50. Dança do ventre

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Fayeda desceu as escadas de roupão para levar Yokel para cima e não a encontrou. Foi em direção ao banheiro e a viu nua enquanto massageava seu corpo. Ela engoliu em seco e fingiu não ter visto, fechou a porta com calma e bateu.

__Você está passando as férias aí?

__Eu estou tomando meu banho, mas já estou saindo.

__Você pode vir para o quarto?

Yokel sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Fayeda pediu para encontrá-la em seu quarto. Ela sabia que teriam uma noite de amor intensa. Ela saiu o mais depressa possível para seu quarto e encontrou Fayeda com sua roupa íntima sexy.

__Você gostou? É para você.

Seu corpo já estava estimulado com a visão que tinha. Fayeda vestia uma lingerie que valorizava seus belos seios, sua calcinha de renda era delicada e se prendia à meia calça preta. Estava de salto alto apoiada em sua penteadeira.

Ela se levantou e puxou Yokel pela mão, a trouxe à beirada da cama e a fez sentar. Pegou suas mãos pequenas e fez com que Yokel apertasse seus seios. Fazia sons de gemido para excitar sua noiva.

As mãos foram conduzidas para seu abdômen definido e seus dedos magros percorriam cada linha de seus músculos. Extasiada com a visão, a menina lhe beijou o abdômen com vontade. Fayeda puxava sua cabeça contra seu corpo para que Yokel continuasse o contato, ela tinha um ponto sensível em seu abdômen e estava molhada com os beijos curtos e sensuais da mais nova. Yokel olhou para ela e fez menção de retirar sua calcinha, mas ela a impediu.

__Você tem que aprender a ser paciente meu amor. Você verá que quanto maior a espera, melhor o resultado, uhn?

__Você não sabe o quanto eu te esperei.

__Você pode esperar mais um pouco. Hoje sou eu quem manda! - sorriu maliciosamente e empurrou Yokel para se encostar nos travesseiros na cabeceira da cama.

Ela retirou a roupa de Yokel calmamente e se deleitou com o que viu. O corpo pequeno, a pele clara, o rubor em seu rosto. Seus seios firmes, seu abdômen delicado e com a respiração rápida. Ela retirou sua calcinha e a deixou nua na cama. Yokel estava confusa.

Fayeda colocou uma música, arrastou uma cadeira para o meio do quarto e iniciava sua dança sensual para Yokel. Era sua prometida dança do ventre. Sabia que sua noiva era fissurada em seu corpo, ela queria vê-la com desejo, nua e indefesa na cama. Ela balançava seu quadril para os lados, acariciava sua perna inclinada enquanto fazia movimentos com o abdômen. Ela via satisfeita Yokel apertando os lençóis com desejo, seus olhos estavam negros e brilhantes.

Erguia seus dois braços para o alto, dançava descendo suas mãos pelo corpo. Tremia seus quadris num movimento sensual que deixava Yokel boquiaberta. Foi até ela e a puxou para a beira da cama novamente. Rebolava muito próxima de seu rosto, mas não deixava ela lhe tocar.

Seus movimentos haviam mudado de dança do ventre para uma mais sensual. Yokel respirava com dificuldade ao ver seu abdômen e seu quadril dançar como se ela estivesse entre as pernas de Yokel. Fayeda se movimentava devagar e sorria maliciosamente.

Num impulso Yokel a agarrou, o contato do seu corpo nu e quente a fez estremecer. Ela soltou os braços da mais nova enquanto recuperava o fôlego. Ela estava sedenta de desejo, seu corpo já reclamava da falta de contato, mas queria prolongar a excitação que sentia e provocar sua noiva. Fez com que Yokel se sentasse novamente. Ela foi até a cadeira e sentou.

Retirou seu sutiã e jogou em Yokel, que o apertava com tesão. Ela também retirou sua calcinha, ficando apenas com a meia calça. Jogou sua calcinha em Yokel que agora a cheirava apertando os olhos, e em um suspiro tratou de encontrar o fundo da peça íntima já úmida e lambeu devagar enquanto olhava para Fayeda. Esta sentiu seu rosto ruborizar, Yokel estava a desestabilizando.

