Dirigi o carro com pressa pelas ruas da cidade, o coração apertado de medo desde que recebi a ligação desesperada de Cassie. Ela estava assustada com a febre da bebê e eu tentei acalmá-la pelo telefone.
Eu também estava morrendo de medo, Hope chorava como eu nunca vi antes. Mas Cassie já estava desesperada, então eu deveria ser a pessoa que acalmaria ela e cuidaria da nossa filha, pois Cassie já estava em um estado de choque emocional.
Ao chegarmos, estacionei o carro rapidamente, peguei a pequena Hope chorosa de seu acento e fomos para dentro. No balcão da recepção, uma equipe de enfermeiras já nos esperava, prontas para nos ajudar. Uma delas, com um sorriso gentil e calmante, nos conduziu até o setor de pediatria.
— Vamos cuidar dela, senhor Jack. Por favor, me acompanhem — a enfermeira disse, nos guiando por corredores silenciosos até um quarto onde Hope seria examinada.
Quando chegamos na sala, um médico se apresentou e, com as enfermeiras, colocaram Hope em uma cama e começaram a fazer alguns exames nela.
Eu e Cassie nos sentamos em uma cadeira que tinha ali no quarto, enquanto eu segurava a mão dela com firmeza, tentando transmitir confiança e tranquilidade enquanto esperávamos ansiosamente pelos resultados dos exames. Cassie estava pálida, seus olhos marejados de preocupação, a outra mão estava branca de tanto apertar a calça.
Finalmente, o médico nos chamou para perto, Cassie praticamente voou para estar do lado da bebê, que estava dormindo tranquilamente agora enquanto havia uma agulha em seu bracinho. Eu me posicionei atrás de Cassie e coloquei uma mão em seu ombro. Ver meu bebê daquele jeito quebrou meu coração, não poderia nem imaginar como ela deveria estar se sentindo.
— Bom, temos alguns resultados. Hope está com dor de ouvido devido a uma inflamação. Nada grave, mas vamos precisar tratá-la com alguns medicamentos e mantê-la aqui sob observação esta noite para garantir que esteja tudo bem.
Cassie colocou sua mão sobre a minha e apertou, ainda preocupada.
— Ela vai ficar bem, certo? Não é nada muito grave?
O médico sorriu gentilmente enquanto olhava de Hope para nós.
— Absolutamente, senhora. Essas coisas acontecem com crianças pequenas. Ela vai se recuperar logo. Estamos cuidando muito bem dela. Ela está dormindo agora, pois demos uma pequena dose de sedativo para ser mais fácil colocar o soro. Mas logo ela estará acordada.
Eu passei meu outro braço pela cintura de Cassie involuntariamente, tentando confortá-la.
— Vai ficar tudo bem, querida. Ela está nas melhores mãos.
O médico e as enfermeiras saem do quarto para nos deixar mais a vontade. Cassie se afasta de mim sem dizer nada. Ela vai até o outro lado da cama, puxa uma cadeira e se senta bem perto de Hope e começar a passar a mão pelos cachinhos loiros.
Durante a noite, cochilei no sofá ao lado da cama de Hope, só para acordar com um leve ruído. Cassie estava de pé ao lado do berço, olhando para Hope com uma expressão de amor e preocupação profunda. Eu me levantei silenciosamente e me aproximei dela.
— Você acha que sou uma mãe ruim por não perceber antes? — sussurrou Cassie, mantendo os olhos fixos na nossa filha.
Coloquei uma mão gentil em seu ombro e a virei para encará-la.
— Não, Cassie. Você é uma mãe incrível. Não existe uma forma de fazer isso perfeitamente. Você está fazendo tudo o que pode por ela.
Cassie olhou para mim com olhos marejados.
— Eu só quero que ela esteja bem. Não posso nem imaginar o que...
Eu a abracei com ternura, sua respiração pesada deixa meu coração partido. Não quero que ela se sinta culpada, isso é normal de acontecer. Mas, como a ótima mãe que ela é, pensa que fez alguma coisa de errado. Não fez.
— Nós vamos passar por isso juntos, Cassie. Sempre estaremos aqui para ela. Eu sempre estarei aqui para o que você e Hope precisarem. Sempre poderão contar comigo. Para tudo.
Ela se afastou um pouco de mim, encontrando meus olhos. Em meio a toda preocupação, sinto que nasceu conexão profunda entre nós. Nós dois faríamos de tudo por nossa filha. E mesmo que Cassie não saiba, eu faria de tudo por ela também. Segurei o rosto de Cassie suavemente, passando os dedos suavemente por sua face. Seus olhos descem para minha boca e se demoram lá, eu também olho para seus lábios rosados e macios. Sem perceber, nos aproximamos demais, nossos rostos estão muito perto.
Quando Cassie percebe isso, ela se afasta de forma abrupta e vai para o outro lado da cama novamente. Decido não comentar sobre isso agora. Em algum momento mais oportuno, irei falar sobre isso com ela.
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Olá queridos leitores!! Voltei finalmente. Espero que gostem do capítulo. Curtam e comentem o que estão achando. Já estamos chegando em 21K e talvez quando chegarmos eu posto mais um capítulo. Então vamos ler bastante em!!
Beijos 💋
Cora
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Grávida do viúvo
RomanceCassie. Sempre fui independente. Saí de casa muito cedo, pois meus pais não eram lá os melhores exemplos a serem seguidos. Eu e minha amiga Mia dividimos um apartamento minúsculo e trabalhávamos muito para tentar sobreviver, porém, nada estava indo...