Amor do Destino

18. Jantamos juntas

Quando bati na porta vi que ela estava com o mesmo pijama da noite anterior e corei na mesma hora com as lembranças. Ela pegou minha mão e me trouxe para dentro, depositou um beijo tímido em minha bochecha corada e se ofereceu para guardar minha mochila.

Antes que Fay pudesse voltar, me dirigi à cozinha e ajudei a preparar o jantar, era a primeira vez que fazia coisas de casal! Nesse quesito Fay era mais experiente e estremeci em pensar que ela já esteve com outra.

Jantamos juntas, ela continuava sem jeito, estava ruborizada e desviava do meu olhar. Apesar de já estar de pijamas ela disse que iria tomar um banho, de novo.

Droga! Não consigo ficar perto da Yokel sem lembrar do meu sonho, do seio branco exposto, de seu mamilo rosa, dos seus lábios úmidos. A cada olhar eu sentia uma corrente de eletricidade percorrer meu corpo, só de estar com ela meus pensamentos estavam impuros e sedentos.Não era possível que só eu queria agarrar ela e ter para mim naquele momento. Ela comia inocentemente, sequer passava o mesmo em sua mente. Eu preciso me controlar.

__Vou tomar um banho! - Yokel olhava curiosa pela ideia repentina de Faye.

__ Tudo bem, eu te espero para a sobremesa.

Dei uma arrumada em tudo antes que ela saísse do banho e fui para a sala de estar, esperar por ela. Apesar de estar no seus 36 anos, sua aparência me dizia que tinha 30 anos, ela agia como uma menina jovem apaixonada, meus planos estavam dando certo.

Ela vinha na minha direção, e mesmo de pijama ela era atraente, era muito fofa e sexy.

__Demorei?

__Não, foi rápido até, se demorasse mais eu ia lá ver se você estava bem.

__Vou voltar para lá. - me disse com um sorriso malicioso.

__Pare de me seduzir senhora Fay e venha aqui, vamos ver um filme.

Coloquei um filme de romance, ela se sentou do meu lado, e como fazia frio me abraçou e ficou encostada em mim. Deitou no meu colo, aproveitei para cheirar seus cabelos ondulados dos quais eu tive tanta vontade de sentir, a primeira coisa que tinha reparado nela foram seus cabelos, que agora ela deixara crescer.

Ela quase dormiu com meu cafuné, então voltou a se levantar e deitar no meu ombro, disse a ela que não voltaria para casa naquela noite e que ficaria na companhia dela, ao lhe dizer isso ela suspirou fundo e me deu um beijo sonolento no rosto, ficou quieta por um momento e dormiu. Era tão aconchegante, foi a primeira vez que dormimos abraçadas.