Capítulo 7

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Posso dizer o ano que passou foi um tanto desafiador para mim

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Posso dizer o ano que passou foi um tanto desafiador para mim. Depois do acontecimento com aquela mulher - que não gosto nem de lembrar o nome - me tornei ainda mais fechado.

Me recusava a sair de casa, ia somente para o trabalho, e por muitas vezes trabalhava online. Porém, minha família não gostou nem um pouco dessa minha nova vida e decidiram intervir.

Estou muito agradecido hoje, pois isso me fez perceber que minha vida não tinha acabado. Por muito tempo me culpei pela perda da minha mulher e filho, mas percebi que naquela época eu era apenas uma pessoa apaixonada pelo trabalho e a morte deles não foi minha culpa.

Sempre irei amar eles, estariam para sempre marcados em minha vida, mas estava na hora de começar uma nova vida.

Comecei a aproveitar mais o meu tempo, todo fim de semana fazíamos um programa em família e eu saia mais vezes e até fiz amizades novas.

O trabalho também estava indo muito bem, os hotéis cresceram mais e começamos novos projetos em diversas novas cidades.

E falando em trabalho, hoje estive a manhã inteira no meu escritório na empresa, concentrado nos novos projetos que nem percebi que não tinha comido nada, até meu estômago roncar e pedir por comida.

Lembro-me que minha mãe havia me recomendado uma cafeteria que ficava a alguns quarteirões daqui da empresa. Ela disse que era um ligar aconchegante e servia uma comida maravilhosa. Decido ver por mim mesmo e ir até lá, como é perto daqui vou a pé.

Quando chego lá, percebo que é um lugar pequeno, mas realmente aconchegante. Quando passo pela porta, vejo que não tem muitas pessoas, então decido ir até o balcão para fazer meu pedido. Alguns minutos se passam, mas ninguém vem me atender, e quando estou prestes a chamar alguém, uma porta atrás do balcão se abre. E a pessoa que sai de lá de dentro faz o meu mundo parar.

Cassie sai passa pela porta com um sorriso de orelha a orelha, mas ela para derrepente e o sorriso cai assim que seus olhos se conectam com os meus. Não consigo desviar o olhar por alguns instantes, porém o balbuciar de um bebê me faz descer o olhar até a coisinha rosa e agitada em seu colo. E nesse momento tudo fica estático.

Meu coração para de bater, meus pulmões param de funcionar e, agradeço a Deus por estar sentado, pois minhas pernas perdem a força na hora.

Lembro-me que alguns dias atrás, ironicamente minha mãe quis me mostrar o álbum de fotos que ela montou de quando eu era criança, onde tinha fotos desde o momento em que eu nasci até alguns anos depois.

Parecendo sentir a tensão no ambiente, a bebê para de falar e vira a cabeça, que estava em cima do ombro de cassie e olhando em direção à porta, para o lado. Me dando a chance de ver melhor seu rostinho.

E nada me prepara para a sensação de ver meu mundo explodir em mil pedacinhos. Aquela bebê era idêntica a mim, os cabelinhos loiros e os olhos.

Cassie parece sair do estupor e imediatamente volta correndo para a porta, batendo-a com força.

O som me transporta para um ano atrás, no dia em que ela foi até minha empresa me dizer que estava esperando um filho meu.

Lembranças de como eu a tratei inundam a minha mente. Suas exatas palavras, dizendo que um dia eu iria me arrepender, e eu disse que isso nunca iria acontecer.

Que grande erro eu cometi. E derrepende a realização cai sobre mim.

Eu tinha uma filha! Com certeza aquela bebê era minha filha, não teria como ela se parecer tanto comigo se não fosse.

Eu preciso ir atrás delas e concertar isso.

Levanto imediatamente, procurando a entrada para passar do outro lado do balcão. Quando a encontro começou a correr até lá. Mas do nada, uma mulher entra na minha frente.

— O senhor não pode entrar aqui.

— Eu preciso encontrar uma pessoa... — digo, tentando desviar dela, mas ela continua me barrando.

— Sinto muito, mas não tem permissão para entrar.

— Olha só, vai ser rápido e...

— Já disse que não pode! Por favor senhor, se retire ou irei chamar a policia.

— Tudo bem. Tudo bem.

Passo a mão nervosamente pelo cabelo e decido sair.

Mas irei voltar. Irei voltar e recuperar minha filha, a filha que rejeitei um dia. Porém irei fazer se tudo ao meu alcance para poder te-lá na minha vida.

**

Olá queridos leitores! Voltei com mais um capítulo!

Esse está um pouco curto, pois é apenas para contextualizar o capítulo anterior e mostrar como o Jack evoluiu nesse ano.

Estou amando esse encontro!!! E vocês? Me contem aqui.

Comentem e curtam bastante que ajuda muito.

E vão lá no meu livro de avisos que sempre sstou postando coisas novas sobre a história.

Beijos 💋
Cora

Grávida do viúvoOnde histórias criam vida. Descubra agora