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Aline Gonçalves.

_ Aline.

_hm_resmungo.

_vamos_falou.

Olho para frente, e tayller não está do meu lado.

_ Sairemos daqui a pouco_falou tayller, olho para o lado, ele está com uma roupa toda preta, uma calça social e um terno com uma gravata azul-escuro, esse homem vai me enlouquecer.

_ Certo._falei me levanto, vou até meu guarda-roupa, pego um vestido preto com as alças finas, muito bonito aliás

Vou até o banheiro, ligo o chuveiro.

_ Não demore muito_falou tayller, olho para o lado e vejo uma figura grande na porta.

Puta merda, não fechei a porta, ainda bem que o box não é transparente.

_viu_falei.

_ Bom, quando chegar lá nada de me desrespeitar, se não_falou.

_ Se não o que, vai me bater?_perguntei com sarcasmo.

_sim, vou bate tanto na sua bunda, que você vai fica sem conseguir andar._falou.

Um arrepio passou pelo meu corpo, tenho certeza que tô toda vermelha.

Desligo o chuveiro e pego a toalha, abri o box e tayller tá escorado na porta, com a cabeça baixa.

_vou pegar sua mala e levar la para baixo_falou olhando para mim, seu olhar desceu pelo meu corpo me causando arrepio.

Seu olhar volta para o meu rosto e ele sair.

Visto minha roupa e vou até a minha mala.

Passo pelo corredor e vejo uma porta grande, nunca reparei que tinha ela ali, coloco a mão na maçaneta da porta e entro.

Pelo que vejo é um escritório, aliás muito grande, vou até a mesa, me sento na cadeira de couro.

Olho para baixo da mesa, tem três gavetas, uma delas tem tranca, estico meu braço para abrir uma delas.

_ Quem deixou você entrar aqui?.

_ Que susto!_falei colocando a mão em cima do peito.

_ Eu ti fiz uma pergunta._falou ele olhando para mim, ele tava diferente, seus olhos, não tinha um brilho que nem antes, só escuridão.

_e-eu só vim dá uma olhada_falei.

_ Saia daqui agora!_falou gritando, o que deu nesse homem?.

Fico paralisada sem saber o que fazer, sua mão grande vai até meu braço e me puxa para fora do escritório.

_ Me solta!_falei gritando.

Continuou calado, abriu a porta e me jogou no chão.

Eu sabia que ele não era diferente do meu pai.

Me levanto e saio puxando minha mala em direção às escadas.

Não posso chorar na frente dele, ele não merece nem uma lágrima minha, como pude pensar que ele era diferente?, não sei, mas fui uma tola mesmo em acha isso.

Me sento no sofá.

Tayller passa por mim e pegar minha mala, sem dá uma palavra, agradeço por isso.

Sigo ele até um carro, e entro.

Horas depois.

Passei a viagem todo calada e ele também, às vezes eu pegava ele me olhando, mas não me importava.

Ódio virou Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora