu um selinho, tão fofos.

– Precisamos abrir então parem de falar besteira, não vou dormir com ninguém. Adoro dormir sozinho

Esperei os dois saírem da cozinha e fui fazer os aperitivos do café, fiz uma grande quantidade para uma encomenda, como os meninos estavam ocupados e Huang Renjun tem preguiça de contratar alguém tive que levar até o local aonde pediu.

Peguei os cappuccino e os bolinhos e outros doces e coloquei na moto de entrega. Vesti uma capa de chuva e o capacete, pilotei até o local. Bati na porta e pra minha surpresa quem atendeu foi o Mark.

– Oi

– Foi aqui que pediram isso? - apontei pra encomenda

– Ah, é sim. - sorriu - Vou buscar o dinheiro, espera ai.

Dei sua encomenda e fiquei ali esperando ele voltar, e ele logo voltou com um lindo sorriso no rosto. Ele é fofo

– Aqui - me entregou o dinheiro - A chuva aumentou

– Sim, odeio andar na moto com o tempo assim.

– Entra um pouco, não fica na chuva - me puxou para dentro - Você pode ficar resfriado

– Eu preciso voltar para o trabalho.

– Esta chovendo muito Donghyuck, fica um pouco até a chuva diminuir pelo menos.

Assenti e entrei, Billy apareceu e correu até onde eu estava.

– Acho que perdi meu cachorro pra você - fez bico - Nem quando eu chego em casa ele fica tão feliz

– Ele é um amor - falei enquanto fazia carinho na barriga do cachorrinho

Mark pelo visto receberia visita, ou iria comer tudo aquilo sozinho.

Dear No One - Markhyuck Onde histórias criam vida. Descubra agora