So Hing School★Hazel Callahan★

um... dois... três... BOMBA!

— Uma bomba Hazel? Tá louca!? Quer fazer um terrorismo na mansão do Jeff!?— PJ questiona quando Hazel conta para ela e Josie o plano de Elle.

A mesma faz um biquinho e da de ombros.

— Aonde vai arranjar uma bomba?— Josie pergunta encarando a morena.

— Eu faço bombas.— Hazel fala simples e PJ e Josie a encaram incrédulas.

— Você faz bombas!?— elas perguntam juntas.

— Desde quando?

— Ah uns...

— Tá, tanto faz. Quando vamos fazer isso?— PJ pergunta.

— Na noite de quarta, Eleanor vai conseguir nossas autorizações para a suposta"festa do pijama".— Hazel fala fazendo aspas com as mãos.

— Eu disse que a traição daria certo.— PJ fala confiante e da uma piscadela exagerada para as amigas.

— Tá com conjuntivite?— Josie provoca e ela a mostra o dedo do meio.

[...]

Na quarta a noite Britney conseguiu uma van preta para elas irem até a casa de Jeff. Todas saíram do colégio com o motorista de Eleanor, na casa dela, depois que todos os empregados foram dormir, todas saíram com a van.

— Chegamos meninas.— Josie diz parando a van.

PJ abre a porta da van e sorri.

— Vamos lá garotas.

Todas saem da van correndo. Hazel vai até o carro e começa a colocar a bomba lá. Elle pega um taco de golfe e quebra o vidro do carro, Hazel a olha confusa.

— Tá fazendo o que?

— Destruindo.

— Daqui uns minutos isso aqui vai virar poeira Elle.

— É só pra descontar a raiva.— Hazel ri fraco e Elle sorri.

— Essas meninas estão realmente bravas.— PJ diz a Josie enquanto olhavam Eleanor e Britney quebrando os vasos do jardim com tacos de golfe.

— Poisé, elas vão derrubar essa casa.— a mesma olha para a van e vê Isabel.— Vou ir vigiar com a Isabel.

— Vai lá leoa.— PJ fala e Josie a olha com as sobrancelhas franzidas, negando com a cabeça a fala da amiga.

Hazel estava programando a bomba no carro e conecta um fio.

— 15 minutos? Acho que dá.— e então a contagem começa de 15 segundos.— Aí merda. Merda merda merda.— murmura a mesma tentando sair debaixo do carro, batendo a cabeça com tudo.

— Hazel!— Eleanor a chama e se abaixa.— Deu certo?

— VAI EXPLODIR!— grita a mesma conseguindo sair do carro e puxando Elle juntamente dela.— VAI EXPLODIR GENTE!— ela grita correndo com Eleanor.

— Wow galera vai explod...

E então, explode. Hazel se abaixa junto com Eleanor

— Puta merda.— PJ fala.— VAMOS GENTE PRA VAN!— grita e todas correm para a van.

— Aquilo foi...

— Incrível!— Eleanor exclama transbordando felicidade, interrompendo Britney.

— Eu ia dizer maluco, mas também serve.— a morena dá de ombros.

[...]

Hazel Callahan

Acordei no meio da noite, olho para o lado e vejo as meninas dormindo mas não vejo Eleanor. Me levanto sonolenta e saio do quarto, desço as escadas e vou na cozinha, mas ela não estava lá, então vou no banheiro mas também não acho ela. Suspiro e olho pela janela enorme da sala e vejo ela na área da piscina. Vou até lá e me aproximo.

— Oi.— digo e me sento ao seu lado.

— Oi.— ela responde assim que me olha.

Ficamos em silêncio, eu odeio silêncio, então fui obrigada a dizer qualquer coisa que viesse na minha cabeça.

— Sua casa é muito...bonita. Digo, a decoração é bem, moderna e...

A loira ri fraco e eu a olho.

— Obrigada.— ela fala.

— Pela casa?

— Por me ajudar.— diz me olhando. Acho que é a primeira vez que temos um contato visual tão longo.

— Ah...eu...de nada. Sabe, eu acho que falta essa... solidariedade feminina, no nosso colégio e...

Ela ri e eu paro de falar sorrindo envergonhada e confusa.

— Por que sempre fala rápido?— ela questiona olhando fixamente para meus olhos.

— Hm...porque, sei lá acho que é...— da uma desculpa Hazel!— mania?

Ela ri novamente. Meu Deus ela deve me achar uma idiota.

— Eu gosto.— aí.meu.deus.

Acho que vou desmaiar, cair dura na piscina e morrer afogada.

— Tudo bem?— ela pergunta ao notar o meu desespero nítido.

Eu balanço a cabeça exageradamente em sinal positivo enquanto sorrio, provavelmente, também de uma forma exagerada.

— Acho melhor a gente voltar. Tá esfriando.— ela fala se levantando. Olho para cima e vejo a mão da mesma estendida.

Se for um sonho eu vou realmente ficar triste. Seguro a mão dela que tem a temperatura morna, diferente da minha que parece uma pedra de gelo, me apoio nela e me levanto. Sorrio e a loira retribui gentilmente. Ah Deus, por que ela é tão perfeita!?

— Vem.— ela fala caminhando para dentro da casa. Eu vou logo atrás dela.