Respirou fundo e ergueu uma perna na cadeira. Deixou que ela visse seu sexo molhado e inchado. Passou os dedos lentamente enquanto olhava nos olhos dela.

__Então você gosta disso? Sua safada! - Yokel nem conseguia responder, ela já estava nervosa de tanta excitação.

Seu pequeno corpo tremia, ela também abriu as pernas para a mulher ver como ela estava lubrificada, sua intimidade brilhava. Fayeda sentia que iria chegar ao prazer somente de vê-la daquela forma. Yokel também levou a mão para sua intimidade que doía, ela não suportava mais somente ver a mulher a sua frente. Com essa imagem, Fayeda chegava ao orgasmo. Ainda se recuperando, ela levantou depressa para tirar a mão de Yokel dali.

A subiu na cama sem deixar sua intimidade se tocar. Segurou o rosto de Yokel e lhe deu um beijo, ambas não conseguiram sustentar o beijo por muito tempo pois precisavam respirar com seus corações batendo rápido.

Fayeda já não aguentava mais fazer aquele jogo e beijava o colo de Yokel com seus lábios molhados arrancando suspiros da mais nova. Agora parava em seus seios os massageando. Yokel ameaçava voltar sua mão para sua intimidade que latejava de desejo, mas Fayeda a segurou novamente. Não deixaria a menina se satisfazer sozinha. Ela é quem faria isso.

Vendo que já tinha a torturado suficiente, ela desceu até a vulva encharcada de Yokel e sentiu seu cheiro, assoprou seu clitóris já vermelho e pulsando. Yokel gemeu com a sensação, Fayeda continuava soprando até que o cheiro de sua intimidade a distraiu. A essência já fazia seu efeito.

Fayeda estava com dificuldade de continuar, sentia pressão em seu clitóris, ela sabia que logo sentiria mais uma vez o prazer lhe invadir. Assim, ela beijou com força a intimidade de Yokel, ela parou por alguns segundos pois gozava novamente. Beijou com mais desejo até Yokel estremecer seu corpo.

Fayeda se levantou para olhar para Yokel, a menina tinha feito de propósito e sorria para Fayeda enquanto o suor lhe escorria da testa. Yokel a jogou na cama e subiu por cima dela. Seu abdômen estava todo molhado pelo contato do corpo de Yokel e ainda respirava com dificuldade. A mais nova mordeu seu seio, passou a mão em seu abdômen e descia em direção ao seu sexo.

Brincava com a língua enquanto via sua entrada úmida se contrair, Yokel não pensou duas vezes para inserir seus dedos naquela parte quente de Fayeda. Ela gemia alto, já tinha perdido o controle quando teve um squirt que foi parar no rosto de Yokel. Ela se levantou com seu rosto molhado, o líquido escorria em seu pescoço para seus seios.

__É assim que eu gosto de te ver! Senhora Fayeda.

Ela ainda tinha os olhos fechados de tanto prazer, mas olhou para Yokel que estava toda molhada e sorridente, e implorou por mais. Segurou sua nuca, lhe deu um beijo na boca e empurrou sua cabeça para baixo novamente. Fayeda estava sedenta pelo toque de Yokel.

A menina a lambia como um picolé, sua língua era macia e firme, não demorou até Fayeda apertar seu quadril contra sua boca, se satisfazendo novamente. Yokel estava realizada com a cena, ela estava totalmente entregue, e hoje ela tinha presenciado algo novo em sua mulher, seu prazer foi tanto que jorrou pela cama e em seu corpo.

Fayeda ainda inebriada pela sensação de prazer, tomava seu copo de água para se recuperar. Yokel a olhava admirada, aquela mulher quase a matou de desejo. Seu olhar intenso tinha voltado, ela sabia que agora era sua vez de sofrer de novo, dessa vez seria satisfeita. Fayeda ainda estava trêmula enquanto tocava seu queixo para um beijo. Yokel percebeu, segurou sua mão e a beijou.

__Eu posso esperar, eu aprendi minha lição, senhora.

A mais velha sorriu, estava exausta. Pretendia dar prazer a sua noiva, mas seu próprio corpo não a deixava, ela queria tanto Yokel que era impossível se concentrar.

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