05 | a esperança

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Capítulo 05.
"A Esperança".

"A Esperança"

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Miranda

Meu peito sobe e desce com descontrole, estou tão fraca que, mesmo de joelhos, preciso colocar as mãos no chão para poder me apoiar.

O que aconteceu?

Eu simplesmente explodi o verdugo, sendo que não havia nenhum explosivo na flecha.

Não tenho tempo para poder me questionar, os verdugos vem lentamente em minha direção, levantando suas caudas com os ferrões pontudos.

Minha respiração oscila, fecho os olhos apenas esperando minha morte.

Um vento bate forte no meu rosto, meu coração se acalma, como se eu não estivesse mais no labirinto.

Uma mão toca sobre a minha, visualizo um garotinho, com o rosto turvo, sentado em uma mesa com o corpo próximo ao meu.

"Você é poderosa, sabe que é por isso que recebe tratamento diferente de nós".

Ele diz baixinho, como se tivesse medo de que o escutassem.

"Tenho medo do que nos espera quando sairmos daqui, queria poder estar ao seu lado sempre".

"Você não precisa de mim. Sabe o que fazer quando estiver em perigo. É só usar sua força ou uma flecha".

Abro os olhos em um espasmo. Minhas mãos ensanguentadas e trêmulas apanham as flechas com total desespero, em seguida, coloco-as no meu aljava, deixando apenas uma sobre o arco.

Miro no verdugo mais próximo, tento lembrar de onde acertei, poderia ser o ponto fraco do monstro, mas pelo nervosismo, não consigo.

Solto a flecha suja de sangue após respirar fundo. E surpreendentemente, o verdugo explode, jorrando uma gosma preta por todos os lados.

Os outros parecem entrar em alerta e correm em minha direção. Fico em pé, com Minho ainda desacordado atrás de mim.

Com uma rapidez desconhecida por mim, acerto as flechas em todos os verdugos que corriam famintos pela nossa morte. As explosões fazem meus ouvidos doerem, mas mesmo assim, não paro.

Quando acerto o último verdugo, caio novamente de joelhos tentando recompor meu fôlego, tudo em mim dói, em especial, meu peito.

A dor é tão fina como se estar perto dos verdugos interferisse. Inspiro e respiro buscando desesperadamente por ar.

Observo minha mão direita, repleta de sangue. Rasgo uma parte da minha blusa para amarrar ali e estancar o líquido ardente. Ao cobrir, coloco as mãos sobre os joelhos, para poder me acalmar.

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⏰ Última atualização: Jul 08 ⏰

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